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A Energia e as Plantas

por WebMaster em Autoconhecimento
Atualizado em 10/02/2004 15:46:31


Por José Roldão (físico e orquidófilo)
Fonte: link


Energia é um conceito cujo atributo principal é a eternidade. Não pode ser criada nem destruída, apenas transformada... Os Upanishads, antigos textos sagrados hindus, declaram que a Energia é uma só, embora possa ser desdobrada em três categorias elementares. Uma de ordem superior (mais abrangente), também chamada espiritual, outra de ordem inferior (um pouco mais limitada) que constitui a estrutura do que chamamos mundo material e a terceira denominada energia marginal. As almas espirituais (que têm como principal atributo a consciência) são unidades indivisíveis da energia marginal, pois podem estar ora em contato com a energia espiritual, quando em estado de consciência pura, ou podem estar em contato com a energia inferior, quando perdem a pureza original. Os corpos que as revestem (e tudo que nesse mundo existe, por exemplo) são de natureza inferior, por sua comprovada impermanência ou incessante mutabilidade.

As estrelas são as fontes primárias de "geração" de toda a energia deste mundo fenomenal. Vejamos como isso ocorre:

O processo de fusão nuclear é o que acontece dentro das estrelas. Ao converterem matéria em energia, pela fusão dos núcleos dos átomos, as estrelas produzem uma incalculável quantidade de energia que é liberada na forma de radiação eletromagnética em diferentes freqüências, desde ondas no espectro visível (luz) ou invisível (infravermelhos, raios X, raios ultravioletas, gama etc). O processo acontece assim: de início, núcleos de Hidrogênio se fundem formando Hélio e liberam uma grande quantidade de energia. Depois, em um segundo estágio (quando todo Hidrogênio disponível foi transformado em Hélio), pela fusão dos átomos de Hélio, forma-se átomos de Carbono e Oxigênio, e pela fusão destes formando elementos mais pesados (todos os demais elementos químicos) e sempre liberando energia, até que a estrela complete seu próprio ciclo e, dependendo de seu tamanho (na verdade sua massa) ela poderá explodir, injetando grandes quantidades de todos esses elementos produzidos em seu interior para o espaço, onde formarão a base da vida. Assim, a partir da matéria (núcleo dos átomos), as estrelas produzem incalculáveis quantidades de energia. E Energia e matéria são aspectos da mesma realidade (E=mc²).

O interessante é que as plantas fazem exatamente o contrário; elas transformam a energia proveniente de uma estrela (nosso Sol) em matéria pelo processo da fotossíntese. As Plantas não participam apenas dos processos transformadores em escala planetária. Sua importância transcende os limites do planeta mais que possamos imaginar...

Tomemos como exemplo o microfone e o alto-falante: o primeiro transforma sons em corrente elétrica, enquanto o segundo transforma corrente elétrica novamente em sons. Assim, existe uma cumplicidade universal entre as plantas e as estrelas cuja meta é a viabilização da Vida e nesta cumplicidade, uma é o exato reverso operacional da outra! Na verdade estrelas são portais puntiformes, difusores de energia. Uma planta transforma energia em matéria, sendo, pois, um portal materializador. Há uma simetria intrigante e mais verdade que poesia em se dizer que uma estrela é uma planta e uma planta é uma estrela!

Além das energias grosseiras (matéria orgânica, inorgânica, calor, eletricidade, etc), existem as energias mais sutis que participam dos processos corpóreos e mentais e que auxiliam as entidades viventes na manutenção do corpo. Normalmente não podem ser percebidas com os sentidos embotados destituídos de sensibilidade. São conhecidas por vários nomes em diferentes culturas ao longo dos tempos e recebem várias denominações, tais como PRANA, FORÇA VITAL, CHI, KI, ORGÔNIO, MANA, ENERGIA CÓSMICA, etc.
Essas energias estão presentes em todas as regiões do Universo e são particularmente utilizadas pelos organismos vivos. As plantas são excelentes absorvedoras dessas energias sutis, absorvendo-as, processando-as, devolvendo-as ao meio ambiente e mesmo distribuindo-as entre as outras formas de vida do planeta. O desenvolvimento da capacidade de visualizar ou sentir essas energias permite-nos adentrar em um mundo fascinante, o mundo das sutilezas e seus atores, participes e coadjuvantes. Um mundo de troca e harmonia, onde as plantas participam de forma ativa.

