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Existem pessoas que deixam marcas pelas ações que realizaram em vida, e muitas vezes ficam imortalizadas pelas grandes obras, pela coragem, pelas mais variadas formas de ação positiva ou destrutiva e pela repercussão que tiveram nos meios de comunicação da época.
Geralmente a força, a liderança, uma idéia revolucionaria, ambição e orgulho acompanham indissoluvelmente estas criaturas no caminho pela vida.
Mas não é bem sempre assim. Existem pessoas fundamentais que fazem historia quase sem querer aparecer de tanto respeito que tem pelo livre arbítrio dos outros seres humanos e cuja vida contém fatos que por vezes não conhecemos mas que, ao ouvi-los em primeira pessoa, por alguma obra do destino, marcam nossa mente, ficam escritas em caracteres indeléveis no livro de memórias de nossa vida.
Vou contar algo realmente inédito, para os nossos amigos usuários do STUM. É algo que muitos de nossos usuários já estão vivendo, e gostarão de se identificar nas palavras deste sábio, num pequeno texto que vale a pena ser lido até o fim. Tem a ver com a simplicidade, a verdadeira integridade e o exemplo.
Faz dez anos agora em Agosto que Francisco Piragine Neto retornou à casa do Pai. Este verdadeiro grande mestre da vida ajudava as pessoas - foram quase 100.000 - pela Grafologia, que nas mãos dele se tornou a arte de desvendar o caráter, os bloqueios, as tendências, as sombras, a vocação ideal e os aspectos, em sua maioria inconscientes da nossa Alma.
Francisco me contou algo que me encantou. Me disse que, havia muitos anos, tinha ido conhecer Krishnamurti em uma viagem ao Brasil. Ele era um dos grandes nomes da contínua busca pela verdade e um dos seres que começaram a tornar cada vez menor a distancia espiritual entre oriente e ocidente.
Queria coletar a escrita dele para poder colocar nos seus registros e pesquisar a fundo as características de um verdadeiro grande sábio...
Ficou espantado pela facilidade que teve em ser recebido e foi ao encontro dele, que estava hospedado numa casa de amigos ou admiradores brasileiros.
O que aconteceu foi magico. Krishnamurti o acolheu como fossem amigos desde sempre, falando pausadamente com ele enquanto passava a vassoura para tirar as migalhas de pão que tinham caído no chão e em seguida, sempre falando com suavidade e alegria lavou o prato e os talheres.
O quarto era despojado, simples, uma pequena mala continha tudo aquilo de que necessitava... Vestia uma túnica branca que ele mesmo lavava e passava e no fim de um agradabilíssimo encontro deixou numa folha de papel a sua escrita...
Sim. Foi tamanha a harmonia, tão precioso o conjunto de valores embutidos naqueles traços, que a partir daquele momento Krishnamurti se tornou o fiel da balança para todas as outras grafias que ele analisava. Krishnamurti tinha virado o exemplo vivo, o ideal grafológico de respeito, solidez, objetividade, disciplina, método, praticidade, objetividade, responsabilidade e uma miríade de outros aspectos que compõem o caráter de um ser humano. Ele representava o Caminho do Meio. A maioria está circulando pela esquerda ou direita... ou manifesta escassez ou excesso.
O que este ser humano pensava? O que deixou de legado para nós, neste momento de grande transformação? Leia a seguir um pouco de sua biografia e mais um texto revelador, clicando aqui.
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