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A História de Gueshe Ben Kunguial

por Bel Cesar em Espiritualidade
Atualizado em 14/10/2005 10:49:40


Extraída do Livro Autocura tântrica III de Lama Gangchen Rinpoche – Ed.Gaia

Devemos tentar verificar todos os dias as contas de luz e escuridão em nosso coração: os registros kármicos que estamos gravando no disco do espaço interior. Mais cedo ou mais tarde, esses programas serão ativados e o computador interno de nosso coração imprimirá uma resposta de sofrimento ou de felicidade. Temos que cuidar de nosso saldo bancário kármico como fez Gueshe Ben Kunguial. Quando jovem, ele foi um criminoso violento, mas percebeu depois que seu modo de vida lhe custava caro demais, trazendo-lhe muito sofrimento e nenhuma felicidade.

Gueshe Ben Kunguial ficou então muito interessado por sua conta bancária kármica e, por isso, mudou seu modo de vida. Todos os dias, ele somava quantas ações kármicas de luz e de escuridão tinha feito e registrava esse número em pilhas de pedras brancas e pretas. Quando contava mais pedras brancas, agradecia a si mesmo. Quando contava mais pedras pretas, impunha-se um castigo. As pessoas se perguntavam que tipo de autocura ele estava praticando, pois não o ouviam recitar nem tocar seu tambor ou seu sino.
A prática de autocura de Gueshe Ben Kunguial era estar constantemente desperto para o movimento de sua mente. Assim, quando qualquer tipo de veneno mental ou emoção negativa surgia, ele imediatamente os aniquilava com a arma de seu antídoto. Essa é uma verdadeira autocura. Gueshe Ben Kunguial era um monge budista tibetano do século XI. Entretanto, mesmo vivendo nos dias de hoje, se conseguirmos ter controle sobre o fluxo de nossa energia mental em meio à atribulada vida profissional e familiar, nossa prática de autocura será igual à dele.

Não precisamos necessariamente nos tornar monges ou ir para uma caverna nas montanhas para controlarmos o saldo de nossa conta kármica. Temos apenas que transformar nossa mente e energia interna. E se estamos interessados em fazer o melhor com a grande oportunidade que temos nesta vida, precisamos saber:

O que não fazer (Ngel – o Caminho da Sombra)
e
O que fazer (So – o Caminho da Luz)


... para sermos realmente felizes, saudáveis, bem-sucedidos, ricos, livres e iluminados.



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bel
Bel Cesar é psicóloga, pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano desde 1990. Dedica-se ao tratamento do estresse traumático com os métodos de S.E.® - Somatic Experiencing (Experiência Somática) e de EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares). Desde 1991, dedica-se ao acompanhamento daqueles que enfrentam a morte. É também autora dos livros `Viagem Interior ao Tibete´ e `Morrer não se improvisa´, `O livro das Emoções´, `Mania de Sofrer´, `O sutil desequilíbrio do estresse´ em parceria com o psiquiatra Dr. Sergio Klepacz e `O Grande Amor - um objetivo de vida´ em parceria com Lama Michel Rinpoche. Todos editados pela Editora Gaia.
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