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A Águia

por Ashtar Sheran em Corpo e Mente
Atualizado em 03/01/2002 11:37:44


Amigo,

Por quê consentes que sejam estas leis desumanas a governar os teus irmãos e filhos dos homens? Por que permite-te destilar as amarguras do espirito e fecha teus olhos humanos ao que és, ao que vives e ao que pensas. Pois teu mundo, amigo, é o reflexo de ti; procurou-nos em tantas projeções, em inúmeras reencarnações para tentar ser aquilo que é: o fruto do Universo.

Engrandeceu seu mental através do acesso do conhecimento em nossas naves. Aprendeu no intermissivo o modo como é suprimida a liberdade na Terra e como a servidão é imposta e mantida. Foi então que assumistes uma posição de responsabilidade como expositor do teu trabalho missivo neste planeta do coração e, em total liberdade, no sentido pleno da palavra, confio na tua honestidade. Ma tu mantém-te dependente das leis que te impuseram e que aceitastes, pois por ti, pouco ou nada, força a modificar o teu modo de vida ou até o teu mentalsoma, a procura de tua única e exclusiva realidade, "o Universo". Precisavas de nós, manos terráqueos, tudo isso lhe compartilhamos em vossa evolução ascendente, tudo isto trocamos, mas declarastes que lhes violamos. Tornaste-te agressivo na esperança de te tornares livre. Confundir porém, a imprudência com a liberdade sempre será marca dos escravos.

Na tua tentativa de liberdade deixaste de fazer o teu trabalho de Semeador Consciencial, pois sentia-te e sentiu-te livre da cooperação e da responsabilidade universal e, é por isso amigo, que és o que é.
E é por isso que teu planeta é o que é.
Fazes uma idéia de como se sentiria uma águia que estivesse a chocar ovos de galinha?
De começo pensas chocar ovos idênticos aos seus que virão a tomar volume idêntico, mas o que acaba de sair são frangos. Desesperada a águia espera que os frangos venham a ser águias. O tempo passa e o que finalmente surge são apenas galinhas de briga, com uma crista enorme. Então nasce na águia, a tentação de caçar os frangos e apenas uma pequena réstia de esperança a impede de fazer. Há esperança que surja do meio deste frangueiro uma pequena águia, capaz de sondar à distância, de detectar novos mundos, novas formas de pensar e de viver, só esta esperança impede a águia solitária de devorar ou abandonar os frangos, que nem sequer dão conta que uma águia os sustenta e acolhe, que vivem num íngreme rochedo bem acima dos vales perdidos do planeta das ilusões. Nunca olharam para a distância, para a velocidade além da luz na onda X. Limitaram-se a engorgitar, dia após dia, o que a águia lhes trazia de alimento. Deixavam-se aquecer debaixo de suas asas enormes, enquanto ela suportava as tempestades sem nenhuma proteção. Espera ainda a águia que há de surgir dos muitos frangos míopes e cacarejantes, uma pequena águia capaz de acompanhar seu vôo e seu olhar panorâmico.

Ainda, a águia não desistiu, de modo que continua a proteger frangos. Tu não queres ser águia amigo, por isto é que é comido pelos abutres.
Tens medo das águias e é por isso que vives em grandes bandos e és devorado em grande bando. Porque algumas galinhas chocaram ovos de abutres, e os abutres foram então teus presidentes, teus eleitos, estão os mesmos contra as águias que desejariam ter-te levado mais longe, mais alto.
Abutres que te ensinaram a comer cadáveres, e a contentar-te com o resto dos grãos de trigo, e tu gritavas: Viva! Viva o abutre! E apesar das tuas privações e da tua condenação aos milhares, continuas a ter medo das águias que protegem os frangos.

Construístes sobre a areia:
A tua casa,
A tua vida,
A tua cultura,
A tua civilização,
A tua ciência,
O teu amor,
A tua educação...

Não sabes amigo, nem queres sabê-lo, abate a águia que tenta sobreviver em ti. Na tua agonia são sempre as mesmas aflições que te afligem: outra guerra depois de terem lutado numa que deveria pôr fim a todas as outras. Que haverá de fazer?
Tua civilização que tanto te orgulha está a decair em um processo de inflação. Há de ter bilhões de pessoas com fome, gente que mata, rouba, destrói e abandona toda a esperança. Que hás de fazer? Que havemos de fazer? Eis a tua interrogação milenar.
Lembro-te: muitos foram os homens corajosos e solitários que lhes mostraram caminhos diferentes, e sempre distorcestes o que te era comunicado, o amor que J.C., Buda, Krishna e outros lhes ensinaram vos conduzistes à amargura e à destruição.

Sempre lhes pegastes nas palavras pela porta errada. Mas, de acordo com o que teus abutres lhes ensinaram, do que as águias falavam...
É capaz de ouvir-nos somente esta vez sem necessitares sacrificar mais alguém na cruz ou forçar-nos a tomar cicuta?
Por quê és assim? Incapaz de reconhecer sua dimensão águia.
Por que não tentas ao menos um único vôo?
Não cremos que colocarás a questão a sério e vai ofender-se com o que digo. Construístes teus valores na areia e agistes assim ao longo dos séculos, porque ainda és incapaz de respeitar a vida em sua amplitude. Não suporta nenhuma forma ou espontaneidade viva, nenhum movimento livre e natural sem colocar seu dedo em riste ou fazer chacota dos que são originais, e sabes por quê? Não podes tolerá-los porque és um covarde na sua atividade intelectual, porque a mesma, ativa e fecunda, acompanha o movimento do teu corpo e tu temes o teu corpo. Muitos já disseram: escuta tua voz interior, segues a verdade do que sentes e venera o teu amor, mas tu não dás atenção a estas vozes interiores, apelos mortos no vazio do teu nada.
Mas há algo que não sabes e não queres saber: és tu que gera tua própria miséria, hora após hora, dia após dia, que não entendes teus filhos e que tu próprio lhes inculta uma dimensão galinha, antes de terem sequer uma única oportunidade de vôo.

És tu que devoras o amor, que és avaro e ávido de poder, que mantém o cão preso para te sentires dono. Caminharás errante através dos séculos e estarás condenado à mesma morte em massa dos teus iguais no meio desta miséria social generalizada, até que neste horror, possa surgir-te um núcleo de lucidez, até que aprendas a abrir tuas asas e tentar voar na sua natureza espiritual. Na busca de tua sabedoria que possa levá-la a aprenderes a amar e a respeitar a tua humanidade, e compreenderás então, que o que mais importa para a tua curta existência terrena, é sua "luz-cidez" do que um desafio esportivo, olhar os campos em meditação do que exibir seus fracos conhecimentos, a sondável estima de si próprio do que a consciência política e religiosa do teu povo, a humildade de sorrir de si próprio por pensar que os fins justificam os meios ainda que vis. Engana-te, o fim é a trajetória com o que alcanças.
Lembro-te amigo, cada passo de hoje é a tua vida de amanhã. Abra tuas asas ao infinito e tente não deixar de ti nem este último gesto.
Vos aguardamos nesta decolagem.
Saudações.

Asthar Sheran

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clube Ashtar Sheran é comandante de uma frota estelar com missão de ajudar o planeta Terra, que envia mensagens canalizadas para pessoas especiais.
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