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Por que a bruxaria está na moda?

por Graziella Marraccini em Astrologia
Atualizado em 11/03/2002 12:23:30


Nestes últimos anos muito se ouve falar em bruxos e bruxas, em clonagem e manipulação de genes, indicando claramente que a humanidade está caminhando no seu aprendizado para a feitiçaria, para tentar se igualar com o Criador. Parece que todos querem experimentar os poderes do oculto, vencer os limites, superar os obstáculos do desconhecido. Os filmes e livros sobre magia estão fazendo muito sucesso ultimamente, visto o fenômeno Herry Potter (livros e filmes) e, recentemente, o magnífico Senhor dos Anéis. A cada momento surgem notícias de clonagens de animais, maravilhosas descobertas no campo da genética, a reconstituição de órgãos. Já a manipulação de embriões para vencer a infertilidade data de alguns anos e nos já nos acostumamos a ela. E agora estamos discutindo a ética e os valores morais que estão ligados a estes avanços da ciência. Este fenômeno está ligado (astrologicamente falando) ao ingresso do planeta Plutão no signo de Sagitário que aconteceu em 10 novembro de 1995. O planeta Plutão é regente do signo de Escorpião, e possui uma revolução completa no sistema solar de bem 247 anos e oito meses! Plutão é o mais longínquo dos planetas de nosso sistema, o menor, o mais frio e possui uma órbita um tanto irregular, que, segundo a astronomia, poderia ser influenciada por algum outro corpo celeste ainda desconhecido.

Ao transitar pelo signo de Escorpião (nos anos 80/90) Plutão trouxe para a humanidade o questionamento sobre sexo e morte, simbolizado pela AIDS. Mas também trouxe a necessidade de superação da morte. Plutão, que rege o signo de Escorpião, costuma ser ligado à morte, à destruição em massa, ao aniquilamento das forças, e esta destruição ocorre principalmente em razão dos indicadores do signo pelo qual ele está transitando e pelos aspectos que ele forma com os outros planetas. Assim fazemos este raciocínio: Plutão (o destruidor), causa mortes ligadas ao sexo, um dos símbolos de Escorpião. Agora, desde que ele ingressou em Sagitário, a destruição e posterior regeneração estará portanto ligada às coisas simbolizadas por Sagitário (e por oposição ao signo de Gêmeos). Assim Plutão que está também ligado à regeneração, à reciclagem e sobretudo, à manipulação e ao controle nos indica o caminho da humanidade. Goethe dizia: “Enquanto não morreres e não ressurgires novamente, serás um estranho à escura terra”.

Desta forma, nos será fácil fazer uma analogia com os assuntos recorrentes na mídia mundial nos últimos tempos, principalmente os assuntos ligados ao terror e às ditadas principalmente pelo fanatismo religioso, pelas crenças enraizadas dos povos, necessárias para que sejam confirmadas as diferentes identidades étnicas. A destruição e o aniquilamento são frutos da raiva contida, das frustrações e culpas guardadas. Não importa contra quem. A explosão desta raiva é sempre mortal. Mas após a destruição, o aniquilamento, é necessário recuperar os padrões de identidade, renascer novamente e assim devemos fazer apelo ao inato poder de reconstrução e regeneração da própria vida, para então fazer surgir a Fênix por dentro das cinzas. A Fênix era um pássaro mitológico do antigo Egito que era consumida pelo fogo, mas ressurgia das cinzas, viva novamente. Tornou-se assim o símbolo da imortalidade. Plutão, mitologicamente, é ligado a Hades, o Deus da Morte, Senhor dos Infernos, Deus do Mundo Subterrâneo. Psicologicamente o mundo subterrâneo é sinônimo de inconsciente. Dificilmente tomamos um contato claro com esta faceta de nossa personalidade. Por esta razão temos medo dele. Mas, para que o aprendizado se faça, é necessário que todos (o inconsciente coletivo) estejamos forçados de alguma forma a entrar em contato com este medo do oculto, com o terror deste Mundo Subterrâneo.

Assim, o homem, para superar o medo da morte, o medo do oculto, brinca de `aprendiz de feiticeiro` e ilude-se que será capaz de vencer a própria morte, recriando a vida, seja através da magia que através da manipulação de forças poderosas. A palavra Magia deriva da palavra Megas, que significa 'Grande Ciência". Todos os povos antigos utilizavam a magia já que eles viviam mais integrados com a natureza do que os povos 'ditos 'civilizados'. Num dicionário encontramos a seguinte explicação: Magia: Religião dos magos; arte de produzir por meio de certos atos e palavras efeitos contrários às Leis Naturais.

Bem, eu não concordo inteiramente com esta explicação. Pois é justamente destas Leis Naturais que a magia se serve. Os efeitos contrários são obtidos somente na Magia Negra. A Magia Branca atua em favor da natureza. A Magia divide-se em: TEURGIA ou magia branca, e GOÉCIA: ou magia negra.

A Teurgia ensina o relacionamento com os planos superiores e concede ao Mago o poder da intuição e as visões extraordinárias que o levam a um conhecimento profundo do esoterismo. Existem magos de várias origens e todos tiveram diferentes iniciações. Existem Xamãs, Pajés, Magos, Cabalistas, Astrólogos, Ciganos, cada qual com seu conhecimento esotérico, mas todos bebendo de um mesmo caldeirão comum que é aquele do verdadeiro Iniciado. O Mago tem poder de comando e exerce sua vontade porque domina os Quatro Elementos da natureza. O Mago/cientista que fabrica um clone num laboratório, também exerce este poder sobre os quatro elementos, recriando a vida.

Porém, ele “não cria a vida a partir da morte” mas duplica a vida a partir de outra vida. São necessárias células vivas para que outro ser surja delas. Das células mortas não surgirá a vida. Por outro lado eu não estou falando do problema ético ou religioso, que discute se o novo ser, criado em laboratório, terá direito ou não a receber uma alma. Assunto difícil este, não é? Teólogos, rabinos, cientistas, todos estão debruçados sobre este dilema. Os Senhores do Carma, armaram situações terríveis para forçar a humanidade a entrar em contato com os seus medos inconscientes. Dentre eles, o pior é o medo da morte, da destruição da matéria. Assim, o homem tenta superar a morte, recriando a vida. O homem brinca de Magia. Mas a humanidade precisa aprender que esta morte somente existe no coração daqueles que não sabem encontrar a Fênix interior que está sempre pronta para ressurgir. Nenhuma manipulação humana poderá desfazer o que foi determinado: nosso destino humano está ligado à destruição da matéria. Mas o espírito imortal é a verdadeira Fênix.

Gostaria de receber a opinião dos leitores, para que possamos enriquecer estas páginas com outros artigos e no intuito de nos fazerem refletir mais profundamente sobre os acontecimentos mundanos acima descritos, sempre à luz da Astrologia, do Ocultismo e do Esoterismo.

“É ajoelhando que nos levantamos; é nos rendendo que conquistamos; é desistindo de algo que ganhamos”


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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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