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O Significado da Vida

por WebMaster em Autoconhecimento
Atualizado em 23/07/2001 17:11:05


Era uma vez um homem em Chi que queria ouro. Ao amanhecer, colocou o seu chapéu e seu casaco e se dirigiu para o mercado. Foi até à loja de um mercador de ouro, pegou o seu ouro e fugiu. A polícia o pegou e lhe perguntou, "Por que você roubou o ouro de outra pessoa na frente de tantas pessoas?" O homem respondeu, "No momento em que o peguei, não vi as pessoas - vi apenas o ouro."

Primeiro, deixe-me lhe contar uma pequena anedota:
"Meu médico insistiu que viesse consultá-lo," o paciente falou ao psiquiatra. "Deus sabe por quê - sou feliz no casamento, seguro no meu emprego, muitos amigos, nenhuma preocupação..." "Hmmm," disse o psiquiatra, pegando o seu caderno de anotações, "e por quanto tempo você tem estado assim?"

A felicidade é inacreditável. Parece que o homem não pode ser feliz. Se você fala sobre a sua depressão, tristeza, miséria, todo mundo acredita nelas. Parece natural. Se você fala sobre sua felicidade, ninguém acredita - parece não natural.

Sigmund Freud, depois de 40 anos de pesquisa sobre a mente humana, trabalhando com milhares de pessoas, observando milhares de mentes perturbadas, chegou à conclusão de que a felicidade é uma ficção: o homem não pode ser feliz. No máximo, podemos tornar as coisas um pouco mais confortáveis, isso é tudo. No máximo, podemos tornar a infelicidade um pouco menor, isso é tudo. Mas um homem feliz não pode existir.

Parece muito pessimista - mas olhando para o homem moderno, parece ser exatamente o caso, parece ser um fato.

Buda diz que o homem pode ser feliz, tremendamente feliz. Krishna canta canções dessa derradeira felicidade - satchitanand. Jesus fala sobre o Reino de Deus. Mas como você pode acreditar em tão poucas pessoas, que podem ser contadas nos dedos, contra toda a massa, milhões e milhões de pessoas através dos séculos, permanecendo infelizes, crescendo mais e mais em direção à infelicidade, toda a sua vida sendo uma estória de miséria e nada mais? E então vem a morte! Como acreditar nessas poucas pessoas?

Ou elas estão mentindo ou estão enganando a si mesmas. Ou estão mentindo por algum outro propósito ou estão um pouco doidas, enganadas pelas próprias ilusões. Estão vivendo num estado de querer preencher os seus desejos. Elas queriam ser felizes e começaram a acreditar que eram felizes. Parece mais como uma crença, uma crença desesperada, ao invés de um fato. Mas como veio a acontecer que muito poucas pessoas se tornaram felizes?

Se você se esquece do homem, se não presta muita atenção ao homem, então Buda, Krishna, Cristo parecerão mais verdadeiros. Se você olhar para as árvores, se olhar para os pássaros, se olhar para as estrelas, então tudo está vibrando com tremenda felicidade. Então a felicidade parece ser a própria matéria com a qual a existência é feita. Somente o homem é infeliz.

Alguma coisa profundamente por dentro aconteceu de errado. Buda não está iludido e não está mentindo. E digo isso para você - não com a autoridade da tradição; digo isso a você com a minha própria autoridade - o homem pode ser feliz, mais feliz do que os pássaros, mais feliz do que as árvores, mais feliz do que as estrelas porque o homem tem algo que nenhuma árvore, nenhum pássaro, nenhuma estrela tem. O homem tem a consciência!

Mas quando você tem consciência, duas alternativas são possíveis: ou você pode se tornar infeliz ou você pode se tornar feliz. Então é sua própria escolha! As árvores simplesmente são felizes porque elas não podem ser infelizes. A felicidade delas não é liberdade delas - elas têm de ser felizes. Elas não sabem como ser infelizes; não existe alternativa.

Esses pássaros cantando nas árvores, eles são felizes! Não porque tenham escolhido ser felizes - eles estão simplesmente felizes porque não conhecem outra maneira de ser. A felicidade deles é inconsciente. É simplesmente natural.

