Ageless é atitude: o luxo de ser atemporal em um mundo obcecado pela juventude

Ageless é atitude: o luxo de ser atemporal em um mundo obcecado pela juventude
Autor Andrea Pavlo - [email protected]
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Eu não pareço estar à beira dos 50 anos. Eu sou — e pareço!
Tenho dores nas costas o tempo todo, meu estômago já não metaboliza certos alimentos e minha cabeça… ah, que saudades da minha excelente e famosa memória.

Mas eu sou jovem. Como a maioria das pessoas.
Penso para frente, sempre. Eu sei as gírias do momento, adoro moda (o que me mantém próxima das tendências) e sou gorda — o que faz com que as rugas demorem mais a aparecer — com um plus de genética: meu pai, aos 78, ainda é só grisalho!

Então sim, eu tenho lugar de fala.
E sempre acreditei que a idade está na cabeça — pelo menos na nossa. Mas… e o mundo? Os “formadores de opinião”? A indústria da beleza?
 

?? A indústria da beleza e a obsessão pela juventude

Ah, chegamos num ponto importante: a indústria.
No final das contas, tudo é movido por metas, por faturamento.
A obsessão pela juventude não nasceu do nada. Somos ensinadas a nos comparar. A nos diminuirmos por tudo — corpo, gordura, altura, peso, e claro, idade.

Atrizes como Drew Barrymore, hoje uma mulher 50+, decidiram não usar nada — nem botox. Outras, como Xuxa no Brasil, também seguem esse caminho.
Mas o que elas aguentam de críticas não está no gibi (entregando a idade com a metáfora).

E veja: isso não tem a ver com idade, tem a ver com aceitação.
E para a indústria, uma mulher que se aceita é uma consumidora a menos.
Um risco para um mercado que só em 2024 faturou mais de 650 bilhões de dólares.

Entende?
Se uma celebridade do calibre da Drew decide envelhecer naturalmente, muitas mulheres seguem o exemplo.
Então, bora criticar.
Bora chamá-la de velha, caída, feia.
Bora fazer com que outras milhares de mulheres leiam esses comentários e corram para a clínica mais próxima.
Bora movimentar a roda e bater 1 trilhão em 2025.

Mas me diga: é mesmo sobre beleza? É mesmo sobre saúde?
Jamais.
 

?? O verdadeiro luxo é a consciência

Quando a gente olha mais de perto, percebe que há forças muito maiores em jogo: poder, dinheiro e validação social.
Mas a beleza real — e o luxo verdadeiro — vêm de outra fonte: consciência.

E antes que alguém pergunte:
“Mas, Andrea, eu amo minha drenagem linfática e meu skincare. Não posso mais?”

Claro que pode.
Pode fazer o que quiser, desde que faça sentido para você.
O que não pode — ou melhor, não deve — é fazer isso pelos outros.
Pela comparação. Pelo medo de não caber em um padrão.

Porque não adianta.
Você pode até fazer o procedimento e se sentir linda, mas 12 minutos depois vai perceber que aquilo não tira a angústia do seu coração.
E talvez o pior: agora você se parece com outras 500 pessoas só no seu quarteirão.
 

?? Ageless é atitude

Tudo é uma questão de consciência e presença.
Fazer o que faz sentido, quando fizer sentido.
Aceitar o tempo, o corpo, o momento que você vive.

Somos seres sociais, sim — mas não precisamos ser escravas de Narciso,
aquele que acha feio o que não é espelho.

O novo luxo é ser atemporal, autêntica e livre.
Ser ageless é atitude — não aparência.

Texto Revisado

foto-autor
Autor Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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