Respirando com as almas livres - III
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 08/04/2020 11:35:05
Um grande Amor bate às portas de nosso Ser, todo tempo...
Vamos deixá-lo entrar em nossos corações?
Ele não é homem ou mulher, nem filho ou pai.
Na verdade, as pessoas é que são veículos dele.
E também a natureza e a vida...
Ah, vamos deixá-lo entrar?...
Vamos respirar pensando que o ar está permeado de prana...**
E ele é amarelo brilhante.
Então, vamos respirar essa vitalidade?
E vamos nos lembrar daquelas almas tranquilas e magnânimas...***
Que, como a primavera, fazem a bem a todos.
Pois elas ajudam aos homens na longa travessia das várias vidas.
E fazem isso invisivelmente, sem nada esperar.
Ah, elas fazem isso somente por sua própria bondade.
Nada julgam, apenas amam... Em silêncio.
E elas também são veículos do Grande Amor.
E seus corações pulsam junto com a própria vida universal.
Porque elas percebem a pulsação do Grande Coração do Todo, em tudo.
Vamos respirar a Luz? E agradecer o dom da vida?
E, independentemente das coisas que hoje aconteceram, vamos pensar na Paz?
E, apesar do cansaço e de tantas outras coisas, vamos pensar em algo melhor?
A Luz. Um Grande Amor. E as almas serenas e livres...
E os nossos corações cheios de gratidão, por estarmos aqui.
Pela vida e pelas chances de aprendermos tantas coisas.
Vamos respirar em Paz, com gratidão?...
E vamos abrir as portas de nossos corações para o Todo.
E que tudo melhore...
P.S.:
Ah, vamos pensar naquelas grandes almas.
Porque elas estão aqui, operando espiritualmente, em silêncio...
Invisíveis aos nossos olhos físicos, mas visíveis aos nossos corações.
E elas sempre dizem: "Sem Amor, ninguém segue..."
Então, vamos pensar e sentir esse Amor, que é CONSCIÊNCIA.
Paz e Luz.
São Paulo, 18 de maio de 2011.
- Notas:
** Prana - do sânscrito - sopro vital; força vital; energia.
*** "Há almas boas, tranquilas e magnânimas,
Que, como a primavera, fazem bem a todos.
E que, depois de haverem cruzado esse espantoso oceano do nascimento e da morte,
Ajudam outros a cruzá-lo também.
Tudo isso sem nenhum motivo particular,
Mas somente por sua própria natureza bondosa."
- in Shankara; Índia, Séc. 9 d.C. -