Lá nos tempos antigos viveu José, homem simples e rústico, que habitava em cabanas.
Não fazia nada de mal; também não queria aprender, pois, para ele, o mundo não era vasto.
Vivia nas cercanias de seu lar, caçava e pescava para sobreviver.
Alma pura, ainda não burilada pelos conhecimentos e pelos necessários relacionamentos desta Terra.
Antes, ele vivera num planeta não muito distante da Terra, onde as cores eram suaves e a vida tranquila.
Mas José precisava reencarnar na Terra e começar numa vida simples, para ir descobrindo novos e mais complexos sabores.
José desencarnou com idade já avançada. Partiu e adormeceu do outro lado, mas pressentia que existia algo a mais a ser provado.
Conviveu com pessoas desconhecidas — e algumas conhecidas — do outro lado. Gostou.
Um dia, José voltou, agora como Adelaide, para vivenciar uma nova experiência.
E Adelaide, que fora José, que viera de outro planeta, gerou seu primeiro filho, o segundo e o terceiro.
Conheceu amiúde os mistérios do amor material.
Feliz ficou, e um dia partiu em meio a febres e delírios.
Retornou à pátria espiritual e viu que seu universo crescera mais e mais.
Pessoas — mais pessoas — agora participavam do seu amor.
Amava mais, mas encontrou também alguns desafetos.
E agora? Era preciso experimentar algo diferente.
E aí, um dia, num ambiente propício, Adelaide voltou como Ayrton.
E Ayrton viveu, aprendeu música e gostou.
E assim compôs lindas melodias que ficaram marcadas para a eternidade.
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