O homem pode ser tremendamente feliz e tremendamente infeliz - e ele é livre para escolher. Essa liberdade é arriscada. Essa liberdade é muito perigosa - porque você se torna responsável. E alguma coisa aconteceu com essa liberdade, alguma coisa aconteceu de errado. O homem está, de certa forma, de cabeça para baixo.

Você veio a mim buscando a meditação. A meditação é necessária apenas porque você não escolheu ser feliz. Se você tivesse escolhido ser feliz, não haveria necessidade de nenhuma meditação. A meditação é medicinal: se você está doente, então o remédio é necessário. Budas não precisam de meditação. Uma vez que você tenha começado a escolher a felicidade, uma vez que tenha decidido que você tem de ser feliz, então nenhuma meditação é necessária. A meditação começa a acontecer por si mesma.

A meditação é uma função do estar feliz. A meditação acompanha um homem feliz como uma sombra: onde quer que ele vá, seja lá o que estiver fazendo, ele está meditativo. Ele está intensamente concentrado.

A palavra "meditação" e a palavra "medicina" vêm da mesma raiz - isso é muito significativo. A meditação também é medicinal. Você não carrega frascos de remédios e receitas com você se está saudável. É claro, quando você não está saudável, tem de ir ao médico. Ir ao médico não é uma coisa da qual se gabar. Deve-se estar feliz quando o médico não é necessário.

Existem tantas religiões por aí porque muitas pessoas estão infelizes. Uma pessoa feliz não precisa de religião; uma pessoa feliz não precisa de templo, de igreja - porque, para uma pessoa feliz, todo o universo é um templo, toda a existência é uma igreja. A pessoa feliz não tem nada como uma atividade religiosa porque toda a sua vida é religiosa.

Seja lá o que você fizer com felicidade, é uma oração: o seu trabalho se torna uma devoção; a sua própria respiração tem um intenso esplendor, uma graça. Não que você constantemente repita o nome de Deus - somente pessoas tolas fazem isso - porque Deus não tem nome, e repetindo algum suposto nome você simplesmente anestesia a sua mente. Você não vai a lugar algum repetindo o seu nome. Um homem feliz simplesmente chega a ver que Deus está em todo lugar. Você precisa de olhos felizes para enxergá-lo.

O que aconteceu de errado?

Você foi criado por pessoas que ainda não chegaram lá. Você foi criado por pessoas que não eram saudáveis. Sinta pena delas! Não estou dizendo para ser contra elas; não as estou condenando - lembre-se. Apenas sinta compaixão por elas. Os pais, os professores da escola, os professores da universidade, os assim chamados líderes da sociedade - eram pessoas infelizes. Eles criaram um padrão de infelicidade em você. E você ainda não assumiu a sua vida. Eles estavam vivendo uma má interpretação - essa era a miséria deles. E você também está vivendo sob uma má interpretação.

Aconteceu:

Na época do Império Britânico na Índia, um jovem subalterno viajou a uma parte distante do Punjab para se juntar ao seu primeiro regimento. Ele se apresentou ao coronel que lhe deu boas vindas e então disse, "Você tem de compreender, Skiffington Smythe, que precisamos de um tipo de oficial muito especial por aqui. Alguém que possa lidar com os nativos, alguém que possa pensar por si mesmo e manter-se frio numa situação difícil. Assim, criamos um pequeno teste que exigimos que os novos oficiais o façam. Você está pronto para tentar?"

"Certamente, senhor," disse o bravo jovem oficial.

"Qualquer coisa que o senhor disser.

"Muito bom," disse o coronel. "Agora, o teste é bem simples. É em duas partes: antes de mais nada, você tem de ir até o mercado da cidade, onde pegará a primeira mulher que vir, irá rasgar o seu véu e beijá-la bem nos lábios. Esse é um procedimento bastante perigoso já que os homens aqui são muito ciumentos com as suas mulheres e portam facas terríveis o tempo todo. Então, você tem que beijar essa mulher e garantir que escapa. Então, tem de ir até à selva e atirar no primeiro tigre que enxergar bem entre os olhos. Tudo claro?"

"Sim, senhor," respondeu o subalterno.

E com isso, o coronel deu ao jovem oficial um rifle com um tiro, e somente um. O bravo jovem fez a saudação, girou sobre seus calcanhares e se foi.

