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Vida, sempre vida... na terra e além

por Wagner Borges em Espiritualidade
Atualizado em 20/05/2009 15:43:46


(Respirando Ar e Luz e Rindo com os Espíritos Livres)

Enquanto eu escuto ( Enquanto eu escrevia essas linhas, rolava no som o CD Spirit Trail – do vocalista e tecladista americano Bruce Hornsby (acompanhado pela banda The Range). A música Fortunate Son – 11ª do CD – é maravilhosa.) a canção(*), fecho os olhos.
E minha nau vai longe... ( Em Portugal, o Cabo do Bojador tem o significado do último limite do homem e do seu mundo. Os poetas sempre se referem a ele. Segue-se abaixo um trecho da genialidade de Fernando Pessoa:
`Valeu a pena? Tudo vale a pena,
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.´
(Do poema Mar Português).) Para além do Bojador...(*)
De encontro com a lua e as estrelas, no céu dos poetas.
Lá, na casa do lúdico, onde o rio da inspiração corre livre.

Então, respiro fundo e tateio espiritualmente, pelo zimbório celeste.
Sinto a respiração deles na minha... Em meu coração.
Eu respiro ar e luz; eles respiram só a luz. Mas estamos ligados.
Sim, estamos ligados, em espírito e verdade. Na mesma luz.

Espíritos livres, eles me dizem: “Nós nos tocamos, pelo coração.
O amor é o elo que nos une. E nem a distância pode quebrar isso.
Nós nos sentimos... E as estrelas são nossas testemunhas.
Viajamos na mesma luz, e Deus é nosso mestre! Toda canção é d’Ele.”

Admirado com a simplicidade e amizade deles, eu pergunto:
“Que amor é esse, que nos toca, em espírito e verdade?
E que ama tanto, a ponto de criar miríades de estrelas?
E que sopra em nossos olhos, e diz: Vive. Ama. Ri. Aprende. E segue...”

Ah, nessa noite há magia no ar, enquanto a canção rola...
Eu respiro ar e luz; mas, hoje a luz é maior. E nela, um amor.
É noite. Mas, de olhos fechados eu vejo um sol. E nele, um sonho.
No meio da luz, o sorriso dos espíritos livres. E neles, o meu coração.

Sim, há magia no ar... Mais do que eu posso saber.
E o Mago Supremo é Deus, que ri, por entre as estrelas e os corações.
E nós O respiramos na luz. É o Sopro Vital d’Ele que nos anima.
Além do Bojador... Os espíritos livres e o céu estrelado. E Ele, em tudo.

Aqui, a canção. E os meus pensamentos e sentimentos na noite...
Lá em cima, os poetas livres e suas risadas, viajando no infinito.
E, entre nós, o ar e a luz. E nós respiramos juntos, na mesma magia.
Sim, essa grande magia, que se chama “vida”.

P.S.: Vida, que jamais se apaga.
Que deixa o corpo e voa... Para além do Bojador.
Para o céu. Para rir com os espíritos livres.
Para rir com Deus, por entre as estrelas.
Quem ama, sabe.

(Dedicado a ( Paramahamsa Ramakrishna: mestre iogue que viveu na Índia do século XIX e que é considerado até hoje um dos maiores mestres espirituais surgidos na terra do Ganges. Para se ter uma idéia de sua influência espiritual, posso citar que grandes mestres da Índia do século XX se referiram a ele com muito respeito e admiração, dentre eles o Mahatma Ghandi, Paramahamsa Yogananda e Rabindranath Tagore.) Paramahamsa Ramakrishna, o vento do amor(*)).

Paz e Luz.
Wagner Borges – pequena folha espiritualista, ao sabor do vento do amor...
São Paulo, 19 de Fevereiro de 2009.



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Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
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