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Roer unhas... até onde, no osso?

por Eraldo Manfredi em Autoajuda
Atualizado em 04/08/2003 10:59:19


Quem já não passou os dentes nas extremidades dos dedos para tentar cortar um minúsculo fragmento de unha quebrada? Acredito que todos nós fizemos e até aí não tem nada demais.
Mas quando este ato vira uma “tradição”, e se torna um verdadeiro tormento, parecendo que V. tem um verdadeiro “cupim” nos dentes, que vão roendo cada vez mais a proteção natural dos dedos até fazê-los sangrar (e deixando resíduos indesejáveis no intestino), algo errado estará acontecendo.

Por que motivo será que somente uns poucos - graças a Deus - tem este hábito compulsivo e danoso? Existe algo de especial com eles? Será que as unhas tem um preciosíssimo sabor de chocolate? Nas artimanhas utilizadas para impedir este vicio... vemos de tudo, desde colocar venenosos e repulsivos compostos químicos até capsulas de borracha grudadas implacavelmente na ponta dos dedos, que de nada adiantarão pois sofrerão o absolutamente implacável ataque dos nossos amigos “cupins”.

O que pode ser feito realmente nesses casos, além de tratamentos psicológicos clássicos e das mais variadas proteções ou “blindagens” nas nossas queridas unhas?

Além destas proteções existe uma outra ferramenta que pode, em muitos casos, resolver o problema e acabar de vez com os “cupins”, que pode ter sua origem em algo mais profundo registrado na alma. Para obter a informação sobre a “causa raiz” desta compulsão danosa, utilizamos o trabalho de regressão cronológica que traz as preciosas informações necessárias à solução da grave desarmonia.

Estudo de caso:
Moacir, 30 anos, solteiro, Pernambucano. Comerciante bem sucedido.


Me procurou quando da minha ida a Pernambuco.
Apareceu com as pontas dos dedos protegidas por esparadrapo, me informando que queria de qualquer maneira se libertar do vício de roer unhas, pois quando já não encontrava as das mãos, chegava ao cúmulo de roer as dos pés!
Já tinha procurado toda a ajuda disponível para este hábito que o acompanhava fielmente desde a mais tenra infância.

Levado num estado de relaxamento profundo, se encontrou numa sangrenta batalha em algum lugar da Europa durante a Idade Média. Havia um companheiro dele que lutava bravamente; ele tinha bastante afinidade com este outro cavaleiro com o qual sempre ia comemorar após as sangrentas batalhas em tavernas da região com muitas mulheres e muito vinho.

Nosso guerreiro por fim casa com uma dessas mulheres e tudo parece ir bem até que descobre que era traído pelo próprio companheiro fiél de tantas batalhas.
Acostumado a resolver bravamente as disputas com sua pesada espada, desafia o companheiro num duelo que acabará causando sua morte, sob os olhares de sua esposa infiel.

E este fato ficou profundamente registrado na sua alma.

Quiseram os “Senhores do carma” que os dois se encontrassem novamente para que pudessem eliminar de vez este terrível registro, visto que teriam desta vez a grande chance de conviver intimamente desde o primeiro momento...

Sim, a mãe desta vida é a esposa infiel do passado e o atual irmão gêmeo - e sócio na firma - é o indômito cavaleiro que o matou no duelo...

No processo terapêutico Moacir vivenciou todo o período de gestação em que se via desentendendo-se continuamente com o irmão pois o sentimento de ódio e vingança estava muito impregnado em sua alma e ele fazia de tudo para acabar com o irmão, não querendo ter pela frente uma vida inteira com ele, com mais uma agravante, a de estar sendo gerado por uma mãe que era a esposa infiel do passado.

Mas nada disso adiantou, pois todos acabaram por continuar esta missão de resgate e acessou mais um fato curioso: além de todos os registros do passado, ele desenvolveu mais um. Queria nascer antes do irmão. Queria o primeiro lugar.
Não conseguiu.

Inconscientemente mantinha ódio e sentimento de vingança para com a mãe e o irmão, com os quais ele era obrigado a conviver diariamente!
Quem “pagava o pato” e acabava recebendo toda esta energia represada de ódio e vingança?

AS UNHAS!

A Terapia do Perdão entrou em ação e o resultado foi absolutamente positivo.
Finalmente consciente dos fatos que o tiveram como protagonista, da causa raiz (A traição e morte em duelo), e do belíssimo plano do Universo para a evolução de todos, Moacir conseguiu superar em definitivo este pernicioso vicio.

Os perdões e os resgates das almas de todos os envolvidos foram as ferramentas utilizadas e estão todas disponíveis para uso personalizado no Interativo do Perdão

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O querido colaborador e amigo Eraldo Manfredi nos deixou no dia 16 de agosto 2006, após longa e corajosa luta contra doença. A contribuição e a dedicação de Eraldo foram de inestimável valor para o stum e para muitos usuários e sua ausência - somente física - deixa em todos nós uma saudade imensa.
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