VAMOS ADAPTAR?

Autor Patricia Vignoli - [email protected]
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Não consigo pensar em outra palavra que explique melhor estes tempos que ADAPTAÇÃO.
Pessoas que como eu estão na faixa dos quarenta nasceram num período onde se plantavam arvores na porta de casa. Eu plantei. Aliás morávamos em casas, me lembro quando foi construído o primeiro prédio aqui do bairro. Não ouvia falar de inundações, mas sim da seca do nordeste, essa sempre existiu. Brincávamos na rua, no verão a “balada” era ficar na rua brincando de bola, e os pais sentados no quintal, papeando com os amigos. Não se surpreendam, mas eu não morava no interior, morava em São Paulo, bairro de Pinheiros, estou aqui até hoje; vaguei, vaguei, mas voltei.
Moro com meu pai que tem 88 anos, este sim viu e sentiu o progresso, a tecnologia e a “evolução” do homem que foi para a lua, inventou a televisão, o computador, o toca discos sem manivela(segundo ele girar a manivela era um saco!), o cd, o ipod, o mp3 agora mp4.
Tudo isto gerado por indústrias, dinheiro, petróleo, poder ter, poder fazer, poder ter poder.
E agora?
Onde foi que perdemos o ritmo?
Será que ainda dá tempo?
Para alterarmos o rumo de destruição do planeta precisamos mudar os nossos hábitos. Precisamos ter no mínimo duas lixeiras em casa, quer dizer no apartamento, que mal tem uma área de serviço, para dividir o lixo, existem algumas em formato X que vc encaixa o saco plástico que é uma graça.Ou melhor, fale com o seu síndico para colocar a coleta seletiva no prédio. Em cada andar ficam duas lixeiras, a orgânica e a reciclável. Depois os rapazes que fazem a coleta se revezam para fazer a divisão (papel, metal,plástico) colocar nas lixeiras maiores que são retiradas pelos compradores deste material, o dinheiro fica para os funcionários.
Muito calor? Alimentos frescos, pouco condimento, chás mornos, abra a janela.
Mosquito? Ascenda um incenso.
Caminhar sim, e sempre que puder, vamos parar de ter pressa!
O tempo não se ganha, se usufrui, se curte...
Estamos tendo a oportunidade de ganhar a simplicidade, a pureza de volta. Aprendendo a pensar no outro, no todo e a exercitar isso.
O que fazer com o papel que homem estressado na tua frente jogou no chão? Pega você. Por que não? Ele ainda não entrou na sintonia, não tem culpa. Vamos fazer a parte de ajudar, de somar, de educar pela atitude.
Estou aqui lendo e pensando o tempo todo, eu faço isso? Senão a minha palavra não tem valor nenhum. É fácil falar, ditar regras, mas tem que dar o exemplo, sempre. Não posso falar em reciclagem e jogar o papel daqui de casa em qualquer lixeira, ele vai p’ra reciclagem, sim!
Mas é muita coisa?
Claro que sim, trabalhamos, temos nossas vidas, contas a pagar, transito, amigos, namorados, família, chefes, e ainda pensar em lavar a latinha de molho na hora de jogar fora não dá?
Dá sim.
Adapte- se.
Vai ser mais fácil comer uma salada de pepino com funcho, uma fatia de pão sírio e abacaxi de sobremesa, rsss...

O efeito dominó, que pode ser para o mal ou para o bem. E somos nós que vamos escolher para que lado a pedra vai tombar.
Vamos assim encontrando pessoas que pensam como nós, criando campos de trabalho, de energia capazes de mudar isso tudo, ampliando a rede de almas a fim de um mundo melhor.

Ah! E quem curte um bom filme aqui vai a minha dica: "UMA VERDADE INCONVENIENTE",David Guggenheim e comandado por Al Gore. Estimulante, renovador!




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Conteúdo desenvolvido por: Patricia Vignoli   
Trabalha com desenvolvimento pessoal holístico e oferece diversas formações como terapeuta floral, cristalogia e arteterapia. Autodidata da psicologia junguiana, participou de grupos de estudos e a partir de então uniu seus conhecimentos e desenvolveu seu próprio método focada nos conceitos, estudos e processos dos arquétipos
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