Uma semana mais tarde, o coronel ouviu um arranhar na sua porta. Ele gritou para quem estivesse ali para entrar: a porta se abriu aos pouquinhos e uma figura desabou sobre o tapete de entrada. Era Skiffington Smythe!

Esfolado, quebrado e sangrando em uma dúzia de feridas, se arrastou pelo chão, ergueu-se dolorosamente sobre seus pés até a mesa do coronel, fez uma saudação fraca e titubeante, "Certo, senhor... e agora onde está essa mulher em quem eu tenho que atirar bem entre os olhos?!"

Entendeu?! Ele beijou um tigre! - se confundiu. E quando olho para vocês, vejo o mesmo problema. Alguma coisa profundamente errada aconteceu. Você compreendeu mal as instruções.

A meditação acontece naturalmente para uma pessoa feliz. A meditação acontece naturalmente para uma pessoa alegre. A meditação é muito simples para uma pessoa que pode celebrar, que pode se deliciar na vida. Você está tentando da maneira invertida - o que não é possível. Esse é todo o significado dessa pequena anedota Zen - simples e, ainda assim, muito significativa.

ERA UMA VEZ UM HOMEM EM CHI QUE QUERIA OURO. AO AMANHECER, COLOCOU O SEU CHAPÉU E SEU CASACO E SE DIRIGIU PARA O MERCADO. FOI ATÉ À LOJA DE UM MERCADOR DE OURO, PEGOU O SEU OURO E FUGIU. A POLÍCIA O PEGOU E LHE PERGUNTOU, "POR QUE VOCÊ ROUBOU O OURO DE OUTRA PESSOA NA FRENTE DE TANTAS PESSOAS?" O HOMEM RESPONDEU, "NO MOMENTO EM QUE O PEGUEI, NÃO VI AS PESSOAS - VI APENAS O OURO."

É uma parábola. Ela diz: "Se você sabe exatamente o que quer, vê apenas isso. A concentração acontece facilmente. Se você sabe exatamente o que quer, então toda a vida e todo o mundo acontece dessa maneira - você nem sequer os vê. Você vai como uma flecha. Você não fica distraído.

Mas se você não sabe qual o significado de estar aqui, se você não sabe qual é o seu destino, se você não sabe o que realmente quer, então tudo é uma distração, então você é puxado nessa e naquela direção. Então você continuamente é puxado em muitas direções - e isso cria uma confusão em você.

Você é puxado em tantas direções ao mesmo tempo que a sua personalidade fica quebrada, dividida. Somente fragmentos: um fragmento vai para o norte, outro fragmento vai para o sul. Você está continuamente em conflito. Não sabe aonde está indo porque você não é mais um. Você se torna um quando sabe o que quer. Muitas pessoas vêm a mim e eu lhes pergunto: "O que você quer realmente?" Elas levantam os ombros. Dizem: "Não sabemos." Então é óbvio que a sua vida não pode ter uma unidade orgânica em si. Você não tem nenhum senso de direção. Você foi mal orientado. Mas - nunca é tarde demais. Você pode tomar posse da sua vida a qualquer momento. Se você decidir, então a primeira coisa é: não ouça a voz dos pais dentro de você, não ouça a voz dos professores dentro de você.

Você pode fazer uma pequena técnica para se livrar de tudo isso. Pode apenas sentar na sua cama todas as noites antes de ir dormir, feche seus olhos e apenas tente sentir: seja lá o que você queira, é seu mesmo? Aquele querer, aquele desejo. E tente descobrir, tente conferir a quem pertence essa voz.

Se você escuta silenciosamente, se surpreenderá: a sua mãe está dizendo, "Torne-se um médico!" E você será capaz de dizer exatamente quem está dizendo isso. O seu pai está dizendo, "Fique rico!" O seu irmão está dizendo outra coisa, os seus professores estão dizendo outra coisa, os seus vizinhos estão dizendo outra coisa.

E não apenas isso: o seu pai está dizendo algo com seus lábios e uma outra coisa com os seus olhos; dizendo uma coisa, significando outra.

Ele diz, "Seja honesto, seja verdadeiro!" e você sabe que ele mesmo não é honesto e não é verdadeiro. E pode ver isso nos seus olhos - as crianças são muito perceptivas. Elas olham profundamente; os olhos delas vão muito profundamente, eles podem penetrar - elas podem ver que o pai está mentindo. Ele mesmo não é honesto, ele mesmo não é verdadeiro.

