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Destino ou desejos realizados?

Atualizado dia 5/1/2024 12:23:47 AM em Autoconhecimento
por Andrea Pavlo


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Me mudei há dois meses. Dois meses que, na verdade, começaram procurando um novo apartamento há 4 meses. Foram quatro longos meses de mudanças. Primeiro, precisamos descobrir o que precisamos e o que queremos, e isso não é exatamente fácil. Olhando os apartamentos e os preços, percebi que queria três coisas: uma varanda grande, uma churrasqueira e uma piscina.

Sim, foquei nos itens de lazer, coisa que eu nunca fiz. O apartamento em si, decidi no processo: não menos de 70 metros quadrados, dois quartos e silêncio. Uma rua calma. Um dia, conversando com uma amiga ela falou “veja no meu prédio” e o resto é história.

Interessante como houve sincronicidades nessa “escolha”. Minha irmã já tinha me falado do condomínio, mas eu achei que seria caro demais. A amiga me mandou um anúncio de outro apartamento e o algoritmo me mandou o que eu moro agora. Fiquei tão encantada com a vista. Agendei uma visita e, ao mesmo tempo, já pedi para segurar a ficha no aplicativo. Chegamos, eu e meu marido, num dia em que chovia a cântaros, não conseguimos ver a famigerada piscina e nem a vista. Apenas acreditei. E fui.

Hoje, depois de muitas idas e vindas de carretos e móveis, posso dizer que me mudei. Definitivamente. Destino?

Como taróloga eu acredito em destino. Acredito que não foi à toa que minha irmã falou desse condomínio. Fica perto da casa dela, mas não no caminho que ela pega todos os dias. Por que ela lembrou daqui?  A tal amiga falou “vamos dar uma volta e almoçar no shopping”. Trabalhamos juntas, mas nunca tínhamos almoçado juntas. E ela mora, adivinhem, bem aqui. Meu pai comprou dois terrenos nesse bairro em 1992. Minha primeira paciente de terapia morava aqui no bairro e tem muito silêncio e árvores, como eu pedi. E a metragem, a churrasqueira e uma vista de tirar o fôlego. Destino, não é?

Como psicóloga não é bem assim. Mesmo que eu ouvisse duas pessoas falando do mesmo condomínio, podia ser que eu não desse atenção. Que eu continuasse pensando que seria caro demais; eu poderia nem ter gostado tanto assim porque, por causa da chuva, não tinha nenhuma vista quando eu visitei. E nenhuma piscina. Isso eram apenas dados de uma realidade e eu poderia ter ignorado tudo isso e continuado a minha busca.

E qual é o certo: acreditar em destino ou em mentalidade e ciência? Na verdade, os dois estão certos. Na minha concepção, não existem sinais se ninguém os vir. Existe um observador que pode, e deve tomar, decisões. Eu poderia ter lido os sinais todos ao contrário, não poderia?

No dia em que eu precisava mandar os documentos – para não perder o apartamento – teve uma tempestade solar. O sistema do app caiu por 3 dias seguidos. Eu deveria ter lido isso como um sinal e desistido? Talvez se eu estivesse com medo teria feito isso e colocado a culpa no nosso astro rei. Ah, ele mandou uma tempestade solar para eu não fazer besteira. Ainda bem que a psicóloga em mim gritou: não é para desistir só porque é difícil.

A lição é: o que você vai fazer com os sinais? Esse é o pulo do gato. Sorte é quando a oportunidade te encontra trabalhando, ou seja, um emocional sujo e confuso não tem nem como ver os sinais. E, se virem, talvez aspectos obscuros como o medo, a raiva, as decepções passadas, tomem a frente e tomem as decisões. Está no destino, pode até estar, mas o que você vai fazer com o que o destino te manda?

Limpe seu coração. Olhe para o seu passado e esteja pronta, sempre. O Universo sempre vai dar um jeito de fazer você ver o que está no seu destino. Mas isso depende das suas decisões e dos seus desejos para se realizarem.

Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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