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4 segredos (que nunca te contaram) sobre uma DR de sucesso!

por Rosana Braga em Almas Gêmeas
Atualizado em 08/04/2020 11:35:29


Onde duas ou mais pessoas estão juntas e dispostas a construir um relacionamento, uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde, as diferenças ganharão evidência. E nestes momentos, por mais maduros e conscientes que sejam os envolvidos, é praticamente certo que aconteçam discussões e desentendimentos. As famosas DRs.

É humano. Faz parte da dinâmica da intimidade. Não é bom nem ruim. É fato. E as consequências podem ser desastrosas ou maravilhosas. Vão depender do modo como essas discussões são conduzidas.

Infelizmente, a maioria das pessoas fica presa (para sempre) ao orgulho, ao ego, à raiva. E, portanto, perdem o foco. Perdem o motivo real e, principalmente, o objetivo pelo qual estão discutindo e também pelo qual tão somente uma discussão pode valer a pena.

Por isso, se você se importa com seu relacionamento, seja ele com quem for, ao se perceber mergulhado numa discussão, sugiro que leve em conta 4 atitudes fundamentais!

Porque são elas que podem transformar uma briga dolorosa, ineficiente e que só piora a situação numa briga produtiva, eficiente e que aproxima e aumenta a confiança entre os envolvidos.

1- TENHA EM MENTE O OBJETIVO QUE FAZ QUALQUER BRIGA VALER A PENA.
Uma diferença só vale a pena ser resolvida com alguém que é importante para você, de quem você gosta e com quem quer manter um relacionamento. Por isso, parta sempre do pressuposto de que só vale a pena brigar com quem você deseja ter por perto. Se você não gosta de alguém, não se importa com essa pessoa e não faz questão da presença dela na sua vida, então acredite, não vale a pena discutir com ela. É perda de tempo, de energia e de sanidade mental, física, espiritual e emocional. No mais, o objetivo de uma discussão precisa estar claro e são basicamente 3: resolver o que está incomodando, ficar bem com essa pessoa e encontrar uma solução que seja razoável para os dois.

2- APROXIME-SE O MÁXIMO QUE PUDER.
E por ser essa aproximação tão importante, evite a todo custo brigar (ainda mais se for por questões realmente importantes) por telefone. E muito menos ainda por mensagem de texto ou mesmo de áudio. Da mesma forma que a linguagem pode ser o veículo mais fácil e rápido de resolver um conflito, também pode ser a maior fonte de maus entendidos. Tudo vai depender do modo como você a usa. Portanto, o ideal é que você esteja o mais próximo possível, fisicamente falando, da pessoa com quem vai discutir um assunto delicado. Evite os metros. Ambientes diferentes nem pensar. O ideal é que vocês estejam a um palmo de distância. Em pé ou sentados frente a frente: esta é a posição de quem quer resolver de verdade um assunto.

3- CONVIDE SEU "ADVERSÁRIO" PARA UM OLHO-NO-OLHO.
Não é fácil, eu sei. Você está bravo, com raiva, querendo convencer o outro do seu ponto de vista e absolutamente certo de que você tem razão no que está defendendo. Tudo bem, mas mesmo assim, faça um esforço e convide a pessoa com quem você está brigando para olhar para você. E mantenha seus olhos nos dela. Olhos nos olhos é a única posição que constrói uma ponte entre as almas e os corações. E quando ela é construída, muitas armas são guardadas, muitos escudos são baixados e muitas pedras são jogadas de volta ao chão. As defesas se transformam no que realmente são: medo de não ser considerado, medo de não ser aceito, medo de ser ferido e desrespeitado.
Obedecidos esses 3 segredos milagrosos, você pode começar a falar. E eis o quarto segredo:

4- COMECE SEMPRE RECONHECENDO UM ERRO SEU.
E não apenas isso! Por mais que admitir uma fraqueza pareça ser a última coisa que você quer fazer num momento em que você está convicto de que tem razão (e pode ter mesmo), vou sugerir algo ainda mais difícil: peça desculpas por esse erro! Isso mesmo! Pode ser qualquer pequeno erro. Afinal de contas, se a discussão começou é porque algo incomodou. E se incomodou, provavelmente você também não foi razoável ou gentil o tempo todo. Então, ainda que seja pedir desculpas por ter alterado o tom de voz, por ter usado alguma palavra mais grosseira ou ofensiva ou por não ter dado a devida importância ao outro ou ao assunto, comece sempre reconhecendo que errou e peça desculpas. Esta atitude mostra seu desejo de resolver a questão e faz com que o outro também se disponha a reconhecer seus erros.

Agora, se ao fazer tudo isso, o outro não amolecer e seguir gritando, ofendendo e indisposto a chegar numa solução razoável, você tem duas opções: dê tempo ao tempo e tente novamente ou reveja essa relação.

Afinal de contas, onde não há espaço para o engrandecimento e para a construção, só resta espaço para o apequenamento e para a destruição do que quer que haja de bom neste encontro. E, neste caso, vale a máxima: cada um só vive aquilo a que se permite e que acredita que merece! A escolha é sempre sua!

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Rosana Braga é Especialista em Relacionamento e Autoestima, Autora de 9 livros sobre o tema. Psicóloga e Coach. Busca através de seus artigos, ajudar pessoas a se sentirem verdadeiramente mais seguras e atraentes, além de mostrar que é possível viver relacionamentos maduros, saudáveis e prazerosos.
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