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Felicidade ou osso?

por Wagner Borges em Espiritualidade
Atualizado em 02/06/2006 11:08:23


Falando das relações afetivas, na lata!

Alguém perguntou: Por que amar machuca tanto?
E um dos espíritos da Cia. do Amor respondeu, na lata:

“Não, não é o amor que machuca.
O que fere são as espetadas emocionais.
Sabe aquelas farpas projetadas pelo ego?
Pois é, sua dor vem daí.
A coisa é mais simples do que você imagina.
Tire os espinhos e se acerte consigo mesmo.
Isso independe dos outros, é com você mesmo.
O amor não pressiona; liberta e preenche o espírito.
O que faz pressão são as emoções mal-resolvidas.
E como as pessoas se agarram nelas!
Como isso é possível? Elas não pensam?
Elas não percebem o preço que pagam no coração?
São capazes de se rebaixar, mas não largam o osso!
Fazem qualquer negócio para se agarrar emocionalmente.
Contudo, não têm motivação para vencer o apego.
Também pudera! Gastam toda a energia segurando o osso.
Uma hora é uma relação que termina (ou que machuca).
Outra hora é um parente que descasca e se manda para o Astral.
Em outro momento, é a briga com um amigo ou com um filho.
Ou seja, é carga emocional o tempo inteiro.
E as pessoas não se dão conta de que precisam trabalhar isso?
Não percebem o veneno que injetam em si mesmos?
E, quando alguém fala nisso, elas ainda se aborrecem.
No entanto, o problema delas afeta os outros também.

Amigos verdadeiros sofrem quando os amigos sofrem.
Gostariam de ver o amigo feliz, não roendo osso.
E o amor é muito legal, faz bem e renova as energias.
E aí está o problema: se machuca, não é amor.
O que existe, na maioria dos casos, é uma forte carga emocional.
E isso aperta o coração e machuca muito. Dói mesmo!
Mas poderia ser diferente. Essas emoções poderiam ser trabalhadas.
Poderia haver discernimento e serenidade, se houvesse vontade de crescer.
Poderia haver mais brilho nos olhos e mais alegria nas relações.
Sem sufoco, sem danação, sem remoques, sem peso, só sentimento legal.
Não há receitas para isso. O lance todo é de discernimento e consciência.
Faz muito mal não ser feliz! É feio fechar o bico e fazer birra. É danação em vida. Como é que as pessoas agüentam ficar assim? Vai gostar de osso assim lá longe...
Se a pessoa se aprofundar, notará que o vulcão emocional é dentro dela mesma.
As erupções de raiva e mal-humor vêm da pressão que ela tem dentro.
Simbolicamente falando, as emoções pesadas são semelhantes ao magma.
Sempre procuram um ponto de desafogo para liberar a pressão, de dentro para fora. E aí a coisa pega: é que isso racha o solo do coração e expele cinzas em torno.
Como resultado disso, a luz do sol do discernimento não passa, e a pessoa só vê osso. Se isso é assim, por que será que as pessoas não se previnem com esses vulcões emocionais?
Se o magma/emoções queima forte, por que se permite tal pressão em si mesmo?
Por que as pessoas não questionam essas coisas, em lugar de roer osso?
Será que não notaram que reencarnaram na Terra para trabalhar isso,
as relações humanas? Não perceberam que enquanto não se motivarem
para algo melhor, o lance ficará pesado?
Ou será que muitas gostam daqueles joguinhos emocionais de briguinhas e remoques? Talvez seja isso: as pessoas se acostumaram com o peso e agora não vivem sem ele.
O que é rebaixamento afetivo parece ser o normal. O osso parece um banquete.
E se alguém se atreve a falar nisso, danou-se! E aí, só dá osso novamente.
Por isso, a resposta à sua pergunta é apenas essa: amor não machuca!
O que machuca é o rebaixamento afetivo e a falta de consciência.
O que fere são as lascas do osso, de difícil digestão. E elas também ferem a boca.
Não há uma solução única para os trancos emocionais, cada um é de um jeito.
Mas, falar disso e chamar sua atenção para o fato, já é uma forma de fazer a “ficha cair”.
O resto é com você mesmo. Afinal, o osso é seu”.

