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Quem apertou o gatilho?

por Graziella Marraccini em Astrologia
Atualizado em 21/07/2006 11:26:36


A reflexão dessa semana me foi inspirada pela lição enviada pelo meu mestre de Cabala. Talvez tenha sido somente uma coincidência, mas como no Cosmo não existem coincidências, a consideração sobre a violência que todos os dias nos é mostrada pela mídia acaba sendo bem natural. E de uma coisa me dou conta: apesar da violência, que está aqui bem pertinho de nós, afetar nossa vida doméstica, a violência mundial também acaba afetando o TODO, refletindo-se em nossas vidas. O TODO está doente, muito doente. Pois é, meus leitores, a Terra, com todos seus habitantes, está muito doente e nós todos sabemos por que. Como falei no artigo da semana passada, o fato principal é que nós perdemos os verdadeiros valores éticos e morais para nortear nossas ações. Alguém afirmou que é o diabo que coloca as armas mais perigosas nas mãos dos homens, tão ingênuos, coitadinhos, que não sabem o mal que fazem com elas! Mas será que é assim? Será que não sabemos o que fazemos ou “não queremos saber’?

Não há pior cego do que aquele que não quer ver, nos ensina a sabedoria popular. E se a violência em nível mundial adoece a Mãe Terra, será que a nossa violência particular nos adoece também? A resposta é: ela nos adoece, SIM!

Quando alguém perde a paciência, e grita e esbraveja, costumamos lhe dizer: “Acalme-se, assim, você acaba ficando doente!”. Nós já dissemos ou ouvimos isso alguma vez na vida. São expressões que conectam nosso estado mental com o estado de nosso corpo físico. Afinal, a cabeça e o corpo fazem parte de um todo que é influenciado principalmente por nossas emoções. E nossas emoções negativas, especialmente a raiva, a frustração, o ódio e todas respostas reativas de nosso Ego, podem causar desequilíbrios energéticos provocando as doenças de nosso corpo.

A raiva, ou seja, a ação manifestada de nossas fúrias interiores, age como uma descarga energética excessiva e pode se manifestar de várias maneiras:

a) Se formos de temperamento Fogo e temos esse elemento predominante em nossa personalidade, a manifestação da raiva pode ser verbal, resultando em surtos de febre e até de alergias, e pode resultar em agressões e violência diretas.
b) Se formos predominantemente de temperamento Terra, podemos esperar esfriar a raiva, e por essa razão poderemos mantê-la no baú do inconsciente, esperando um momento adequado para manifestá-la. Faremos isso normalmente de maneira fria, calculada e de forma mordaz. Existem dor e frustração envolvidas nesta raiva contida, que acabará por causar doenças de manifestação lenta, internas.
c) O esfriamento da raiva provoca ressentimento e pode impedir a pessoa de ‘sentir novamente as emoções’. Mas esse esfriamento pode sr somente aparente, especialmente para aqueles nos quais predomina o elemento Ar. Eles procurarão analisar de maneira lógica as razões da raiva, achando que, com uma analise fria e racional, poderão esconjurar a sua reação animal e instintiva! Que bobagem! O esfriamento excessivo torna-se gelado, ou seja, vira ódio e pode se tornar incontrolável e mais destrutivo do que nunca quando for manifestado!
d) Se a pessoa for predominantemente de Água, pode querer negar, num primeiro momento, aquela sensação de frustração e de raiva que sente por dentro. Tudo fica bem guardado no subconsciente, e vai afundado nas profundezas da psique. A pessoa torna-se encabrunhada e depressiva. Mas a raiva vai e volta, como as ondas do mar, e poderá vir à tona como um tsunami para destruir tudo o que encontra, dentro e fora.

Mas, podem perguntar vocês, se esse for o mecanismo que usamos para desencadear as doenças, que tal o meio ambiente hostil, a contaminação de nossos alimentos, o envenenamento de nosso ar, nosso DNA e nossa hereditariedade? Como é possível, então, que uma simples explosão de raiva possa causar um câncer? Bem, na realidade a raiva não causa o câncer: a raiva desequilibra nosso campo energético e oferece uma oportunidade para que as células se desorganizem, adoecendo nosso corpo. Elas podem nos desequilibrar fazendo com que fiquemos mais sensíveis às bactérias que nos causarão patologias, elas podem nos tornar sensíveis a vírus etc. E, pasmem, podem até mesmo nos colocar numa posição tal que acabemos sofrendo um acidente!

