Perfumeterapia e os Astros

Autor Valeria Trigueiro - [email protected]
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À primeira vista estranhamos quando ouvimos falar em Perfumeterapia. Seria mais um meio de maquiar sintomas, ou se quiserem, "perfumar" a realidade? É natural esta reação quando deparamo-nos com algo desconhecido. Esta é a intenção deste artigo: informar algo que a princípio pode parecer novidade.

A Perfumeterapia não tem a pretensão de intitular-se curativa de doenças ou sintomas. Sua função é cuidar do ser humano através do prazer olfativo. Como isso ocorre? O princípio é o mais simples possível. Trata-se de um ramo da AROMATERAPIA que trabalha através dos instintos, do valor semântico que cada aroma terá para o indivíduo, ou seja, o significado de cada aroma. Por exemplo, ao usar-se um perfume cuja composição leve óleo essencial de canela, em muitas pessoas evocará a memória de festas de Natal, rabanadas na casa dos avós, biscoitos na cozinha protetora de um lar da infância. Entretanto, esta será apenas uma das notas do perfume, que trará em seu "corpo" outras sensações e significados.

Um perfume, por si só, já tem a capacidade de evocar as lembranças mais remotas tanto de pessoas como de locais. Aliado ao estudo dos aromas e feitos através de óleos essenciais da melhor procedência, sem adição de produtos sintéticos - a função de fixador é exercida pelos próprios óleos essenciais de baixa volatilidade - se elaborados com o máximo critério, provocam excelentes resultados.

Não há como equivocar-se. Quando alguém escolhe um aroma é porque gosta dele, e se gosta, é porque resulta em prazer olfativo que irá traduzir-se em bem-estar para quem o usa. De maneira simplificada seria o seguinte caminho: vidro do perfume, sistema olfativo (nariz como canal), o cérebro que através do sistema límbico percebe ativando glândulas do sistema endócrino, que produzem determinados hormônios como endorfina, adrenalina etc, que irão produzir a sensação de prazer.

A idéia de trabalhar com perfumeterapia surgiu da necessidade de atender a um número cada vez maior de pessoas fisicamente distantes. Há algum tempo trabalhamos com aromaterapia, fazendo palestras e oficinas fora do Rio de Janeiro, onde atuamos. Isso gerou uma necessidade de estudarmos uma forma segura de responder as inúmeras mensagens eletrônicas e consultoria via telefone, atendendo o perfil emocional de pessoas com quem tivemos contato pessoal apenas uma vez, ou leram um artigo em revistas, "sites" ou jornais. Como resultado de nossa pesquisa, surgiu a Perfumeterapia através dos Elementos da Natureza, seguindo um critério já sintetizado pela Astrologia. Assim, ocorreu-nos comparar perfis através dos elementos da Natureza: Água, Terra, Fogo e Ar.

Funcionou, não só pela combinação de aromas e emoções, mas porque somado a isso, utilizamos o princípio da complementaridade, que funciona da seguinte maneira: digamos que seu signo seja Áries, cujo elemento é Fogo. Sua forma de expressão é cardinal - aqueles que fazem as coisas acontecerem, têm iniciativa, gostam de começar novos projetos. Trata-se de pessoas yang, extrovertidas, empreendedoras. Você precisaria, no seu dia-a-dia, de um perfume do elemento fogo? A resposta é não, a princípio, pois este você já tem. Na realidade, temos em nossa constituição todos os quatro elementos e dependendo do momento astrológico, um momento emocional. Assim, você irá procurar um elemento que lhe falta naquele AGORA. No exemplo citado, o complemento será Ar. De modo geral, as pessoas deste signo não irão procurar um perfume do elemento que já têm naturalmente. Dizemos "a princípio" pois na vida temos várias fases, e é claro que haverá ocasiões em que este será muito bem vindo.

De qualquer forma, creio que este artigo servirá apenas para dar uma idéia do que podemos fazer com os aromas, já que a astrologia é algo muito mais complexo do que isso. Para falar sobre o assunto com propriedade tive que confirmar aquilo que já intuía com minha amiga astróloga Rita Victoria que me deu uma força, explicando ainda que mesmo essa pessoa de signo de fogo pode não ter muito fogo em seu mapa. Essa parte só consultando mesmo um bom astrólogo para saber. O que não me impede de através do “teste do nariz” ou da leitura das respostas ao meu questionário, podermos chegar lá.
Artigo de minha autoria publicado na Revista Giro Gourmet em 2005.

Texto revisado por Cris



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