A Bola Dourada
 
 
 
  
 
  
 
eu não lhe paguei,
pois, em criança,
ignorava o valor do dom,
e quando me tornei homem, endureci
como todo homem.
Agora vejo crescer meu filho,
a quem amo tanto
Como nenhum coração de pai
se apegou a um filho.
E o que antes recebi
estou pagando agora
a quem não me deu
nem vai me retribuir.
Pois quando ele for homem
e pensar como os homens,
seguirá, como eu,
os seus próprios caminhos.
Com saudade, mas sem ciúme,
eu o verei pagar ao meu neto
o que me era devido.
Na sucessão dos tempos
meu olhar assiste, comovido e contente,
o jogo da vida:
cada um com um sorriso,
lança adiante a bola dourada,
e a bola dourada nunca é devolvida!
Poema de Borries von Munchhausen
Recebido de Nathalie Favaron
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 in memoriam
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