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Extremos

por Saul Brandalise Jr. em Espiritualidade
Atualizado em 24/03/2010 16:50:04


Não nos damos conta, mas somos vítimas de nossos extremos... Quais? A Raiva e a Paixão, por exemplo.
Quando nós estamos com muita raiva, cometemos algumas falhas de personalidade que nos trazem amargas recordações e péssimas consequências futuras.
Neste estágio, alteramos a voz. Não nos damos conta de que estamos tentando, de forma inconsciente, gritar, até com nosso interior, pedindo calma. Quando levantamos a voz, estamos gerando um alerta para nós mesmos... que parece dizer: Ei, cara, calma...
Neste estágio, enfarruscamos a testa e literalmente “fechamos” o sexto chakra, nosso terceiro olho. Sem ele a ausência de conteúdo cresce. Quanto mais tranqüilos estamos, mais aberto está o nosso olho de visão futura. É com ele que nossa “intuição vê”.
Neste estágio, atraímos estranhas forças negativas que só potencializam nossos dissabores. Ninguém que esteja tranqüilo será vítima de energias que aprofundam o descontrole.

Neste momento nos tornamos reféns de posturas que criam exclusivamente atitudes com as quais nos arrependeremos depois.

Enfim, o extremo “raiva” é uma postura que precisamos vigiar, policiar para que ela jamais seja nossa companheira. É óbvio que não se trata de uma missão fácil.
Por outro lado, a paixão também tem o seu lado negativo.
Neste estágio, esquecemos que o “brilho” do momento é efêmero e que a realidade é bem diferente daquilo que nosso sentimento está analisando, pontualmente, nesta situação.

Neste estágio, o “perfume de vida sentido” é fruto exclusivo de nosso olfato alterado pelos sinos da paixão. Neste estágio, o arrebatamento é absolutamente ridículo para quem está em estado de equilíbrio, olhando a cena e o nosso comportamento pelo lado de fora.
Neste estágio, nossas decisões são absolutamente comprometidas pela fantasia que a energia cria e nunca pela percepção da realidade que o equilíbrio traz.

Portanto, não importa se para mais ou para menos, sempre que convivemos com os extremos cometemos erros em nossas decisões impensadas e impulsivas. As piores que tomei em minha vida sempre tiveram estes dois coadjuvantes como parceiros. Tanto o estar apaixonado, como a raiva, mostram ausência de autocontrole e, portanto, nunca deveríamos tomar qualquer tipo de posicionamento. Nada é mais prejudicial do que decidir sem equilíbrio. O sistema nervoso não pode ser nosso companheiro quando estamos decidindo o nosso futuro.

Existe uma frase que precisa ser muito bem entendida e estudada:
NÃO HÁ BEM QUE SEMPRE DURE E NÃO HÁ MAL QUE NUNCA ACABE...
Muitas pessoas usam-na para justificar o fim de uma etapa, de um ciclo e com ela assinam o final, como se vítimas fossem. Não é verdade. O Mal que acabou é porque aprendemos com ele. O Bem que não durou é porque ele não tinha conteúdo suficiente para se tornar eterno.
Faltou efetivamente equilíbrio em nossos pensamentos e nas conseqüentes decisões. O mal acabou porque aprendemos a lição. O “bem” acabou porque ele era somente paixão.
Todo ser humano é vitima de seus descontroles. Quanto melhor ele vive, mais evita conviver com seus extremos. A isso se dá o nome de equilíbrio.
Jamais, contudo, poderemos nos esquecer que somos os únicos que damos vida, conteúdo e realização aos nossos sonhos.

Sei que nos veremos
Beijo na alma


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saul
Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
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