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Construindo o templo interior

por Graziella Marraccini em Astrologia
Atualizado em 05/03/2009 16:20:36


Estamos no signo de Peixes, último signo da roda zodiacal. Este signo parece reunir dentro de si algumas características de todos os outros signos zodiacais que o precedem. Dizem que os piscianos estão na ‘linha final’ da roda de reencarnação. Eu vejo cada encarnação como uma trama tecida à medida que aprendemos com nossas vivências pessoais e cujo resultado é o desenvolvimento do espírito. Deste modo, dependendo do resultado obtido a cada encarnação, a atual levará a outras combinações astrológicas para serem vividas nas próximas encarnações.

Podemos encontrar piscianos de todos os tipos, pessoas que possuem dentro de si o potencial para a bondade ou para a maldade, como nos outros signos do Zodíaco, mesmo se não há como negar as inclinações naturais do signo. Assim como no mar encontramos peixes de todos os tipos, desde os simpáticos peixinhos vermelhos até os ferozes tubarões, do mesmo modo podem ser os piscianos. Mas uma coisa é certa: peixe gosta de viver em cardume! É difícil o pisciano gostar de viver sozinho e ele costuma compartilhar suas alegrias e tristezas com aqueles que estão ao seu redor. Ingenuo, ele acredita que todos possuem a mesma necessidade de compartilhar! Mas isso não é bem verdade e por causa dessa ingenuidade os piscianos caem facilmente em armadilhas, verdadeiros anzóis que os abocanham facilmente sem se darem conta do perigo que correm. De índole generosa, os piscianos ficam felizes em compartilhar tudo o que possuem e se compadecem com o sofrimento humano. Você conhece aquele ditado: ‘não pode ver defunto sem chorar’? Bem, esse ditado pode ter se inspirado num típico pisciano!

Entrando em sintonia com essa energia pisciana, a mensagem dessa semana visa levar para vocês, leitores, uma mensagem importante: aprendam a compartilhar! Sei que não é fácil, mas todos podem aprender. Conheço pessoas que ficam frustradas quando compartilham algo com alguém se não recebem nada em troca. Afinal, todos gostam de receber recompensas! Porém, a recompensa é fruto de um condicionamento, provavelmente recebido na infância, no ambiente onde fomos criados. A recompensa alimenta o ego. Condiciona o ser animal dentro de nós, mas não condiciona o espírito! Portanto, a chave para não ficar frustrado é: não espere nada em troca! O Eu superior compartilha a alegria de doar diretamente com Deus, portanto já consegue sua própria recompensa ao receber a Luz em troca. Nossos cinco sentidos nos impedem de ver que, se estamos doando algo com o coração, estamos compartilhando a Luz, portanto, doamos algo que não nos pertence, mas do qual somos veículos. Através de nós mesmos, quando fazemos um gesto de carinho, quando estendemos a mão para ajudar alguém, quando oferecemos nosso ombro para aliviar o sofrimento de outrem, estamos somente compartilhando a Luz. Só isso! Mesmo num relacionamento pessoal, afetivo e amoroso, não devemos estar focalizados naquilo que podemos receber da outra pessoa, mas devemos focalizar somente em nossa vontade de doar, de compartilhar. Deste modo podemos construir algo muito sólido, pois a Luz estará fluindo entre nós e solidificará o relacionamento. Quando doamos com intensidade, de forma sincera, focalizamos somente nossa conexão com a Luz e conseguimos nos sentir recompensados.

Os cabalistas nos ensinam que, quando conseguimos anular nosso desejo de receber algo em troca, estamos construindo um templo interior, um templo onde a Luz brilha intensa e permanentemente, preenchendo o coração. Dizem os sábios que o Templo Interior é a residência do átomo Nous (centelha divina) que ‘mora no coração’, portanto é com amor que devemos doar e construir nosso Templo. Entretanto, há um porém! Os cabalistas dizem que, se doamos repetidamente a uma pessoa que não dá nada em troca, corremos o risco de doar ‘o pão da vergonha’. Isso nos ensina que devemos doar com discernimento, caso contrário corremos o risco de desperdiçar as energias da Luz. É verdade que a ‘vergonha’ será daquele que recebe e não dá nada em troca e não nossa, por isso não deveríamos nos importar, mas, pensando bem, para que desperdiçar? O desperdiço é contra a lei da natureza. Podemos pensar também que a pessoa que recebe pode não doar diretamente para nós, mas para outra pessoa, assim como numa corrente. Essa ação seria útil para que a Luz encontre uma forma de continuar a se propagar, a se difundir e isso será muito útil para toda a humanidade.

Por essa razão, devemos nos importar de doar sem procurar receber um retorno. Afinal, o amor não pode ser calculado como na matemática: eu dou 1 recebo 1, dou 2 recebo 2. A natureza não funciona assim. Essa semana vamos nos preocupar em doar, em compartilhar sem esperar nada em troca: nos sentiremos inteiramente recompensados pela presença da Luz em nossos corações!

A conexão com esse ‘Circuito de Luz’ pode ser feita através da meditação no nome do gênio cabalístico de nº 38, HAAMIAH, cujo salmo de oração é o de nº 90.



Uma semana cheia de Luz para todos!


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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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