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Podemos simplesmente enfrentar tudo isso...

por Graziella Marraccini em Astrologia
Atualizado em 15/04/2005 13:42:18


A Cabala nos ensina que com a lunação de Áries, que aconteceu no dia 08 de abril – junto com um eclipse total de Sol – estamos saindo do signo de Peixes para ingressar na energia mais ativa e intensa do signo de Áries. À medida que mudamos de fluxo energético, podemos sentir dentro de nós um impulso mais forte que alimenta nosso desejo de mudanças, de coisas novas. Para aproveitar o impulso extra enviado pelo cosmo, podemos renovar nossos objetivos, ser inovadores, tomar iniciativas e, mais do que tudo, tomar as rédeas de nossa própria vida. No entanto, enquanto esta mudança ocorre precisamos ter cuidado para não deixar que nossas emoções sejam mais fortes do que nossa razão. Existe uma tendência a se sentir melancólicos e a agir impulsivamente. Se nos deixarmos levar por esse sentimento, acabamos ‘nos apaixonando’ por alguém e podemos nos machucar. Quando nos encontramos nesse estado emocional é difícil saber a diferença entre o verdadeiro amor e o “estar apaixonados”.

Quando “estamos apaixonados” estamos mais amarrados em nossas emoções, nossas fantasias, nossas próprias necessidades. E, com o fogo inicial da paixão, podemos nos intoxicar, podemos nos tornar cegos para aquilo que o verdadeiro amor poderia nos oferecer. Cuidado para não se apaixonar pelo amor! Seria como se apaixonar pela pílula da felicidade, Prozac e Cia!
Os cabalistas dizem que quando estamos envolvidos no verdadeiro amor com outro ser humano, estamos experimentando a sensação de plenitude, não de dependência. Chegamos a um estado emocional em que sentimos a dor do outro como nossa, sentimos a fusão total com o outro ser e, finalmente, podemos experimentar a experiência divina da plenitude total. Este é o chamado amor universal.

Como para tudo na vida, alcançar tal estado de plenitude requer esforço, tempo e uma certa dose de sofrimento. Sim, porque sem sofrimento, você pode ter certeza, que o amor é ilusão, já que é a dor que nos faz crescer como pessoa e permite ao mesmo tempo que a Luz seja injetada em nosso relacionamento.
Infelizmente, vivemos sob a influência do Ego e por esta razão queremos que tudo aconteça rapidamente, para satisfação própria. E no lugar de desenvolver um relacionamento saudável desenvolvemos a dependência.
Quando ouvimos o nome dependência, que é sinônimo de vício, logo lembramos das drogas, do fumo, do álcool, e sabemos que podemos nos tornar dependentes de pessoas, através da paixão.

A dependência acontece quando nossa felicidade é dependente de uma fonte exterior.
Pense em quantas vezes você sentiu que não poderia viver sem o ser amado, seja ele um amigo em particular, ou um membro de sua família, ou alguém com quem você estava se relacionando. Talvez você não pudesse agüentar o pensamento de perder essa pessoa ou de precisar abandoná-la. Você nunca pensou como parece impossível superar uma situação sem a ajuda de uma irmã, um irmão ou um amigo íntimo? Se você precisa deles para se sentir capaz e completo, para poder atuar e agir, isso se chama de dependência. Dependência não é amor.
Quando nossa auto-estima está envolvida com o que “eles” pensam de nós, como “eles nos vêem”, e como nos sentimos com ou sem “eles”, fazemos da outra pessoa a “causa” e de nós mesmos o “efeito”. Ou seja, deixamos na mão do “outro” a nossa felicidade e plenitude. Conseqüentemente, estaremos buscando em todo canto esta troca de energia, esta sensação, até que - boom! - ela explode na nossa cara. Porque não estivemos fazendo escolhas pessoais, não estivemos buscando nossa plenitude, mas estivemos buscando somente a satisfação do Ego.

Dependência não deve ser confundida com afeição. Ter afeição por alguém – desejar a felicidade dessa pessoa, ou desejar que ela se livre de um sofrimento – é uma coisa maravilhosa, contanto que não exista nenhuma condição atrelada. É por isso que lutamos, pelo amor e pela compaixão incondicionais. Com esse tipo de amor incondicional, não nos sentimos como se nossa existência estivesse condicionada àquela de outra. A própria palavra o diz: in-condicional, sem condições.
A dependência, o vício de uma paixão, é como uma cola: sentimos-nos sem sentido sem a outra pessoa, como se nossa vida não valesse a pena de ser vivida. Precisamos viver grudados ao outro. É claro que o relacionamento afetivo é vital e necessário, mas depender dele ou de qualquer outra coisa, se não em sua própria capacidade de gerar a Luz, é fútil e estúpido.
Você pode testar se seu amor ou afeto é genuíno se perguntando: “Se eu tivesse que deixar essa pessoa seguir seu caminho sozinha, eu o faria? E eu sobreviveria? Eu teria dentro de mim essa generosidade”?
Amar é desejar o bem do outro.

É importante compreender que buscar a ajuda e o amor dos amigos ou da família, do ser amado, é uma coisa saudável. A única coisa a manter em sua mente é que você provavelmente receberá o conforto para as suas necessidades, você receberá o apoio dessas pessoas quando precisar. Mas é dentro de você que encontrará a maior força e é bom você lembrar-se disso, à medida que as coisas se tornam difíceis e você tem dificuldade de enfrentá-las. Você saberá enfrentá-las se você estiver forte e em plena conexão com o Todo. É um principio básico da espiritualidade de que o instante em que você se sente bem sem depender de nada (ou de ninguém), é o instante em que você consegue o verdadeiro Amor. Você já experimentou essa sensação? Aquela sensação de que você desejou uma coisa desesperadamente, a buscou com afinco e determinação, e quando, finalmente exausto, você desistiu de alcançá-la, essa coisa, finalmente, depois de um dia, uma semana ou um mês, lhe cai no colo, inesperadamente? Se você já teve essa experiência, então lembre-se dessa lição que nos ensina a Cabala. Busque as respostas dentro de você e não no outro.

Faça seu trabalho espiritual sempre, meditando nos 72 Nomes de Deus, orando conforme manda seu coração, e verá que a Luz se encarregará de enviar para você aquilo que lhe é necessário. O Zohar (Livro sagrado da Cabala) diz: “Faça-me uma abertura do tamanho do olho de uma agulha”. O que isso quer dizer? Significa que quando você se desvia do pensamento obsessivo em se preocupar consigo mesmo e começa a pensar nos outros, a Luz lhe enviará aquilo que você precisa, do jeito que você precisa. (O que não quer dizer que seja aquilo que você “deseja”!).

Quando você começa a meditar num dos 72 Nomes de Deus, sua manifestação, (seu Anjo ou Gênio como poderemos chamá-lo) se fará presente para lhe trazer toda a Luz necessária para conseguir a plenitude total. Para chegar ao Pai, “Não há outro caminho se não através de mim” disse o Cristo, e isso quer dizer, “através do amor incondicional para com o outro ser humano”, como Ele ensinou.

No Interativo da Cabala, você encontrará também outra dica preciosa: os 22 Arcanos do Tarôt, que correspondem aos 22 Caminhos da Arvore Sefirotal, que poderão ajudar você a abrir seus caminhos. Faça o interativo e veja quais as forças que irão reger seu ano. E aguarde, a Luz iluminará seu caminho.

Uma boa semana a todos,


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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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