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Promoção da Paz

por Thais Accioly em Espiritualidade
Atualizado em 24/03/2003 12:30:31


A natureza humana compreende a perfeição e a imperfeição. Não há alguém 100% perfeito ou 100% imperfeito nesse mundo; 100% belo ou 100% feio. Somos uma mescla do bem e do mal. Ninguém está 100% certo ou 100% errado.
O que nos torna pessoas boas são as escolhas amorosas, éticas, de respeito ao outro, de cordialidade e de firmeza diárias que fazemos, apesar de possuirmos defeitos e imperfeições de caráter.

Somos amor.
Por que então nos é tão difícil amar assim?
É questão de memória e de treino.

Somos todos filhos do mesmo Pai, temos todos o mesmo DNA de Deus, e Ele nos ama a todos, com nossos defeitos e virtudes. Através de nossa beleza e feiúra.
Não há porque deixar de amar a si mesmo porque ainda não é perfeito, ou porque traz em si defeitos de caráter.

Não há porque não amar as outras pessoas porque elas são diferentes de você, ou porque elas possuem defeitos sob seu ponto de vista.
O amor é condição natural de quem somos, só nos esquecemos disso, o que gerou em nós medo, muito medo de nós mesmos e dos outros. E por causa do medo surgiu a vontade de nos protegermos de nós e das outras pessoas.
E seguimos assim, temerosos por nossa segurança, não confiando nos parceiros de vida, nos colegas de trabalho, na empresa vizinha, no país distante. Serei eu bom o bastante? Será que ele joga no meu time? E se ele não jogar? Será contra mim então!

A raiva pode aparecer como reação ao medo nesse momento.
E parte de nós, de nossa sociedade, está viciada em resolver os problemas sociais e pessoais usando a raiva como instrumento de solução da problemática.
Assim sentimos raiva do que temos medo e agimos.
Sentimos raiva daquilo que não entendemos e agimos.
Sentimos raiva quando pensamos sermos impotentes frente à situação e agimos.
Sentimos raiva daquilo com o qual não concordamos e agimos.

O problema é que quando agimos através e motivados pela raiva reagimos à vida de forma às vezes impensada, muitas vezes agressiva, outras vezes vingativa, criando na maioria das vezes mais separação, gerando cisão e divisão das pessoas em blocos, grupos, criando solidão e mais medo.
Tem saída?
Tem sim, mas é preciso coragem para criar mudanças.

A começar por tomar consciência sobre como e porque agimos e a partir disso nos responsabilizarmos, optando por uma conduta mais amorosa, inclusiva, tolerante e pacífica em nossa sociedade.
Para isso precisamos entender o que nos move, e amadurecer. Talvez a princípio não nos seja possível não sentir tanta raiva como reação ao medo, à impotência ou ao desconhecido, mas o amadurecimento de nossas personalidades nos trará condições de escolhermos agir motivados pela ética e por outros sentimentos que gerem mais felicidade pessoal e social, e não mais pela raiva.

E não vejo como fazermos isso sem compreendermos e acessarmos nossa natureza amorosa e gentil, lembrando de quem somos, verdadeiramente.
Aceitarmos, através do perdão e da gratidão, a nossa natureza humana, que sofre, chora, se felicita, que às vezes se mostra bondosa, e por vezes cruel, mas que é gerida por uma alma, um ser espiritual, onde os potenciais do bem, da perfeição, da saúde e do belo são infinitos, é o começo. Perceber que estes potenciais espirituais podem e devem ser utilizados no dia-a-dia por nossa personalidade é um presente que oferecemos à nossa vida e ao nosso bem estar.
Redescobrindo quem somos, aprender a escolher o bem, em suas infinitas formas, como instrumento de ação no mundo é a conseqüência inevitável.
E com isso iremos percebendo que podemos usar uma outra forma de olhar para o diferente aceitando-o de forma inclusiva e amorosa, curando o medo doentio que reside em nossos corações.

As poucos poderemos constatar que a perfeição está na diversidade, na forma criativa como é toda a natureza da Terra, e que o belo e o feio, o perfeito e o imperfeito unem-se para criar aquilo que é sagrado neste planeta: a criação da vida.
Este aprendizado todo gera paz, pois, é o amor que traz toda essa compreensão, e é ele o maior promotor da paz.

E a Terapia floral, através das essências florais, pode auxiliar muito em todo esse processo da promoção da paz interior e da conseqüente vivência da paz social.
Para mudarmos paradigmas e nos abrirmos para o novo em nossas vidas, inclusive para o amor, além das essências florais é bom utilizarmos as reflexões, as meditações, as orações, às vezes do auxílio de um psicólogo, e sempre por esforço pessoal.
Nós não vamos conseguir paz nesse mundo através apenas de medidas legais, ou do uso das forças bélicas.

A paz social deve nascer primeiro no indivíduo, do amadurecimento da personalidade humana e também da tolerância e da capacidade de amar a si mesmo, aos outros e ao que lhe é diferente.
E vejam bem, amar o diferente não quer dizer necessariamente concordar com ele, e quando ele está em erro não quer dizer também ser cúmplice dos erros dele.
Você pode não concordar e não escolher para você a atitude ou as idéias de um certo alguém, achar até mesmo que do seu ponto de vista ele está errado, mas não precisa escolher não gostar dessa pessoa, por não concordar com ela.
Ressaltando que aquele que erra, principalmente contra o bem estar da sociedade, precisa ser reeducado, mas não pelo ódio social, que não tem poder educador.
Podemos pensar em alguns instrumentos do bem para essa re-educação: como o trabalho, a arte, a espiritualização, os esportes e o contato com a natureza. E também uma reeducação social, onde as bases sejam os valores éticos.

Seja você a paz que deseja encontrar no mundo.
Compartilhe da sua gentileza, boa vontade, tolerância, paciência, amabilidade e respeito com as pessoas com quem convive.
A paz é o resultado de um exercício diário de quem ousa amar.

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thais
Thais Accioly é especialista em Terapia Floral pela Escola de Enfermagem da USP.
Professora da Pós Graduação em Terapia Floral na Escola de Enfermagem da USP.
Professora da Flower Essence Society/CA EUA no Brasil.
Professora da Bush Flower Essences/AU no Brasil.
Consultora em Cultura de Paz.
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