Devemos, pois, entender que as plantas desenvolvem uma estreita ligação conosco. Podemos nos beneficiar muitíssimo desta ligação, não em um sentido exploratório, mas numa relação de troca. Ao interagir amorosamente com suas plantas, elas também passarão a, de certo modo, proteger a pessoa amada de uma forma mais sutil e poderosa que possamos imaginar. O problema é que estamos sempre demasiadamente ocupados em nós mesmos, ou em atividades que envolvem nossos sentidos e mente em um nível por demais grosseiro. Não podemos, assim, assimilar os "conselhos" ou avisos que nossas bem-querentes nos direcionam.

Um método simples para interagirmos com nossas plantas requer muito pouco. Temos, entretanto, que abrir mão de nosso estado "normal" de vigília e entrarmos num estado meditativo, via relaxamento, focando nossa atenção.
1º - Escolha um dia tranqüilo, sente-se de forma confortável diante de uma plantinha sua. Inspire sem encher muito os pulmões (conte até 4). Retenha o ar (conte até 4).Expire (conte até 8). Mantenha os pulmões vazios (novamente conte até 4). Recomece o ciclo... relaxe...
2º - Assegure à planta sua disposição amorosa para com ela. Sinta-a, entre em harmonia com ela; estando em um estado profundo de relaxamento, o que segue é uma simbiose com a planta, estado este que já é conhecido pelos xamãs e pelos povos da floresta, que têm o hábito abraçar uma árvore para trocas ou renovação de energias. Algumas pessoas se sentem sugadas para dentro da planta e têm a percepção nítida de todos os seus sistemas fisiológicos; folhas, caules, seiva, raízes, células; sentem o pulsar da seiva, a amplitude da superfície das folhas, a total consciência do ambiente externo numa sensação de paz, um sentimento profundo e incomumente agradável. Outros, em sua grande maioria, sentirão uma sensação agradável, intima, todavia com menos intensidade.

Com a prática e, no curso do tempo, essa interação proporcionará percepções e emoções mútuas que se complementam numa simbiose psíquica cada vez mais constante e natural. A partir daí, você pode tomar conta de sua plantinha, sabendo que ela lhe inspirará sempre o melhor caminho a ser seguido.
Mas cuidado! Não a sobrecarregue com os problemas diários, causados por sua inabilidade e cuja resolução adequada cabe unicamente a você, por uma questão de dever para consigo e para seu próprio crescimento!Na década de 60, uma descoberta fantástica aconteceu de forma inteiramente inesperada. Cleve Backster, um famoso perito em polígrafos (aparelhos para detecção de mentira), conectou os eletrodos de sua máquina nas folhas de uma Dracena massageana. A planta, para espanto de Backster, demonstrou uma reação semelhante à de um ser humano submetido a uma situação de estresse emocional. Teria a planta tido uma reação emocional ou fora tudo apenas uma resposta fisiológica à passagem de uma corrente elétrica através da folha? Bom, para descobrir, Backster teria que causar uma situação de ameaça à planta e verificar se haveria alguma mudança significativa no gráfico de respostas. Ele pensou em queimar as folhas. Nesse exato momento, a agulha do aparelho deu um salto! Como poderia ter acontecido quando ele apenas pensou em fazê-lo??!!
Backster era um profissional experiente, afinal ministrava cursos para policiais e peritos do mundo inteiro, mas... Como isso teria acontecido? Ele então concebeu uma ameaça maior. Pensou em apanhar os fósforos e realmente queimar a planta. Novamente a agulha deu um salto dramático! Estava evidente, sem sombra de duvidas, que as plantas pensam e, de alguma forma, podiam ler seus pensamentos.
Após essa descoberta inicial, muitos outros experimentos foram conduzidos com resultados surpreendentes e puderam ser repetidos por outros experimentadores (agora intrigados cientistas) e os resultados plenamente verificados. A descoberta passou a ser conhecida como "Efeito Bakster".

