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Independência ou Morte

por Saul Brandalise Jr. em Espiritualidade
Atualizado em 15/12/2006 11:37:15


Nossos conceitos sociais, familiares, religiosos - e mais a energia e a forma de vida do país em que vivemos -, são os responsáveis pela formação de nossas verdades internas e externas. E é com estas verdades que construiremos nosso presente e nosso futuro. Ainda bem que as verdades do passado foram ultrapassadas e é por isso que elas só servem de lembrança.
Semanas atrás escrevemos sobre o Plantio e a Colheita em cima de nossas ações. Mostramos, igualmente, a importância da qualidade do solo, do adubo e hoje vamos falar da semente que, em verdade, somos nós.
Primeiro precisamos entender a importância do nosso grito de independência, exatamente como fez D. Pedro I quando resolveu escolher um novo projeto para o Brasil.

Independência ou Morte.

Obviamente que aqui a morte é metafórica, mas igualmente forte. Provavelmente até mais forte do que a eliminação deste campo vibratório de um ser humano ou mesmo de uma planta ou de um animal.
A pior coisa que pode acontecer para um humano é a extinção da vida com ele ainda respirando, consciente e lúcido. Algumas pessoas chamam isso de depressão. Outras o apelidam de estresse profundo.
Na realidade, o que foi que aconteceu?
A pessoa simplesmente deixou de ser ela mesma. Começou a ceder às “verdades” da família, da sociedade e de sua religião, esquecendo de si e do que a faz feliz.
Este processo vai acontecendo aos poucos.

O inicio é quando a família esquece de educar e começa a adestrar a criança tirando dela a iniciativa e a independência para pensar e agir.
Na seqüência, vêm os valores sociais e isso se acentua quanto menor for a cidade em que se vive. As pessoas tendem a cuidar mais da vida dos outros do que de sua própria. Depois há os conceitos religiosos, impedindo que a pessoa siga o caminho que achar conveniente para si, pois, na maioria das vezes, a religião não é escolhida por nós. Foram nossos pais que decidiram o que devíamos seguir no campo da fé.

Finalmente, para potencializar tudo isso vem a “cultura indígena” do país em que se vive. Quanto piores estas referências culturais e quando mais ignorante for o povo, tanto piores serão as decisões.
Quer um exemplo?
Vários Brasileiros só enxergam os defeitos do capitalismo, dos EUA e dos paises desenvolvidos. Só vêem a qualidade do socialismo.
Ora, existe o outro lado da medalha. Têm as coisas boas do capitalismo e as coisas ruins do socialismo. Quando colocamos as duas partes em comparação o capitalismo dá de goleada.
Assim é com a nossa vida. Viver em grupo tem a parte boa e a ruim ao mesmo tempo. O importante é saber dosar tudo isso e conservarmos a nossa independência de pensamento e atitudes. A família é um grupo, mas eu sou eu. A sociedade é um grupo, porém, eu conservo os meus valores.
A empresa é um grupo, mas eu sei o que é bom para mim. A religião que me venderam é esta... e assim por diante.
Na realidade, o que efetivamente faz a diferença para mim, são as minhas verdades e a forma como convivo com elas. Quanto mais eu for contra elas, pior para mim.

Obrigado Ieda pela ajuda.

Sei que nos veremos.
Beijo na alma


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saul
Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
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