PS:
“O amor é um banquete.
Osso ou banquete?
O que vai ser desta vez?
Felicidade ou vulcão?
Serenidade ou danação?
A bola está com você.
O lance é seu, a jogada é sua.
E o coração é o seu.
Vai rolar a pelota direitinho?
Ou vai dar de canela e perder o gol?
O campo de jogo é em você mesmo.
Por favor, jogue boas partidas.
Seja craque, pelo amor de Deus.
E seja feliz, de toda maneira.
A copa vem aí.
É hora de levantar o troféu do amor.
Dane-se o osso!
Seja feliz.
Até mais”.

(A Cia. do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos. Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados. Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável. Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso. Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor. Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor. Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver o livro "Cia. do Amor - A Turma dos Poetas em Flor" (Edição independente - Wagner Borges - 2003), e sua coluna no site do IPPB: link
Obs.: Estou selecionando material inédito da Cia. do Amor para a publicação do segundo volume de textos deles. Ou seja, tem mais um livro a caminho, em breve. Outro dia, numa nota ao final de um texto, eles escreveram o seguinte:
“Nós aqui, da Cia. do Amor, não sabemos tudo. Não somos sábios espirituais nem mestres de ninguém. Mas jogamos limpo e fazemos aquilo que O Papai do Céu nos pede sempre: “falar na lata as verdades espirituais, sem rabo preso com nada, direto na veia, como manda o figurino”. Somos leais e bem espertos (ou seria despertos?) e valorizamos demais o dom da vida. E o amor é a coisa mais bonita que existe. NINGUÉM MORRE... A VIDA CONTINUA... VAMOS JOGAR... Na Terra ou no Astral, sejamos craques (muito felizes), jogando um bolão nos eternos campos da vida... fazendo golaços (atitude bacanas), balançando a rede e correndo para a galera (os amigos, dessa e de outras vidas), sem esquecer de agradecer ao Papai do Céu, o Dono de todos os campos e uniformes e também de todas as bolas (planetas) que rolam no gramado sideral.
O mantra de hoje é: ‘OM SEJA FELIZ OM!’
Ou seria melhor: ‘OM CRAQUE OM!’
A Cia. do Amor vai nessa e deixa uma AXÉZÃO para todos os leitores inteligentes e sensíveis à alegria de viver”.) Cia. do Amor(*) - A Turma dos Poetas em Flor.
Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Curitiba, 19 de maio de 2006. (Apenas transcrevi para o plano físico o recado da turma da Cia. do Amor, que são amigos espirituais muito legais. Os motivos, só eles é que sabem. Não sei quem é a pessoa, nem qual é rolo dela. Só sei que esses escritos precisam seguir, para chegar a quem de direito. Esclareço, ainda, que tudo isso surgiu por influência direta dos espíritos (que são apenas gente que “mora do outro lado”) e, por isso, não tenho como dar mais detalhes. Portanto, peço aos leitores que não me enviem e-mails ou cartas pedindo explicações adicionais, ou mesmo mensagens do extrafísico. Já basta a exposição que sofro ao fazer esse trabalho de veicular textos espirituais de forma aberta. Sempre surge alguém cobrando isso ou aquilo e querendo mais, sem considerar o desgaste pessoal de quem está envolvido num trabalho desse porte. Com raras exceções, como nesses escritos de hoje, os textos que recebo são de cunho geral, contendo informações voltadas para o esclarecimento consciencial das pessoas interessadas na temática espiritual, sempre de forma aberta e genérica. Não tenho tempo nem condições de receber textos espirituais de cunho particular.
Contudo, penso que muitos leitores podem extrair algo para o seu caso em particular, mesmo quando o texto é direcionado abertamente para todos. É só saber extrair as lições espirituais inseridas nos escritos, saber ler nas entrelinhas e saber ver com “outros olhos”, aqueles, do coração espiritual.) Nota de Wagner Borges(*)

Paz e Luz a todos os leitores


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Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
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