Sonhos e Símbolos

Sonhos e Símbolos
Autor Valeria Trigueiro - [email protected]
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Falar de sonhos é falar com o mundo, já que todos sonham. Alguns não lembram, outros negam e ainda há os que minimizam a importância deles.
Desde bebezinhos já sonhamos, crescemos um pouco e já nos pegamos arrastando o travesseiro e o cobertorzinho para a cama dos pais, com a indefectível frase: “Mãaaanhê, tive um pesadelo...!”, desde então começa a fase do medo de escuro, manias de trancar a porta, ter medo de dormir sozinho, ou mesmo medo de dormir.
Ah, ok, você é adulto e não dá mais para correr para a cama da mãe... ah...sei..., vale cama da mãe, do pai, namorados, namoradas, só não vale bater na porta do vizinho... Bem, na hora do medo vale tudo, só que não se trata apenas de medo, e sim do mal estar que um pesadelo pode causar.
Os sonhos são grandes amigos, aliás, sabe aquilo que dizem que “o cachorro é o melhor amigo do homem”? Eu acho que é o sonho o melhor amigo do homem, já que ele vem com mensagens. Sim, são mensagens criptografas em códigos difíceis de decifrar, certo? Não, não está certo nada! E outro ditado que pode ser adaptado com relação aos sonhos - "os sonhos não mentem jamais!"

São símbolos e estes são seus, portanto você está recebendo um presente sagrado quando sonha. E não me diga que não sabe interpretá-los, pois a princípio ninguém saberia interpretar o próprio sonho, mas... vamos pensar um pouco sobre isso:

Se o sonho é seu, você pode direcioná-lo para o caminho que deseja. Trabalhar seus próprios símbolos, sacralizá-los e materializá-los.
Quando sonhamos com eventos difíceis, ruins, desgastantes e até assustadores, a princípio não significa que ele tenha que terminar da forma que terminou. Lembre-se: o sonho é seu. Continue-o, dê sequencia a ele, mas com você no comando. A vida é sua, a mente é sua e principalmente você é o espírito sonhador. Portanto, não precisa aceitar pesadelos.

Claro, eles têm uma função. Algumas vezes demonstram o caos vivido não consciente; em outras, chamam sua atenção para energias intrusas; e há outras em que você como espírito que é, pode ter participado naquela noite de algo na Espiritualidade assustador para os seus padrões de ser encarnado. Mas isto não precisa significar que você tenha que permanecer sob a influência daquilo durante o seu dia, carregando peso e vibrações nada legais.

Há inclusive vezes em que podemos ter acesso às vidas passadas através de deles. Portanto, seja qual for o tipo de sonho que você tenha tido, ele sempre trará um chamado de atenção.

Sonhos são mais do que sonhos, são realidade mais do que a vida que pensamos ser real, portanto são sagrados.
Como podemos lidar com eles? O primeiro passo é conhecermos nossos próprios símbolos e tornarmo-nos íntimos dessa linguagem. Sim, existem símbolos coletivos, que têm a ver com a Humanidade, com a área geográfica de origem, ou do local onde vivemos, símbolos religiosos, históricos, familiares, e pessoais.

Mesmo que não tenhamos consciência de que os carregamos, eles fazem parte da nossa história, portanto permanecem em nosso inconsciente e quando necessário, se mostram em sonhos e têm uma função.

Quando aparecem, ganhamos um presente. Por isso uma primeira leitura deve ser feita a partir deles. É claro que existem símbolos do inconsciente coletivo dos quais não temos consciência, mas nem por isso, menos importantes. Nesse ponto uma análise mais profunda se faz necessária, já que seus significados trazem em si alguns segredos nossos que ainda nem sabemos.

Exemplos são sempre bem vindos. Um símbolo que todo o mundo conhece é a Estátua da Liberdade. Se você é americano ela terá um símbolo, se for inglês terá outro, e se acaso for francês outro bem diferente, já que foi um presente da França para os Estados Unidos. Ok, estou falando de países como um todo, mas imagine em termos individuais, cada um com sua história, cultura e capacidade de julgamento.
Se você já foi à Nova York e visitou a Estátua terá uma visão específica do símbolo, onde contarão as lembranças mais impactantes no local, as pessoas presentes, tudo precisa ser considerado, o clima, o que estava acontecendo naquele dia, etc. E alguém que adoraria vê-la de perto e não tem ainda a menor perspectiva de fazê-lo, outro símbolo, o do inatingível, só para começar...

