Refleti que mesmo com todo dinheiro do mundo e o avanço da medicina, o sofrimento da doença inexoravelmente pega a todos nós e independe de classe social. Da doença, vem a morte, grande equalizadora de todas as classes sociais. Refleti que devemos nos achegar a Deus, o quanto antes.
É uma ilusão achar que o dinheiro vai evitar a morte. O dinheiro pode dar certo conforto na doença, e às vezes dependendo da doença é preferível morrer do que prolongá-la.
Eu sou ambivalente quanto à eutanásia. Eu rezo todo dia para não ter como prova espiritual, ter de me matar para acabar com um sofrimento físico. Eu rezo a Deus que minha forma de morrer não seja com dor ou sofrimento prolongado, e que eu possa lembrar do nome de narayana quando morrer. O nome de narayana afasta os yamadutas (torturadores do Deus da morte) e atrai os visnudutas (emissários de sri vishnu que leva o falecido para o mundo espiritual sem sofrimento).
No entanto, ver no shopping aqueles idosos doentes cujos currículos eram impecáveis e cujos empregos eram invejados durante o auge da juventude, me fez refletir como o mundo é transitório. Daqui a 10 anos entro na terceira idade, sem aposentadoria, e reflito que será um mundo altamente tecnológico e difícil de se viver. Acho que só com a ajuda de Deus, e desejando a evolução espiritual do próximo, poderá se aliviar o sofrimento da humanidade. Pensar no próximo e ter compaixão. Cada dia é uma batalha espiritual. Hare Krishna!
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