A intuição para o tema desta semana veio de um sussurro da Sandra Frota, que navegava entre um blog e outro e logo passou a valer, dando vida ao texto, que devia estar aguardando somente o download astral para agora estar em sua tela e se conectar com V. que está lendo a mensagem.
Percebemos que estamos em sintonia quando o texto flui sem hesitações ou dúvidas, trazendo sempre conceitos amorosos, alegres, simples na essência e na forma. Algo que todos os leitores compreendam e possam assimilar.

Creio que se trate aqui de um convite que nos recomenda - mais uma vez - viver a vida de forma serena e suave, a todo o momento e em todas as situações... como que sugerindo reaprender a seguir os ritmos que se originam no relógio cósmico, regem o roteiro de nossa viagem interestelar a bordo da espaçonave Terra, finalmente em paz com os ciclos da natureza, com os outros reinos, com a noite e o dia, com o alternar-se das estações; os olhos da Alma e os ouvidos do coração bem abertos para aquilo que vem, forte e claro, do nosso interior. Sem as interferências, as pressões materialistas e o calamitoso controle externo que aparentemente regem esta conturbada fase que atravessamos.

Sim, cada um de nós pode buscar e assimilar estes ritmos e todas as informações necessárias para sua viagem sem fim, desde que aprenda a aquietar a mente, a reduzir o movimento incessante dos pensamentos e a ouvir "a voz do silêncio"... quem medita regularmente conhece isso a fundo.
Conscientes também de nossa origem estelar, de nossa linhagem divina, o plano de vôo e o mapa abertos à nossa frente, nada mais nos falta para trilhar a Jornada.
Já nos foi fornecido ao nascer tudo que precisamos e é desnecessário carregar um pesado fardo que somente atrasa nossa caminhada, pois tudo já está à nossa disposição quando estas condições são levadas em conta e respeitadas. A viagem - quando percorrida no rumo e altitude corretos - nos permite vivenciar experiências, intercâmbios, sentimentos e situações que nos tornarão seres humanos melhores, mais confiantes, criativos e realmente felizes.

De dentro brotarão também paz e serenidade, permitindo que o ruído externo, a confusão e o caos aparente não afetem nosso caminhar firme em direção à evolução.
Não precisaremos de líderes, de guias ou de gurus para a tarefa, pois, ao reconhecer e admirar a nossa belíssima unicidade - nossa verdadeira força - estaremos finalmente fazendo tudo valer a pena, dando significado real e palpável à nossa passagem terrestre. Cada um dando sua contribuição peculiar, compartilhando informações e percepções com os outros companheiros de Jornada, realizando no tempo e no movimento certo os compromissos aceitos ao encarnar. Toda tarefa é digna e indispensável dentro do conjunto, seja ela a de um primeiro ministro ou a de um jardineiro, de uma dona de casa ou de uma cantora lírica.

A receita única que cada um de nós representa tem um nome: é o Dom, o presente que somos para nós mesmos e para os outros, desde que... sejamos efetivamente nós mesmos, somente nós mesmos e ninguém mais. Não adianta nos espelharmos no exemplo de um grande avatar ou de um cientista famoso; seguramente eles encontraram e realizaram sua própria missão e desta forma deixaram sua contribuição, seu legado para os que vieram depois.
Essas pessoas viveram seu sonho, livres de normas, procedimentos e crenças, caso contrário não teriam criado novas formas de ser, de viver, de ir em frente... talvez tenham deixado umas mensagens importantes, uma metodologia de base que permite uma evolução permanente, desde que nos livremos de dogmas, de conceitos arcaicos que somente tentam - inutilmente - barrar a Luz da Verdade. Honramos hoje essas pessoas despertas e manifestamos toda nossa força quando nos livramos da dúvida, do medo, do apego, de toda sobrecarga inútil e fazemos bem nossa parte aqui na Terra.

E assim caminha a Humanidade. Não são necessárias guerras, revoluções, movimentos radicais, nada de luta, de sofrimento, de mártires, de heróis.
Basta mudar a nós mesmos, dia após dia. Não precisa lutar árdua e incessantemente, é suficiente que sigamos apenas nosso ritmo, colocando-o em sintonia com o ritmo da Terra, do Sol, da Lua, da Galáxia, do Cosmos do qual somos cidadãos escolhidos e amados.

A mudança é simples, é mister assumirmos o controle de nossa vida, sem nunca perder o contato, a preciosa conexão com a Fonte, de onde brota o amor incondicional que a tudo contempla e abrange e nos espera para a grande celebração ao final de nossa caminhada, quando, com a tarefa cumprida, retornaremos sorridentes e plenos à nossa verdadeira Casa.
Sim, Somos Todos UM!
Sergio - STUM