3/10: Allan Kardec




Hoje é dia dele.
Vamos nos conectar para a harmonia planetária com fortalecimento do Plano Espiritual.
Allan Kardec, nasceu em 03/10/1804 em Lyon - França. Recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail, filho do Juiz Jean Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Duhamel.
Hippolyte estudou na Suiça na escola do maior pedagogo do Sec. XIX Johann Heirinch Pestalozzi. Aos 18 anos era Mestre Colegial em Ciências e Letras, aos 20 já escrevia livros didáticos e substituía Pestalozzi quando este viajava para divulgar sua metodologia.
Formou-se Bacharel em Ciências e letras, escreveu vários livros sobre pedagogia e em 1831 seu trabalho foi premiado pela Academia Real de Arras. Em 06/02/1832, casou-se com a professora Amélie Gabrielle Boudet, professora de letras e belas artes, escritora, tendo trê livros seus publicados. Não tiveram filhos.
Hippolyte publicou o Livro dos Espíritos em 18/04/1857 e para diferenciar esse novo trabalho de suas obras anteriores, voltadas para a educação, passou a utilizar o pseudônimo de Allan Kardec, nome que lhe pertencera em outra encarnação, quando era um Sacerdote Druida e segundo consta, este nome fora sugerido pelo espírito "Z" que teria sido seu amigo naquela encarnação.
Em 01/04/1858 Kardec fundou a "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas". Publicou a "Revista Espírita" durante muitos anos e escreveu outras obras divulgando a doutrina espírita.
Foi perseguido pela Igreja Católica e em 09/10/1861 teve seus livros queimados em praça pública na cidade de Barcelona - Espanha, num ato chamado pelo clero de "Auto de Fé", que teve o efeito contrário ao esperado pela igreja, o ato só despertou ainda mais a curiosidade das pessoas e conquistou ainda mais adeptos para o Espiritismo.
Kardec continuou pelo resto de sua vida divulgando seus estudos e as obras espíritas de outros colegas.
Desencarnou aos 65 anos de idade em 31/03/1869 vítima de um aneurisma. Seu corpo foi enterrado dois dias depois no cemitério de Montmartre. Em 1870, seus despojos foram transferidos para o famoso cemitério Père Lachaise, onde permanece até os dias de hoje.
DIFERENÇA DE EXPIAÇÃO E PROVA
Do livro: A força das ideias Richard Simonetti.
Qual a diferença entre expiação e prova?
· Expiação é o resgate "imposto" pela Justiça Divina aos espíritos.
· Prova é o resgate "escolhido" por espíritos conscientes de seus débitos.
E o espírito em provação?
Podemos identificá-lo como aquele indivíduo que enfrenta as atribulações da existência de forma equilibrada, aceitando-as. Como um aluno que se submete a exame, tenta fazer o melhor, habilitando-se a estágio superior.
É sempre assim?
Nada é definitivo no comportamento humano, já que exercitamos o livre-arbítrio. Um espírito em provação, que fez louváveis planos para a vida presente, pode rejeitar o que planejou. Da mesma forma, um espírito em expiação pode experimentar um despertar da consciência, dispondo-se a enfrentar suas dores com dignidade, buscando o melhor.
Miséria é expiação?
Não é a posição social que determina a natureza das experiências vividas pelo espírito. O homem rico pode estar em processo expiatório, caracterizado por graves problemas. Por outro lado, a extrema pobreza pode ser uma opção do espírito em provação, atendendo os imperativos de sua consciência.
Como identificar o espírito em expiação?
Geralmente é o indivíduo que não aceita seus sofrimentos, as situações difíceis que enfrenta, rebelando-se. Atravessa a existência a reclamar do peso de sua cruz.
O que há em maior quantidade na Terra: espíritos em provação ou em expiação?
A humanidade é composta por uma maioria de espíritos imaturos, sem o necessário discernimento para planejar experiências. Situando-se nos domínios da expiação. Dois espíritos vivem a mesma situação aflitiva. Nasceram com grave limitação física. Um está em expiação, outro em provação. O sofrimento é igual para ambos. Provavelmente aquele que está em provação sofrerá bem menos. Tendo planejado a deficiência que enfrenta, tenderá a aceitá-la melhor. Isso tornará bem mais leve a sua cruz. Rebeldia, inconformação, revolta, desespero, são pesos adicionais que tornam a jornada humana bem mais sofrida.
Quando a Terra deixará de ser um planeta de expiação e provas?
Quando o homem terrestre deixar de ver no Evangelho um mero repositório de virtudes inacessíveis, elegendo-o por roteiro divino para todas as horas, com a invencível disposição de vivenciar seus princípios em plenitude.



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