Assim, o número de significados para a Estátua da Liberdade é o mesmo número de indivíduos que há no mundo. Claro, que estou falando de um símbolo apenas, mas o mesmo ocorre com todos os símbolos.
Não temos a menor intenção em falar em “pensamento positivo”. Não! Atitude positiva é uma coisa, “pensamento positivo”, a meu ver, é forçar a barra.
Digamos que um indivíduo não se sinta capaz de falar em público, então ele é aconselhado a repetir que é capaz, visualiza-se falando cada vez para plateias maiores, até que um dia se sinta dentro daquele ambiente. Para que esta técnica seja eficaz ele precisará repeti-la algumas vezes até que o seu cérebro e todo o seu sistema hormonal entre naquela sensação de sucesso, a ponto de produzir toda a química que seria produzida se estivesse realmente acontecendo, ele irá sentir arrepios, chorar de emoção como se o momento estivesse realmente acontecendo naquela hora. Perfeito! Ele teve uma atitude de fé e se empenhou, comprometeu-se em um exercício, porque acreditou que traria resultado.

Ele antes de resolver fazer isto, tentou descobrir qual a causa de sua timidez, para não pegar pesado e dizer pânico, já que na realidade, era o que ele sentia, mas vou aliviar... Ih..., pensam que deu errado? Nada disso! Deu certo, ele encontrou uma causa, que levou à outra, que levou à uma terceira, que levou a um desvio de rota.

O sujeito que precisava fazer uma apresentação no trabalho para mais de cinquenta pessoas, havia descoberto tanta coisa sobre o seu passado, que interessou-se em investigar mais. Mas como dizem por aí, “saber demanda responsabilidade”, e eu acrescento: “e uma grande dose de sofrimento, por vezes.” Acontece que a apresentação estava chegando e Manuel... pirando... É digamos que o nome dele fosse esse.

Assim, chegou Manuel para ser atendido por nós. Ele queria tudo: florais, consulta com Tarot Alquímico, vivências, Reflexologia Podal, óleos essenciais para passar no corpo todo... ele estava mesmo determinado a vencer o problema, pois disso dependia seu emprego.
Tivemos que conversar com calma e através da Reflexologia ele se acalmou. Assim, uma solução para o assunto pode aparecer. Uma vez terminada a leitura e massagem nos pés, chega-se ao momento do relaxamento no qual o cliente é levado à uma vivência que se delineia diante de si quase que espontaneamente.

Foi naquele momento que Manuel pode ver seu símbolo pessoal aparecer diante de si. É claro que não cabe a descrição de todo o processo, mas a convivência com o símbolo, as respirações, os sonhos que vieram a partir deste primeiro contacto com o mundo simbólico, levou Manuel a um estado de autoconfiança para a sua apresentação, fazendo desta um sucesso.

Não, ele ainda não estava livre de suas limitações naquele momento, porém a alegria de perceber que era capaz de cuidar de si mesmo, e sentir os progressos que estava fazendo, o colocou no trilho certo para chegar onde queria.

Sua terapia conosco começou assim, passou por várias etapas, e em menos de quarenta dias, Manuel estava firme, forte e seguro. Atualmente vem nos ver pelo prazer das sessões de reflexologia com vivências das quais não abre mão, o que lhe proporciona grande relaxamento, só utiliza nossos perfumes naturais e enfim, hoje temos uma relação bastante agradável, tanto assim que nos encorajou a contar seu caso, nem fazendo questão que mudássemos o nome, mas assim também já seria demais e nós não faríamos. Mas uma história de sucesso para mostrar a vocês como é importante cultivarmos nossos símbolos com a ajudinha do Manuel foi bem legal.

Como sabemos que o assunto é extenso, em breve voltaremos a ele com dicas para tornarmos nossos símbolos grandes aliados na nossa vida cotidiana.
Um abraço a todos e um especial ao “Manuel”.



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Conteúdo desenvolvido por: Valeria Trigueiro   
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