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Revés amoroso

por Wagner Borges em Espiritualidade
Atualizado em 08/04/2020 11:35:01


Olá, pessoal.
Há algumas horas, eu enviei esses dois textos para um amigo querido, do Rio de Janeiro, que está muito triste por causa de um revés amoroso. De propósito, enviei-lhe esses escritos dos caras da Cia. Do Amor, que não deixam por menos e sempre chamam para o discernimento - como eles mesmos dizem, "na lata!"

E, ainda agora, ele me ligou e agradeceu, por tê-lo tirado do marasmo com a prosa legal dos amigos espirituais. Então, batemos um papo e relembramos várias situações de nossas vidas, coisas que passamos juntos, inclusive o serviço militar obrigatório - logo no início de década de 1980.

E, no papo, eu lhe falei de uma música que ambos adoramos, a clássica "What Becomes of the Broken Hearted" (um soul americano da Motown, da década de 1960, que foi grande sucesso na voz de Jimmy Ruffin - irmão de David Ruffin, um dos grandes vocalistas do The Temptations -, que foi regravada por muitos artistas ao longo dos anos. E informei-o de uma nova versão dela, muito bonita, gravada pelo Rod Stewart - grande vocalista do pop inglês.

E o mais importante disso: eu lhe disse que uma canção de Amor não tem dono e nem está presa a alguma pessoa ou tempo algum. Porque o Amor é um estado de consciência e só é compreendido pelo coração.
E o Amor é o Amor - não se explica, só se sente...
E bastou ele ponderar sobre isso, para mudar o próprio clima afetivo e sentir-se renovado. Sim, bastou lembrar-lhe de uma linda canção e que o Amor é maior do que tudo.
Esse é o poder de uma canção bem feita: fazer o coração viajar nas ondas de sentimentos melhores, algures...
E, junto com esses textos da Cia. Do Amor, a noite ficou mais luminosa para ele.
E eu ganhei a minha noite também, porque reanimei um coração amigo.
E, agora, estou encaminhando os dois textos também para vocês.

Ah, grande é o poder das coisas simples, feitas com alma e consciência, de todo coração. E, maior do que tudo, o Amor - o dono de todos os textos e canções, que ilumina a noite e faz o Ser viajar, algures...
Então, seguem-se os dois textos na sequência.

Em tempo: aqui estão os links do Youtube, se vocês quiserem ouvir a bela canção "What Becomes of the Broken Hearted":
Versão original - de 1966:
Jimmy Ruffin - What Becomes of the Broken Hearted
link
Versão nova - de 2009:
Rod Stewart - What Becomes Of The Broken Hearted
link

Obs.: Essa versão nova é do CD "Soulbook" - onde Rod Stewart canta clássicos do soul americano. Aliás, como as versões ficaram lindas na interpretação dele, estou colocando logo abaixo alguns links do Youtube com três delas:
Rod Stewart - Rainy night in Georgia
link
Rod Stewart - Just my imagination
link
Rod Stewart - Tracks of My Tears
link

AUDAZES E FELIZES - NA TERRA OU NO ASTRAL...
(Nas Asas da Companhia do Amor*)

Eu os vi, por entre os planos...
E eles me acenaram e riram, e disseram:
"O Papai do Céu é o Cara!
Não se esqueça disso.
E nem de ser feliz.
E diz para o povo aí embaixo,
Que aqui em cima está tudo bem.
Está todo mundo vivo pra dedéu!
E diz mais uma coisa aí para toda gente:
Só é feliz quem é audaz!
Quem se atreve a sair da mesmice...
Para fazer sua própria canção.
E sábio não é o doutor de alguma coisa,
Mas, quem ri de si mesmo.
A vida continua... E nós estamos nela.
Por favor, receba o nosso abraço.
E, se quiser, escreva alguma coisa.
De preferência, descendo o pau na morte.
Faz assim: nós vamos mandar algo daqui de cima.
E você, aí embaixo, pega e completa.
E, acima de todos nós, o beijo do Papai do Céu.
Porque, sem a inspiração d'Ele, não tem graça.
Escreva sobre a vida, o mar e o amor...
Com o coração audaz, para ser feliz.
E vamos nessa, juntos..."
Então, admirado, eu ri com eles.
E, entre o Céu e a Terra, escrevi o que veio.

* * *

Quem compreende o coração da gente?
O amor que se sente...
A alegria que é igual brisa do mar,
Que, contente, bate na cara de gente.

Tudo vem do coração...
Poema, oração ou canção.
Todo dia é de recomeço...
Porque viver não tem preço.

No Céu, nós somos iguais às gaivotas:
Planamos por aí...
Sem medo da luz e da vastidão.
Ah, nós voamos com o coração...

O luto é uma coisa medonha!
E o dia de finados? É coisa sem nexo.
Todo desencarnado tem sorte,
Porque não há morte.

Quem ama, não dá pedrada!
Porque isso é coisa feia.
Quem odeia, se dá mal...
Na Terra ou no Astral.