E então, por que os mesmos genes que causam uma determinada doença se tornam ativos numa pessoa e não em outra? Por que uma pessoa que fuma três maços de cigarros por dia morre aos 50 anos e outra pessoa que fuma os mesmos três maços vive até os 100? Eu creio que seja pela simples razão que uma é capaz de equilibrar sua energia de forma a não disparar o gatilho da ‘arma mortal’, daquela arma que todos nós temos dentro de nós e que se chama negatividade. E somos nós mesmos os responsáveis por disparar o gatilho! Duvidam? Quando agimos de forma egocêntrica, ou seja, comandados pelo nosso Ego que é influenciado diretamente pelo meio social em que vivemos, estamos apertando o gatilho. Então, dirão vocês, somos comandados pelo nosso Ego? Bem, nosso Ego, que para o astrólogo cabalista está localizado na Lua, representa em parte o aspecto físico e em parte o aspecto psicológico de nossa personalidade. Ele se conecta diretamente com nossos instintos vegeto-animais, relacionados com os planetas Mercúrio e Vênus, mas principalmente com a Lua, expressando as necessidades e instintos de sobrevivência de nosso corpo físico. Formamos o nosso Ego na primeira parte de nossa vida, influenciados pelo ambiente em que formos criados. A mãe, a família, o ambiente doméstico e posteriormente o ambiente social, a sociedade na qual formamos nossas primeiras noções sociais, todos são formadores do Ego, ou auto-imagem. Estaremos sempre sob essa influência a nossa vida inteira, pois ela acabará norteando muitas de nossas escolhas. Somente quando conseguirmos descobrir e desenvolver toda a potencialidade de nosso Sol, ouvindo nosso Eu Interior, é que poderemos fugir dessa influência negativa. O astrólogo cabalista nos ensina que quando pudermos tomar as rédeas de nossa vida, escolhendo nossas ações de forma consciente, poderemos escolher se puxar ou não o gatilho daquela arma mortal desencadeadora de tantos de nossos males físicos. Se procuramos despejar a nossa raiva nos outros somente porque não podemos admitir nossos erros, se precisarmos de um bode expiatório para ser objeto de nossa ira e de nossa frustração estaremos espalhando negatividade ao nosso redor, influenciando nosso campo energético. O fato de explodirmos ou não, exteriorizando ou interiorizando nossas raivas, não irá modificar nossa energia que continuará negativa. Mesmo a negação é arma do medo e abre o mecanismo de defesa de nosso corpo astral; portanto despejar a raiva em outra pessoa tampouco recompõe nosso equilibro. Para vivermos de forma harmoniosa é necessário estar sempre atentos às nossas “formas-pensamentos”. Se conseguirmos transmutar o negativo em positivo, estaremos no caminho da autocura. Essa autocura vai depender principalmente da forma como conseguirmos resistir aos nossos impulsos egocêntricos e reativos para desengatilhar essas armas mortais. Então, vamos nos lembrar disso toda vez que perdermos a paciência com um amigo ou um parente, toda a vez que interagirmos negativamente com alguém, membro de nossa família ou não... Façamos desse exercício um ato de amor universal e ajudaremos também a curar o TODO.

De maneira especial, podemos, essa semana, nos conectar diretamente com uma energia de cura que nos ajudará a superar as frustrações, a raiva, a ira e o ódio, para que elas não se tornem armas mortais que atacam nosso corpo físico para destrui-lo!

O Arcanjo Mahasiah, 5° Gênio Cabalístico, rege a energia geradora de bons relacionamentos. Ele pertence à 1ª Falange, dos Serafins, regida por Metatron que personifica a caridade divina que ajuda a humanidade em sua evolução espiritual. Entre em contato em Ele e peça sua proteção. A cura virá em forma de Luz!

Uma boa semana a todos.


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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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