Menu

Operações Conscienciais

por Wagner Borges em Espiritualidade
Atualizado em 29/09/2003 11:31:43


Ah, aquelas feridas que não saram.
Aqueles sentimentos que surgem repentinamente, não se sabe de onde.
Aquelas ondas estranhas que sabotam nossas melhores possibilidades.

E junto com isso, aqueles caras extrafísicos, também estranhos, que grudam igual chiclete em nossas psicosferas.
Nós e eles somos vítimas da mesma coisa estranha: nossas emoções mal-resolvidas, que nos levam à inércia consciencial.

Enquanto deixarmos tais coisas comandarem nossos rumos, seremos presas fáceis de várias encrencas.
Enquanto não priorizarmos o bom senso em nossas escolhas e rumos, seremos bombardeados por nós mesmos, por dentro, nas ondas do furacão que criamos.

Somos meio auto-sabotadores de nós mesmos e também dos outros.

O nosso ego nos diz que somos muito especiais, mas no dia em que nascemos não foi feriado no universo. E no dia que partirmos definitivamente da Terra, também não será feriado no universo.
Carregando emoções estranhas, como podemos ser especiais?
Acolhendo encrencas e deixando-se levar por elas, como decolar espiritualmente?
Permitindo a violência em nossos propósitos, como dizer que se está caminhando bem?

Uma pergunta se faz necessária aqui:

Se estudamos temas conscienciais profundos, como é possível que ainda carreguemos tantas tralhas em nossos corações?
O fato de estudarmos tais temas, por si só, já seria um dos grandes motivos de sermos muito gratos ao Grande Arquiteto Do Universo e de sermos felizes, pois fomos agraciados com tantas coisas legais e úteis no contexto de nossas vidas.

Por que somos estranhos, se somos felizardos de tanta luz estar chegando em nossas vidas?

Sabemos que a morte não pode tocar a nenhum de nós em espírito nem os nossos entes-queridos. Então, por que as emoções estranhas sempre se apresentam nos momentos de perda?
Aliás, que perda, já que nada nos pertence mesmo?

Na natureza das coisas terrenas há coisas que ficam por um tempo, outras por um tempinho, e outras mais por um tempão, mas tudo passa!
Tudo por aqui é transitório, inclusive a nossa própria vida.

A característica da existência terrestre é a impermanência, nada é para sempre por aqui, tudo muda.
Logo, somos passageiros no planeta, e há outros rumos além...
A partir disso, podemos pensar em como é estranho permitir emoções estranhas, pois elas se baseiam sempre em coisas transitórias.

O apego então, é pura ilusão, já que nada é nosso mesmo em definitivo, nem mesmo o corpo físico.

Inveja, arrogância, tendência a perder as estribeiras, medo e tantas outras coisas estranhas que deixamos chegar em nós nem tem mais motivo de existir quando nos tocamos da transitoriedade das coisas.

Então, por que as emoções estranhas ainda estão presentes em nós?

Talvez seja por causa de vidas passadas ou de coisas da infância, por exemplo, mas ainda assim a solução é a mesma para o caso: altas doses de bom senso e ponderação em tudo.
Investigar com o escrutínio do discernimento o por que daquilo se apresentar em dado momento, ou o por que de tal emoção sempre cruzar o coração em determinadas situações.
Meditar e observar o que se passa na mente e no coração como se fossemos um observador de fora daquilo.

Lembrarmos mais de que somos espíritos imortais e de que não atravessamos as jornadas das existências seriadas sozinhos, pois muitas consciências extrafísicas nos acompanham de outros planos e torcem para que despertemos consciencialmente.

E, além disso, também podemos lembrar daqueles que a vida colocou no nosso perímetro existencial e que também torcem por nós: os nossos entes queridos, que podem ser nossos amigos sinceros ou os nossos parentes imediatos.

Na Terra ou no Astral, somos os mesmos. E precisamos cortar com o bisturi do discernimento as nossas emoções estranhas, sem reprimi-las, mas transformando-as em estímulo criativo que nos leve para frente.

Somos cirurgiões de nós mesmos.
Então, que tal operarmos os nossos tumores emocionais?
Que tal extirparmos os cancros de nossas mágoas?
Que tal dissolvermos as crostas da estagnação de nossas idéias?
Que tal despertarmos para o imenso potencial que temos?
Que tal deixarmos de ser estranhos?
Que tal pensarmos nisso?
Que tal sermos felizes?

PS: Devo, não nego, pago quando puder. Porém, enquanto isso vou tentando ser feliz na medida possível, pois não preciso ser perfeito para ser feliz, e descobri que basta ter boa vontade de crescer e um pouco de luz nas idéias para tocar a bola para a frente e viver de forma digna e não muito estranha.

Paz e Luz.

São Paulo, Setembro de 2003.


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

Gostou?   Sim   Não  
starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1


wb
Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
Visite seu Site e confira a entrevista.
Visite o Site do Autor

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui.

Deixe seus comentários:



Veja também

As opiniões expressas no artigo são de responsabilidade do autor. O Site não se responsabiliza por quaisquer prestações de serviços de terceiros.


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa