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A terapia floral e os estados depressivos

por Thais Accioly em Autoajuda
Atualizado em 02/09/2002 12:20:33


Quando observo pessoas deprimidas a primeira coisa que noto é que falta brilho em seus olhos. Falta luz em seu semblante. Isto porque elas perderam a conexão com sua luz interior, com sua essência mais verdadeira, que poderia manter acesa a chama do entusiasmo pela vida.

Entre os que se sentem depressivos existem aqueles que fizeram concessões demais, até perderem-se de si mesmos; outros se perderam em sentimentos de culpa, até não terem mais certeza de que mereciam a felicidade.

Alguns se equivocaram por muito tempo nutrindo sentimentos de raiva e de vingança, de tristeza, inveja, mentiras, ciúmes, pena de si mesmos, ou cultivando disputas de vaidade, até não mais encontrarem sua força original. Em comum, todos perderam a noção de quem são, no mais profundo de seu ser, desconectaram-se da fonte de força nutridora que possuem e assim desviaram-se de seu caminho natural, aquele que os conduziria à felicidade.
Qual é esse caminho de que falo?

É o caminho da autenticidade, que só o exercício do amor por si mesmo confere. Neste contexto ser autêntico é estar plenamente em contato com seu eu divino, com sua alma, descobrindo seus talentos únicos, especiais e com coragem, expressando-se através deles na Terra, sendo verdadeiro para consigo.

Quanto bem estar e alegria genuínos são gerados na expressão da autenticidade!
Somos expressões de amor, e ao nos lembrarmos disso podemos constatar que nossa natureza é gentil, repleta de compaixão e de entusiasmo, porque essa nossa natureza essencial esta correlacionada à existência da vida universal, e isto envolve trocas dinâmicas e inter-relacionamentos fraternos.

Estamos na Terra para nos lembrarmos de quem somos, para amar e servir e através disso sermos felizes.
As pessoas que se deprimem, olham para a vida através das lentes obscuras do negativismo e da tristeza, e deixam de olhar para o mundo de oportunidades e possibilidades que gira ao seu redor. Por outro lado também não conseguem olhar para si sob uma perspectiva mais ampla, analisando de forma mais abrangente seu próprio mundo interior a fim de descobrirem motivos de felicidade que tenham. Aqueles que se encontram depressivos perdem a noção exata do sentido da vida.
Isto porque ficam aprisionados em algum conteúdo de resistência, de não aceitação e dor. Sabe aquela expressão que diz que “o fulano só consegue olhar para o seu próprio umbigo”, ela pode ser aplicada nestes casos, pois o deprimido fica obcecado por seu infortúnio, por seu sofrer, e não consegue enxergar mais nada à sua volta ou em si mesmo que não seja sua dor. E perdendo assim a conexão consigo mesmo, com a saúde possível em si, perde também a conexão saudável com o mundo.

A saída, é buscar estimular a memória sobre sua destinação e sobre sua real essência, que é espiritual, imortal e repleta de amor, além de tentar sair desta prisão emocional em que se encontra através da interação amorosa com a vida e com as outras pessoas, inclusive.

Realizar trabalhos voluntários é aconselhável, porque o sentimento de utilidade traz imenso bem estar emocional e melhora a auto-estima. O que é um ótimo antídoto para a depressão.
Incluir ocupações prazerosas ajuda muito nestas horas. Assistir comédias, ouvir músicas alegres, conversar sobre assuntos leves, cultivar o riso, exercitar a amizade, estar com quem se ama, cuidar do jardim, fazer caminhadas, praticar algum exercício físico, bem como cantar ou dançar.
É evidente que quem está em depressão não tem vontade de fazer nada disso, mas deve se esforçar ou ainda se forçar a incluir mais prazer em sua rotina.

Um caminho indevido, para sair da depressão, é o de tentar chantagear os familiares para se responsabilizarem pelo retorno de seu bem estar. Esta responsabilidade é pessoal e intransferível.
Sair de um estado depressivo sozinho nem sempre é fácil, por isso é importante que se procure ajuda profissional, bem como buscar o apoio da família. Mas o que mais conta é a conduta e a determinação interior.

