O que é o Princípio da Polaridade
O Kybalion ensina:“Tudo é duplo; tudo tem polos; tudo tem o seu oposto.Em outras palavras,
O semelhante e o dessemelhante são um só;
os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau.”
tudo o que existe contém o seu oposto — e ambos fazem parte da mesma realidade, distinguindo-se apenas pelo grau de vibração.
Por exemplo:
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Calor e frio não são coisas distintas, mas diferentes graus de temperatura.
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Luz e escuridão são graus de luminosidade.
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Amor e ódio são graus de emoção na mesma linha afetiva.
Nada existe sem o seu oposto.
O segredo é compreender que o oposto não é um inimigo, mas a outra face da mesma energia.
Essa percepção muda tudo, pois deixamos a espada de lado e paramos de lutar contra aquilo que, na verdade, é apenas uma parte do nosso ser buscando uma elevação vibratória.
Em vez de lutarmos contra o orgulho, por exemplo, podemos desenvolver a humildade — e assim elevamos a frequência da energia que antes gerava dor e sofrimento em nossa alma.
Esse princípio nos convida ao acolhimento das emoções reprimidas, que se manifestam em nós como angústia, desconforto e outras formas de densidade energética.
São informações psíquicas que pedem transmutação — por meio do perdão, da compreensão, da aceitação.
É isso que Jung chamava de processo de individuação: ouvir o inconsciente, permitir que ele se expresse e integrá-lo a uma nova visão da realidade.
O que odiamos, na verdade, é aquilo que ainda não aceitamos;
o que tememos faz parte daquilo que ainda não compreendemos.
Os nossos medos, em essência, são frutos da ignorância — pois ninguém teme o que conhece; tememos apenas o desconhecido.
O Princípio da Polaridade nos mostra que tudo pode ser movido de um polo a outro, por meio da transmutação:
o ódio pode ser convertido em amor, o medo em coragem, a descrença em confiança, o orgulho em humildade — e assim por diante.
Não devemos lutar contra a escuridão; isso é inútil.
Devemos, sim, acender a luz.
Uma pessoa iluminada é simplesmente alguém que conseguiu acender as luzes do próprio ser.
O ser humano desconhece o seu poder: é como um sol — onde quer que ele olhe, iluminará.
O sol jamais conhecerá a escuridão, no entanto, ela existe e existirá até que esse mesmo sol decida olhá-la de frente.
A sombra só deixa de nos assombrar quando a encaramos com consciência.
O símbolo do Tao já nos mostra que luz e sombra são partes do mesmo todo.
O princípio hermético, em síntese, também afirma o mesmo:
“Os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau.”Tudo faz parte de um mesmo Todo — é o Universo em expansão,
e o ser humano, como parte desse mesmo Universo, também se expande em direção à luz.
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