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Ho´oponopono... Amor... Aceitação...

por Rubia A. Dantés em Espiritualidade
Atualizado em 30/07/2009 16:48:13


Tenho percebido no Ho’oponopono nuances sutis que antes não percebia e um entendimento muito mais profundo...
Qualquer problema que se manifesta, só nos aparece como problema porque reflete algo que está dentro de nós... O fora é só o reflexo do que está dentro, e muitas vezes não conseguimos identificar em que ponto nos sintonizamos com determinadas situações...
Se uma pessoa nos aparece causando qualquer incômodo, com atitudes que não aprovamos e que parecem opostas às nossas, em princípio rejeitamos aquelas atitudes que parecem estar somente na pessoa, porque não conseguimos perceber essas coisas em nós mesmos.
Só que as coisas não são tão óbvias assim e não vamos entender tudo só pela razão. Podemos ter pistas que nos guiam para o próximo passo, mas tudo é muito mais abrangente do que podemos perceber com nossa visão limitada...

Com certeza, se aquela pessoa nos causou incômodo ou rejeição pelas suas atitudes, em alguma parte dentro de nós temos algo a ver com aquilo.
Podemos imaginar que compartilhamos alguma memória equivocada com aquela pessoa e por isso estamos vivendo aquela situação... por mais impossível que nos possa parecer termos sintonia com o que recriminamos no outro, com certeza temos.
E fica claro que o "outro" nos traz sempre mais uma oportunidade de amor e aceitação...

Recentemente, presenciei uma cena onde uma pessoa que é “aparentemente” arrogante humilhou outra que é “aparentemente” muito humilde.

Como presenciei a cena, de início, fiquei chocada... como alguém pode tratar o outro daquela forma, gratuitamente, e como a outra pode aceitar ser tratada assim.
Confesso que fiquei bem triste e à noite quando me deitei a cena continuava na minha mente, mesmo já tendo feito Ho’oponopono.
Revendo as atitudes das duas pessoas não conseguia perceber em mim nada que fosse parecido com aquilo, mas... como nada é por acaso... assumi 100% de responsabilidade por minhas memórias equivocadas que estavam contribuindo para aquele problema...
E fiz o pedido à minha criança, para se conectar com a Divindade e pedir a Ela, para limpar em nós, as memórias equivocadas que causaram aquele problema...
Fiquei repetindo mentalmente... Eu Te Amo! Eu Te Amo!...

No entanto, por mais que repetisse essa frase direcionada à Divindade, sentia um desconforto em relação à atitude agressiva de uma das pessoas e não consegui sentir amor por ela... e nem pela outra.
Mas continuei... muito tempo.... até que percebi que me via na cena... como se eu fizesse parte dela... e no momento seguinte me vi fora dela... observando...
Como que por milagre, como observadora... todo incômodo no meu peito se dissolveu...
Estava assistindo à cena e ao mesmo tempo participava dela e, de repente, me vi ainda mais distanciada porque podia me ver como uma energia clara que circulava toda a cena e todos que participavam também eram parte dessa energia clara... éramos todos Um em um nível, nos assistindo atuar nessa realidade.

Só que dali de onde estava agora não existia nenhum sentimento que não fosse aceitação e Amor...

Pude ver naquelas pessoas a criança ferida que tinha muito medo e nas atitudes delas uma forma de tentar se proteger. Uma com agressividade e arrogância que reagia a tudo já armada... ferindo primeiro para não ser ferida... e a outra se fechando como uma forma de não aparecer... de se manter invisível...
O que vi foi que todos ali estavam de alguma forma presos em uma criança ferida, que tinha um medo em comum...

Mas... o que mais me encantava era que agora eu conseguia sentir amor por todas aquelas pessoas, inclusive por mim, naquela situação. Eu me via e via elas como um Ser de Luz passando por uma experiência... e me identificava com esse nível do Ser de Luz onde éramos Um... e não com a experiência.
Assim, podia aceitar e amar...

Fiquei repetindo Eu Te Amo! E sentindo algo muito novo no meu coração... tão bom de sentir, que acho poderia ficar a vida inteira sentindo isso, sem precisar sentir mais nada além disso.

Mas o telefone tocou e com ele voltei...

Depois tentei retomar aquele estado.... porém, não consegui... Mas sei que alguma coisa ficou curada dentro de mim porque a partir dali consegui ver aquelas pessoas com amor e aceitação...



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rubia
Rubia A. Dantés é Designer, cria mandalas e ilustrações em conexão...
Trabalhos individuais e em grupo, com o Sagrado Feminino, o Dom e o Perdão...
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