Vamos narrar de forma sucinta alguns destes experimentos:
A um jornalista foi feita uma série de perguntas às quais ele deveria mentir em algumas. As plantas conectadas aos eletrodos e diante do jornalista puderam fazer oscilar abruptamente a agulha do mostrador, quando ele mentia. O mesmo experimento foi repetido diante de um psicólogo incrédulo que rira das afirmações de Backster. Diante dos resultados, teve que admitir seu erro e julgamento precipitado.
Foi feito um experimento para saber se as plantas eram sensíveis também à destruição ou ameaça à outras formas de vida. Foi construída uma máquina que deveria matar alguns camarões sem intervenção humana e de forma inteiramente automatizada numa determinada sala. Em várias outras salas foram colocadas plantas conectadas a polígrafos muito sensíveis. Como fator de controle e para detectar qualquer influencia ambiental ou possíveis variações aleatórias na leitura dos poligrafos, alguns desses aparelhos foram ligados, medindo corrente elétrica sem estarem conectados a qualquer planta. Os cientistas deixaram o laboratório e retornaram algum tempo depois para checarem os resultados. Ninguém sabia exatamente quando a máquina iria aniquilar os camarões. No exato momento em que os camarões foram mortos, TODAS as plantas tiveram variações violentas no gráfico de seus respectivos aparelhos.

Em outra ocasião, foi pedido a um grupo de estudantes que entrassem em determinada sala, permanecessem por alguns minutos e saíssem. Apenas um, sem que ninguém soubesse (nem mesmo os cientistas), foi solicitado a arrancar uma folha de uma planta na sala. Mais tarde os alunos retornaram um a um e quando o agressor entrou na sala, a planta, agora ligada a um detector, demonstrou sentir grande medo, pois o gráfico do aparelho apresentou um pulso significativo.

As plantas respondem positivamente quando em ambientes com música clássica ou especialmente ragas (música sacra indiana). Chegavam a enrolar seus galhos nos alto-falantes e demonstravam vigor e crescimento sadio. Efeito adverso foi produzido por música barulhenta, especialmente rock. Elas moviam-se em sentido oposto aos alto-falantes ou definhavam e adoeciam.

Na Índia, muitas árvores são lugares freqüentes de peregrinação por terem servido de abrigo a Mestres iluminados. Por algumas dessa árvores, esses homens santos, renunciados e sábios têm especial predileção. As figueiras, (Fícus religiosae) também conhecidas como árvore banyan, são as preferidas desses sadhus, pois foi sob uma delas que se abrigou Buda.

Na Cultura Védica, que floresceu na Índia até cerca de 5.000 anos atrás, as plantas ou qualquer forma de vida eram tidas como cidadãs e, portanto, passiveis de proteção pelo Estado. Isto era assim não por mero sentimentalismo, mas sim pelo entendimento profundo de que somos todos almas espirituais, centelhas emanadas de Deus e, por um curto período, estamos aqui, revestidos de diferentes "roupas" corpóreas.

Os Celtas acreditavam na figura suprema da Deusa-Mãe e em divindades elementais (do ar, da água, do fogo e da terra), que são uma extensão da Deusa-Mãe (assim como no hinduísmo, onde Brahma, Vishnu e Shiva são manifestações do Deus único Brahman). Assim, os Celtas tinham uma relação especial com as árvores, como era o caso do carvalho (ligada à sabedoria e aos druidas), o freixo (ligado à proteção), o salgueiro (ligado às divindades da água), etc. Quando os Druidas (espécie de Pajés ou Xamãs) morriam, seus corpos eram colocados dentro das árvores com as quais tinham alguma ligação.

Os florais de Bach, denominação usada para designar a terapia desenvolvida pelo médico inglês Dr. Edward Bach, agem diferentemente da Fitoterapia. O Dr. Bach descobriu que as doenças são respostas do organismo a determinados estados psicológicos. Verificou que certos estados de desequilíbrio, quais sejam, orgulho, crueldade, ódio, medo, ignorância, instabilidade, inveja, raiva, insegurança, depressão, ansiedade, terror, intolerância e egoísmo conduzem o organismo a um estado mórbido. Pesquisou e elaborou uma lista de 38 arquétipos desses estados de espírito e utilizou as essências cuidadosamente extraídas de 38 flores para transformar esses estados negativos. A terapia com florais é a que mais se aproxima de nossa essência, pois considera que os estados mentais em que nos encontramos influenciam o soma, o corpo, induzindo uma mudança sutil, porém eficaz em nossas disposições negativas. A terapia floral induz a um equilíbrio de "ordem superior"... fazendo a ponte harmoniosa entre o espírito e a mente.


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