Quem bate, é fraco.
Porque violência não resolve nada.
Quem agride é doente,
E isso queima o filme do vivente.

O amor ama!
Isso parece óbvio.
Mas tem gente que não entende...
E, depois, se arrepende.

Ser audaz não é ser temerário.
É ter a coragem de ser feliz.
É mergulhar no próprio coração...
Para encontrar sua canção.

Morte? Conversa fiada!
O audaz sabe que, na Terra ou no Astral,
Está todo mundo vivo, e o amor chama...
Então, ele escuta, canta e ama.

Ah, sábio é quem ri de si mesmo...

P.S.:
Eu os vi, por entre os planos...
Porque eles estão bem vivos e ativos.
E eu também... E nós rimos e escrevemos juntos.
Eles, que não são deuses ou mitos; mas, gente, igual à gente.
Sim, eles, os amigos da Companhia do Amor, audazes e felizes.
Que sempre dizem que, o Papai do Céu é o Cara!
E que não se cansam de alertar sobre essa grande verdade:
"Sábio não é algum doutor, mas, quem ri de si mesmo".

(Dedicado a Tom Jobim, Tim Maia, Vinicius de Moraes, Vidigal, Pixinguinha, Silveira Sampaio, e Ari Leite.)

Paz e Luz.
Wagner Borges - rindo de algumas coisas...AUDAZES E FELIZES - NA TERRA OU NO ASTRAL... II
(Novamente Nas Asas da Companhia do Amor)

Egoísmo? Não!
Não dá certo.
Só machuca o coração.
E detona os sentimentos.

Ódio? Furada total!
Também machuca o coração.
E deixa o peito escuro.
Sim, escuro pra dedeú!
Arrogância? Nada a ver!
Ninguém é melhor do que os outros.
E conhecimento não é sabedoria.
Sábio é quem é feliz.

Dia de finados? Que imaturidade!
Ninguém morre mesmo.
E o que se vela é só o cadáver.
Porque o espírito vai para cima, não para baixo.

Fofoca? Ô coisa infeliz!
Tem gente que parece cobra.
É só veneno projetado nos outros...
Mas, o que sai da boca sempre vem do coração.

Inveja? Que coisa ruim!
É coisa de gente sem sal e sem luz.
Sim, gente que não tem gosto próprio.
E, por isso, se recalca com a felicidade alheia.

Culpa? Não, porque pesa muito!
De cada coisa, é melhor tirar lição.
Para ser melhor à frente...
Porque, quem olha para trás, não segue adiante.

Tristeza? Não, porque faz mal demais!
Para evitá-la, basta não valorizar as coisas demais.
Ao longo da vida, pessoas e situações vão e vêm...
Mais do que qualquer coisa, vale o que fica no coração.

Fanatismo? Não, porque isso detona o discernimento!
E tem fanático para tudo, nesse mundo e também no Astral.
Porque isso não vem do corpo, mas, da mente.
Contudo, de que adianta essa mente, se não houver raciocínio?

Violência? Não, porque isso é doença!
Sim, doença do coração, mas que médico algum cura.
Porque, quem bate, perde a razão.
E mostra que é fraco de caráter!

Mestre? Não, porque só o Papai do Céu é que é o Cara!
E quem não é mestre de si mesmo, também não será de outros.
Porque quem não faz o que fala, não está com nada!
Mas, quem ri do próprio ridículo, já começou seu mestrado...

P.S.:
Após escrever essas linhas, percebi as energias de uma presença extrafísica amiga. Tratava-se de um dos espíritos da Companhia do Amor**.
Na verdade, ele me inspirou parte desse texto, como de outras vezes.
Então, ele me disse o seguinte, como complemento desses escritos:
"Na natureza, nada se perde, não é mesmo?
Tudo se transforma... Inclusive, as pessoas.
Então, essa é a esperança da Companhia do Amor.
Que torce para que os tolos se transformem em sábios.
E que as trevas de muitos se transformem em poemas luminosos.
E que a mão que hoje bate, passe a curar...
E que o Amor se faça em todos os corações.
Porque tem um Cara que nos ama, muito mais do que imaginamos.
E Ele ri junto com a gente... E sabe tudo o que somos e pensamos.
Sim, o Papai do Céu está com a gente, sempre...
E é por Ele que escrevemos sobre as coisas do coração.
E também sobre a imortalidade da consciência.
E vamos continuar... Bem do nosso jeito, com toques de primeira.
Porque o Papai do Céu pediu pra gente descer a lenha na morte.
E, como tudo se transforma, vamos transformar o luto em luz.
E que assim seja! Pela Vida. Pelo Amor. Pela Alegria.
E pelo Papai do Céu. Porque Ele é o Cara!
É... Tudo se transforma, inclusive a gente.
Por favor, deixe um beijo de luz no coração de todos os leitores.
E seja sempre feliz."
Então, está dado o recado dele.

Paz e Luz.
Wagner Borges - rindo de algumas coisas...

- Nota: A Companhia do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos. Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados.
Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável. Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso. Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros "Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor - Volumes 1 e 2" - Edição independente - Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site): link


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Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
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