Gilbert K. Chesterton, escritor inglês, 1874-1936
Somos seres com muitas histórias onde fomos “bandidos” e “mocinhos”. Compreender o processo de evolução humana, amadurecimento da consciência, remete-nos ao conceito reencarnacionista. Ela, a reencarnação, é discutida, pesquisada e refutada por vários meios, seja pela mídia ou por instituições.
Muitos procuram a psicoterapia reencarnacionista ou TVP para satisfazer curiosidades. A psicoterapia reencarnacionista distancia-se deste aspecto por não atender curiosidades nem tão pouco identificar os desafetos do passado. Não é importante saber quem fomos e sim como fomos, quais padrões repetimos há séculos, comprometendo nosso des-envolvimento pessoal.
Num processo de regressão a vidas passadas são significativos os sentimentos, as sensações e não necessariamente as imagens. As imagens muitas vezes são uma criação do cérebro para dar forma (ideoplastia) à vivência. A memória extra-cerebral está pautada em sentimentos, sensações e emoções. Não podemos afirmar que as imagens são produto real de uma vivência, entretanto, a vivência da emoção se faz real.
As regressões trazem padrões de autoritarismo,de submissão,de orgulho,de inveja, missionária, etc. Entretanto, as regressões devem ser realizadas somente com uma necessidade real, quando se esgotam as possibilidades de reequilíbrio através da psicoterapia. Em muitos casos o cliente faz as correlações com o que precisa ser mudado em sua vida, amadurece e consegue modificar o padrão que lhe causa o desequilíbrio.
As influências de vivências anteriores fazem com que fiquemos com os “pés em dois mundos”, ou seja, vivemos em desdobramento. As oscilações das ondas da consciência ora nos remetem ao inconsciente, ora ao mundo espiritual, fazendo refletir no plano biológico, no nosso presente. Os planos físico,mental e astral se entrelaçam de tal maneira que muitos têm sentimento de inadequação por vivenciarem experiências desta de outras vidas concomitantemente. Sendo assim, nossos sistemas (nervoso, endócrino, digestivo, respiratório) reagem às influências, desestabilizando a saúde (física, mental e espiritual).
O des-envolvimento pessoal, o amadurecimento emocional refletem de forma significativa nos planos espiritual(astral) e mental. E a reforma íntima deixa de ser considerada apenas uma rogativa religiosa e assume caráter de saúde real.
A psicoterapia reencarnacionista e a regressão terapêutica dão-nos ferramentas para vencer nossos dragões (que cospem fogo-nossos padrões)de nossas histórias, proporcionando-nos a autolibertação: a nossa real missão.
Vivemos à procura de nossa missão, sempre com o conceito de coisas grandiosas para a história da humanidade, cuidar do outro, esquecendo que todo “feito” tem tempo e espaço adequados e que é construído dia-a-dia, começando pelo indivíduo. "Fazer o bem ao próximo mais próximo”, a si mesmo. E aí, de bem conosco mesmos, podemos expandir o bem à todos os que de nós necessitarem.
Ao psicoterapeuta reencarnacionista se faz necessário o autoconhecimento, identificar seus dragões, dominá-los e assim estar apto a cuidar do outro.
Marta A. L. M. Mendes -Psicoterapeuta complementar e reencarnacionista, educadora, pós-graduadaem psicossomática e psicobiofísica, escritora e pesquisadora.
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Pedagoga e Psicoterapeuta complementar, pós-graduada em psicossomática e psicobiofísica, com extensão em neuropsicologia: emoção e cognição e psicologia e religião. É também Mestre em Bioeletrografia pela IUMAB - International Union of Medical and Applied Bioelectrography e certificada pela Earth -European Association for Regression Therapy. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
