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ESPECIAL STUM: O Grande Mistério
Vidas passadas

Creio mesmo que considerar a vida como "O Grande Mistério" seja absolutamente correto... é minha humilde opinião também que seja possível começar a desvendá-lo desde que coloquemos na busca toda nossa capacidade, sensibilidade e uma absoluta abertura mental para o novo, deixando finalmente de lado velhas opiniões, crenças e conceitos limitadores que nos acompanham desde que viemos ao mundo.

A diferença entre aceitar passivamente o que nos é sugerido e imposto pelo mundo exterior e construir nosso próprio sistema de valores, baseado em nossas percepções e experiências pessoais, reais, práticas, vivenciadas, pode significar uma vida plena, realizada e feliz ou uma existência arrastada, monótona e sem sentido maior. Poderá ser felicidade total versus vazio existencial, aquela incapacidade de compreender os fatos que nos acontecem e a razão principal de estarmos aqui encarnados...

Cabe a quem busca com afinco e seriedade, e estas são umas das principais características dos colaboradores deste Site, transmitir aos leitores de hoje (que amanhã por sua vez se tornarão fonte e referência de mais experiências valiosas) os fatos relevantes que os viram protagonistas em primeira pessoa e os colocaram frente a frente com 'novas verdades' e situações que mudaram para sempre sua forma de ser e de pensar. A distância entre quem escreve e quem lê pode ser muito tênue, passageira, pois ao se conectar com uma informação correta na hora certa, o leitor se torna consciente de novos aspectos da realidade, conquistando mais um quinhão de sabedoria e confiança, percebendo cada vez mais o Todo, passando subitamente da condição de espectador para a de ator principal... realizando então o tão comentado salto quântico...

E aqui, como no boletim passado, entra novamente em foco o saudoso e querido Eraldo Manfredi - dedicado e respeitoso conhecedor dos registros de memória de nossas almas; foi ele o primeiro a me colocar em contato com acontecimentos marcantes de minhas vidas passadas, ou paralelas, visto que ao acessar a dimensão espiritual, tempo e espaço colapsam (e tudo convive, acontece no aqui-agora).
Pelos dons do amigo, descobri-me vivendo na idade Média, nas vestes de um padre amanuense - num mosteiro encravado numa colina no norte da Itália - orientando outros companheiros de jornada mais jovens, copiando incessantemente os livros em latim contendo a doutrina da Igreja... Foi quando voltou forte e clara - pois a questão ainda não estava resolvida - a sensação de revolta e também de impotência perante a ordem que veio de Roma, trazida por um rude mensageiro do papa, obrigando-nos a queimar todos os livros até então copiados e que já faziam parte de minha existência, de meu mundo, como se tratasse de filhos queridos. Lembro-me nitidamente e vivenciei intensamente aquele sentimento de covardia, pois fui incapaz de esconder - queria enterrar - ao menos aquele antigo e básico livro, uma verdadeira relíquia, que representava talvez o bem mais precioso guardado e zelado naquele local pelo grupo de amanuenses.
Nada foi salvo.

Em outra captação, encontrei-me, bem mais para a frente na ilusória linha do tempo, cavalgando um burro pelas aldeias de camponeses, carregando potes de barro contendo as poções medicinais preparadas com amor a partir de plantas e flores silvestres, parando diante das casas onde o burro sentia que fosse necessário... pois lá encontrava-se alguém doente. A cura se dava naturalmente e foi legal verificar que o serviço prestado era pago em alimentos, em objetos tais como ferramentas. Não recebia dinheiro e estava tudo bem. E assim foi até o final, quando deixei em definitivo meu corpo, vindo a falecer suavemente reclinando-me sobre o pescoço do meu grande amigo de quatro patas...

Como poderia relevar, negar a mim mesmo tudo o que estas lembranças tão fortes me trazem, que dão sentido e propósito à minha atual história de vida e que ainda me emocionam?
Como poderia segurar, arquivar estes registros fincados profundamente em minha alma imortal? Agora - só existe este momento - é a hora de resgatar velhas pendências, esforçando-me ao máximo em passar pra frente tudo o que não foi possível outrora...

Muito mais teria a relatar, mas não é este o espaço para isso.
Precisamos nos unir mais, passarmos o quanto antes a fazer nossa parte sem medo, sem preocupação com a opinião dos outros. Bastando que cada um sintonize a fonte interna de sabedoria, de conhecimento, de amor.
Somente quando um grupo consistente de pessoas inteiramente conscientes, formando uma massa crítica, estiver dando o exemplo de vida plena, manifestando sua beleza interior, sua inteligência espiritual, somente então começará o verdadeiro ponto de mutação para a felicidade da raça humana. Este é um dos meus sonhos. A revolução pacífica que começa em nosso centro, pela divindade que existe em nosso coração.

Sabemos que ainda existe um tabu e muita mistificação neste tema e não desejamos convencer ninguém a mudar suas crenças. É minha esperança que mais pessoas sintam-se abertas e dispostas a colocar suas próprias considerações nos comentários dos blogs que se encontram ao final.
Sugiro - caso ainda não tenham realizado - o interativo de vidas passadas desenvolvido com a colaboração da sensitiva Maria Silvia Orlovas (e dos Mentores espirituais...) que acaba de ser traduzido pela incansável Teresa e estando disponível agora também em espanhol, assim como a leitura dos preciosos artigos dos queridos amigos Osvaldo Shimoda, Mauro Kwitko e tantos outros profissionais que fazem um maravilhoso trabalho em nosso Clube.
Se aqueles livros foram queimados no passado, a essência neles contida não foi corrompida. Continua viva, vibrante e indestrutível.
Sejam felizes! Sim, Somos Todos UM! Sergio - STUM


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Leia a seguir textos em sintonia com este especial.


ARTIGOS
  • O Grande Mistério...
  • Esquecimento das Vidas Passadas
  • Pânico: raízes no passado?
  • Energia: Plantou, Colheu...
  • A ilusão do tempo tridimensional

  • Paixões perdidas no tempo
  • Elos do amor!
  • Por que eu sofro tanto?
  • Rompendo com as crenças do passado
  • Viajando no vento extrafísico da sabedoria

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