Isso acontece: ele está dentro de casa e alguém bate à porta, e ele manda a criança dizer que o pai saiu. Ele mente! O pai está dizendo, "Não bata no seu irmão pequeno - você é mais forte, é maior," e o próprio pai continua batendo nele - e ele é muito forte, muito grande e tem toda a vantagem que pode ter. Ele está dizendo uma coisa, a criança está lendo outra coisa. Ela continua a ler a mensagem indireta.

Alguma coisa é ensinada na escola e a vida precisa de alguma outra coisa. Surge a confusão, surge o conflito, as contradições continuam se acumulando e então elas o puxam em diferentes direções - então você não está mais unido, a sua unidade é perdida. Você é uma multidão, uma multidão louca.

Isso você tem de compreender: é uma coisa que você aprendeu com os outros. E lembre-se - é uma das verdades básicas da vida -aquilo que você aprendeu pode ser desaprendido. Aquilo que você aprender com os outros não é nada natural para você: você pode apagar isso. Apenas uma pequena consciência é necessária; isso pode ser apagado e a lousa pode ficar limpa novamente.

Então a primeira coisa é apagar tudo o que foi forçado sobre você e somente então será capaz de escutar a voz do seu próprio coração novamente.

Muitas pessoas vêm a mim e dizem, "Como distinguir o que é o quê - o que é a voz da mente e o que é a voz do coração?" Exatamente agora é difícil distinguir: primeiro você tem de limpar a mente. A voz do coração é muito silenciosa e muito pequena. A da mente é muito barulhenta: ela continua a gritar coisas. O coração sussurra. A mente grita.

O seu pai costumava gritar com você. A sua mãe costumava gritar com você. Os professores na escola costumavam gritar com você. A mente grita. Deus fala com sussurros. Primeiro o seu grito tem de ser cessado, do contrário, é muito difícil... Eles colocaram a voz deles em você num estágio tão cedo que parece que é a voz do seu próprio coração.

Uma coisa é certa: você não pode jamais se tornar outra coisa que não seja você mesmo, e a menos que se torne você mesmo, você não pode ser feliz. A felicidade acontece apenas quando uma roseira faz crescer rosas; quando ela floresce, quando tem a sua própria individualidade. Você pode ser uma roseira tentando dar flores de lótus - isso é criar insanidade.

Apague a mente. E a maneira de fazer isso não é com luta: a maneira de apagá-la é apenas tornar-se ciente. Todas as noites, por pelo menos uma hora, sente-se na sua cama e apenas observe de onde você ouve alguma coisa - simplesmente vá até às raízes disso. Siga a trilha, vá para trás, encontre a partir de onde isso vem.

Você sempre encontra a fonte, e no momento em que encontra a fonte, sentirá um alívio. De repente, não é mais seu - agora você não é enganado por isso.

É um trabalho lento, mas se você trabalhar, depois de alguns meses, se sentirá tão limpo - o seu livro está limpo, ninguém mais escrevendo nele. Então, somente então você será capaz de ouvir aquela pequena voz silenciosa. E uma vez que a escute, o próprio escutar é como um trovão repentino. De repente, você está unido, de repente você tem uma direção - de repente você sabe onde está o seu ouro. E então você não vê ninguém; você simplesmente vai como uma flecha em direção ao seu destino.

É muito fácil seguir os seus pais, é muito fácil seguir os seus professores, é muito fácil seguir a sociedade, é muito fácil ser obediente - ser rebelde, estar por si mesmo, é muito difícil. Mas o crescimento vem com o caminho difícil.

Deixe-me lhe contar uma pequena anedota para terminar:

Era uma vez um fazendeiro que, depois de uma colheita pobre, reclamou: "Se Deus me deixasse controlar o tempo, tudo seria melhor porque, aparentemente, Ele não sabe muita coisa sobre agricultura." Isso é verdade! Ninguém jamais ouviu falar sobre Deus sendo um fazendeiro - como Ele pode saber?

O Senhor lhe disse: "Por um ano, eu lhe darei o controle do tempo; peça o que desejar e você obterá." Naqueles tempos antigos, Deus costumava fazer isso. Depois ele se encheu.