Muitas pessoas que sofrem de depressão também necessitam de tratamentos espirituais.
Não que a depressão seja ocasionada pelos distúrbios espirituais, mas eles se tornam agravantes dos quadros depressivos.

Os problemas espirituais só acontecem porque permitimos, e muitas vezes a sintonia com estas entidades espirituais sofredoras se faz através do nosso mau humor, das raivas, das culpas que cultivamos, das tristezas que teimamos em cultuar dentro de nós, entre outras coisas.
Nestes casos, semelhante atrai semelhante, e podemos nos ver envoltos por vibrações negativas que atraem entidades espirituais com a mesma sintonia vibratória.

Hoje em dia, a psiquiatria e a psicologia transpessoal, bem como a Terapia Floral, estudam estes casos de depressão e outros distúrbios graves do psiquismo associados à mediunidade e à obsessão espiritual. Isto não quer dizer que fazendo um tratamento espiritual a pessoa sare de vez da depressão. Se não se cura a origem da depressão que é sempre íntima, ela pode voltar, após uma melhora, bem como os problemas espirituais.

Mas esse tipo de tratamento conjugado aos florais, e a outros que se façam necessários, além de um esforço por uma renovação interior, traz um aceleramento ao processo de cura.
Existe uma grande procura dos deprimidos, dos desmotivados e dos tristes pelos florais. Isto porque existem muitas essências florais que cuidam destes estados emocionais, e todas elas realmente estimulam uma vida mais consciente, mais vibrante, mais cheia de entusiasmo e motivação.

Para se escolher a essência floral mais indicada e eficaz para cada caso, individualmente, deve-se recorrer a um Terapeuta Floral, ou ainda, seguindo a filosofia do Dr. Edward Bach, criador das primeiras essências florais, escolher para si mesmo os florais mais adequados, após uma análise clara e objetiva de sua forma de pensar e sentir a vida. Também se pode recorrer, para isto, a métodos intuitivos, desde que se esteja treinado ou habituado a fazer um bom uso da intuição.
Muitas pessoas quando tomam os florais pela primeira vez acham que as essências vão funcionar entorpecendo as emoções, ou seja, acham que vão anestesiar os sentimentos e que por isso irão parar de sofrer.
Mas eles não funcionam desta forma.Os florais desfazem bloqueios de comunicação entre a alma e a personalidade, fazendo com que qualidades que estavam dormentes em nossa alma, despertem e irradiem até nossa personalidade. Assim passamos a acessar aquilo que necessitamos para mudar nosso quadro de sofrimento, como força, entusiasmo, adaptabilidade, coragem, alegria e esperança, amor por quem somos, perdão, gratidão, e quando tomamos posse destas virtudes, aquilo que em nossas personalidades nos fazia sofrer perde seu poder, se modifica, na presença do bem que surge em nós.

Pode-se dizer também que a energia luminosa destas virtudes limpa nossos corpos etéricos, de dentro para fora, diluindo ou ainda transmutando nossa energia psíquica de sombria para iluminada.

Quando usamos as essências florais ganhamos uma visão mais ampla do nosso panorama interno, e passamos a estar capacitados para escolher usar outros recursos emocionais e mentais que nos ajudarão a enfrentar a situação de desafio de nossas vidas.
Ou seja, se estamos nos sentindo tristes, sem nem sabermos o porquê, e tomamos uma essência floral como a Mustard, do Sistema Floral do Dr. Bach, aos poucos, uma certa alegria e uma revivificação da esperança e da fé instalam-se em nossa personalidade. Assim a tristeza pode se diluir em contato com esta alegria que chega inundando-nos com sua luz ensolarada, que é associada à vontade de viver.

Sair da depressão equivale a conectar-se de novo com a vida, renascendo de si mesmo, num movimento de transcendência da dor, que traz de volta o brilho ao olhar, e que ilumina todo o semblante.


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thais
Thais Accioly é especialista em Terapia Floral pela Escola de Enfermagem da USP.
Professora da Pós Graduação em Terapia Floral na Escola de Enfermagem da USP.
Professora da Flower Essence Society/CA EUA no Brasil.
Professora da Bush Flower Essences/AU no Brasil.
Consultora em Cultura de Paz.
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