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Você já se sentiu vampirizado?

por Graziella Marraccini em Astrologia
Atualizado em 24/03/2006 10:38:59


Eu já, muitas vezes! Todos vocês já ouviram falar dos vampiros, aquelas criaturas noturnas que chegam sorrateiramente para sugar o sangue de um animal ou até de uma pessoa e que geraram o mito da figura do Conde Dracula. Pois bem, nós também somos muitas vezes vítimas de vampiros. Alguns de nós, (essa é a missão dos colaboradores do STUM), procuram ajudar os outros, aliviando-lhe as dores, dando-lhes conselhos. Recebemos diariamente muitas mensagens de ajuda que tentamos, com a maior boa vontade, satisfazer da melhor maneira. E muitas vezes, no final do dia, nos sentimos cansados, como que esvaziados de nossa energia vital. Passamos tanto tempo nos doando aos outros que nos esvaziamos por não ter tido tempo de recarregar as energias.

Esse fenômeno acontece com todos nós, em maior ou menor grau. Todos nós já tivemos a experiência de um amigo que tenha vindo se queixar de um problema, de uma desgraça. Aqueles de nós que são mais espiritualizados, se disponibilizam prontamente para ajudar, compadecendo-se com a dor do amigo. Mas será que pensamos, pelo menos um momento, se nossa ajuda estará realmente fazendo um bem a esse amigo? Precisamos lembrar de alguns pontos importantes: primeiro devemos lembrar que compartilhar o problema do outro não quer dizer querer mudar a pessoa ou sua maneira de agir ou pensar. Assim, ao darmos um conselho, devemos levar em conta o respeito. Respeito pela personalidade da pessoa, respeito por seus sentimentos e respeito por sua maneira de agir. Se a pessoa se encontra numa enrascada porque agiu de forma que consideramos errada, não devemos levantar o dedo em riste para acusá-la de ter errado! Isso faria mais mal do que bem. É muito importante manter-se sensível ao sentimento dela de forma a ajudá-la a superar o momento difícil. Porém, não precisamos e não devemos nos envolver demais. Não precisamos consertar ninguém e nem podemos!

Muitas vezes a dor e o sofrimento são necessários para que a pessoa passe pelo processo de amadurecimento espiritual. E cada alma tem o seu próprio processo. Sem esse sofrimento a pessoa não estará apta a ‘receber a Luz’. Um famoso rabino explica que “Toda a dor decorre do desejo de receber para o nosso Ego somente. Pelo contrário, todo sentimento de plenitude é decorrente do desejo de abrir caminho para a Alma”. Por essa razão, quando uma pessoa chama você, desesperado, pedindo ajuda, lembre-se de que o Ego dela precisa dessa dor de forma a que a Luz possa se revelar através da alma.
Aquele que recebe o pedido de socorro deve sim encaminhar o amigo, pegá-lo pela mão, mostrar-lhe o caminho certo e aliviar, se possível, sua dor, mas não deve de jeito nenhum carregar o fardo do outro! Tampouco devemos simplesmente virar as costas e deixar que o outro sofra, com a desculpa que o ‘sofrimento fará bem a ele’! Não me entendam mal. Devemos ser sinceros em nossa intenção de ajudar, mas devemos procurar compreender se essa pessoa não está se aproveitando de nós, vampirizando nossa energia e nossas forças espirituais. Às vezes, um “não” ajuda mais a pessoa do que um “sim”!

Se formos condescendentes estaremos maltratando a nós mesmos, no afã de ajudar o outro. Muitas vezes aquele que vampiriza nem percebe que o faz, e provavelmente não tem essa intenção, pelo menos conscientemente. Mas aquele que se deixa vampirizar conscientemente está prestando um desserviço a si próprio e ao outro. Então, sempre que recebermos um pedido de ajuda devemos nos perguntar: “Eu estou ajudando realmente essa pessoa a superar o seu problema ou estou causando um dano, mesmo que inconscientemente”? Ajudar uma pessoa é fazer com que ela seja pró-ativa na ação da ajuda e não receba a ajuda de forma passiva. Lembre-se que ninguém carregou a cruz do Cristo até o Calvário! Ele carregou-a sozinho, mesmo se, em algum momento de seu caminho, recebeu a ajuda de um ombro amigo. Se a pessoa ‘descarrega’ sua cruz sobre os ombros de outra pessoa, ela está criando uma negatividade para ambos. Ela estará bloqueando a Luz.

Você percebe se uma pessoa está sendo ajudada ou não, quando ela, ao ouvir sua sugestão, argumenta com você e tenta lhe dizer que é você que está errado. Se ele não está aberto para ouvir então não haverá receptividade para a Luz que você quer compartilhar. Outra forma de julgar se devemos ajudar alguém ou não, é perceber se essa pessoa que nos pede ajuda o faz falando mal de outra pessoa que não quis ajudá-la. Acenda um sinal de alerta: essa pessoa provavelmente vai de amigo em amigo pedindo ajuda, até que encontre um ombro para descarregar sua cruz!

A melhor coisa a fazer para ajudar, é pedir-lhe para analisar a situação ‘do lado de fora’ como expectador de sua própria vida. Ajude-o a identificar a situação e a causa daquela situação difícil. Então, gentilmente guie seu raciocínio até que ele próprio identifique a cura necessária para resolver o problema. Dessa forma, você estará ajudando seu amigo, e, ao mesmo tempo, poderá guardar para você toda a sua energia intacta, pois você, só você, deve usá-la.

Muitas vezes, ouço em meu consultório a seguinte pergunta: “Mas você pode me dar a solução para superar esse período difícil”? “Não”, eu respondo, “Eu posso somente, ao analisar seu momento astral, indicar-lhe o caminho. Você é que terá que percorrê-lo! Procure dentro de você os recursos necessários e encontrará a solução para avançar, sempre dentro do caminho correto. Com a ajuda de Deus chegará ao fim vitorioso”.

Então, amigos, não se deixem vampirizar! Quantas vezes deixamos nossos afazeres para ajudar um amigo necessitado e por essa razão precisamos, depois, correr para recuperar aquele tempo perdido. Afinal, até na Bíblia está escrito: ”Não joguem pérolas aos porcos”! O que quer dizer: saibam discernir para quem estender a mão!

Digam a si mesmos: “Reconheço a centelha divina em todas as pessoas. A sua verdadeira essência está presente em meu coração. Compartilho de sua dor e percebo neles a repercussão de cada minha palavra ou ato. Sei que posso ajudar e saberei fazê-lo com sabedoria e discernimento”.

Uma boa semana a todos, e escrevam para compartilhar comigo suas experiências!



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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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