O pobre homem ficou muito feliz e imediatamente disse, "Agora eu quero Sol," e o Sol saiu. Mais tarde, ele disse, "Faça a chuva cair," e choveu. por todo um ano, primeiro o Sol brilhava e então chovia. As sementes cresceram e cresceram, era um prazer olhar. "Agora Deus pode entender como controlar o tempo," ele disse orgulhosamente. A colheita nunca foi tão grande, tão verde, um verde tão luxuriante.

Então era época de colheita. O fazendeiro pegou sua foice para cortar o trigo mas seu coração afundou. As espigas estavam praticamente vazias. O Senhor veio e lhe perguntou, "Como está a sua colheita?" O homem reclamou, "Pobre, meu Senhor, muito pobre!" "Mas você não controlou o tempo? Tudo o que você queria não deu certo?"

"É claro! E essa é a razão pela qual estou perplexo - Tive a chuva e a luz do Sol que pedi mas não há colheita." Então o Senhor disse, "Mas você nunca pediu vento, tempestades, gelo e neve, e tudo o que purifica o ar e torna as raízes duras e resistentes? Você pediu chuva e Sol, mas não tempo ruim. Essa é a razão porque não existe colheita."

A vida é possível apenas através de desafios. A vida é possível apenas quando você tem ambos, bom tempo e mau tempo, quando você tem ambos, prazer e dor, quando você tem ambos, inverno e verão, dia e noite. Quando você tem ambos, tristeza e alegria, desconforto e conforto. A vida se move entre essas duas polaridades. Movendo-se entre essas duas polaridades, você aprende como ter equilíbrio. Entre essas duas coisas, você pode aprender como voar até à estrela mais distante.

Se você escolhe o conforto, conveniência, escolhe a morte. Assim é como você perdeu a felicidade de verdade: você escolheu a conveniência ao invés dela. É muito conveniente seguir a voz dos pais, é conveniente seguir o padre, é conveniente seguir a igreja, é conveniente seguir a sociedade e o estado. É muito fácil dizer sim a todas essas autoridades - mas assim você nunca cresce. Você está tentando obter os tesouros da vida de forma muito barata. É necessário que você pague por isso. Seja um indivíduo e pague por isso. De fato, se você obtém algo sem pagar por isso, não aceite - isso lhe insulta. Não aceite isso; isso está abaixo de você. Diga: "Eu pagarei por isso - somente então aceitarei." De fato, se algo lhe for dado sem o seu ser estar pronto para isso, sem você ser capaz disso, sem o seu estar receptivo para isso, você não será capaz de ter isso por muito tempo. Você vai perder em algum lugar ou noutro. Você não será capaz de apreciar o seu valor.

Deus nunca lhe dá nada barato - porque dado sem nenhum esforço de sua parte, você nunca será capaz de aproveitar.

Escolha o caminho difícil. E ser um indivíduo é a coisa mais difícil no mundo porque ninguém quer que você seja um indivíduo. Todo mundo quer matar a sua individualidade e fazer de você uma ovelha. Ninguém quer que você esteja por si. Portanto, você continua a perder a felicidade, continua a perder a direção e, naturalmente, a meditação se torna impossível, a concentração parece ser quase não existente. Você não pode se concentrar, não pode meditar, não pode ser nada por mais de uma fração de segundo. Como pode ser bem-aventurado?

Escolha o seu próprio destino. Não posso mostrá-lo para você, qual é o seu destino - ninguém mais sabe, nem mesmo você. Você tem de senti-lo e tem de se mover vagarosamente.

Primeiro, abandone tudo o que é emprestado no seu ser e então será capaz de sentir. Isso sempre o leva ao lugar certo, ao objetivo certo. A coisa que você chama de consciência exatamente agora não é a sua consciência. É um substituto - uma pseudo-consciência, falsa, imitada. Abandone-a! E no próprio abandonar, será capaz de enxergar, por trás dela, a sua consciência de verdade que tem lhe esperado. Uma vez que essa consciência surja para você, a sua vida tem uma direção, a meditação o acompanha como uma sombra.

Sim, aquele homem estava certo. Ele disse: "NO MOMENTO EM QUE O PEGUEI, NÃO VI AS PESSOAS - VI APENAS O OURO."

Quando você sentir o seu destino, você vê apenas o seu destino, você vê apenas o ouro.

Osho, extraído de A Sudden Clash of Thunder, #7



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