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A busca do amor

A busca do amor
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Mulheres e homens buscam um amor que alimente as suas almas, que tranquilize seus medos, diminua a sua angústia e que os ajude a direcionar seus propósitos mais íntimos para que se sintam aprovados por si e pelos outros.

Por que isto acontece?

Porque acreditamos nesse amor, porque o buscamos nos nossos relacionamentos, mas logo ficamos sujeitos à frustração se nada se parece com o que nossa alma pede. Pode haver faltas e carências, nunca nos sentimos tranquilos e quase sempre estamos angustiados. Chegamos ao ponto de achar que nossa busca é imaginária e pensamos que esse amor do jeito que queremos só acontece na nossa mente. Deve-se considerar que sempre esta é uma busca muito íntima, jamais revelada e que por mais que se tente descrevê-la será inútil. No entanto, temos também que nos conscientizar de que nossa mente é real e verdadeira, mas nossos pensamentos são experiências passadas que acumulamos por muito tempo. Nos somos colecionadores das frustações por ficarmos presos a elas para estarmos preparados para uma próxima situação que já temos idealizada e que poderá acontecer.

As idéias são motores para impusionar nossas vidas, mas ficamos muitas vezes presos as idéias competitivas onde nos vemos como adversários do outro, onde temos que antecipar as possíveis situações para nos sairmos melhor do que o outro e assim, nos sentirmos seguros. Nesse comportamento, vivemos apenas para controlar as situacões.

- Agora eu lhe pergunto, como sentir amor quando se está o tempo todo preocupado com o resultado de cada situação?

O amor sempre esteve dentro de você, mas quanto do tempo este amor está dedicado a você?

Nesse momento, pense e fique um pouco com você. Interiorize-se.

Agora volte para a sua infância e resgate algumas imagens que lhe façam sentir prazer. Depois vá até a sua adolecência e reviva as situações de prazer e depois como adulto, também escolha as imagens que lhe tragam prazer. Perceba o quanto lembramos pouco dos bons eventos que nos acercaram. Eles são facilmente desligados da nossa lembrança. Nós os desligamos facilmente e por um hábito cultural e até hereditário mantemos ligados alguns “maus eventos”, estes são as situações que trazem frustações carregadas de muita preocupação e por serem combatidas ativam sua imagem e presença quase viva na memória. Elas acabam por ter uma influência sobre os pensamentos e você vive a vida ligado a essas lembranças. Afinal ninguém combate uma boa lembrança e como acabo de destacar é raro que as revivenciemos e as façamos ocupar um “primeiro lugar”.

A mente é o seu canal com o universo e para acessa-lo é preciso estar em contato com os seus sentimentos, saber em quais situações trazem insegurança se peguntar o que é preciso fazer para se sentir bem nessas situacões. A resposta sempre vem a nossa mente é um exercício que exige uma mudança significativa de voce para com voce mesmo(a). Entenda que que respostas são automáticas toda vez que nos questionamos sobre os nossos “bons eventos”.

Perceba seus pensamentos para entender as suas preocupações e inquietudes, procure fazer tudo de forma natural sem querer questionar muito. Tente compreender os seus motivos. Deixe que eles venham. Perceba o quando tenta resistir a eles e o quanto eles lhe incomodam. Analise com objetividade e responda - resistir os tornam mais fortes e constantes ? Esses pensamentos fazem parte de suas idéias e experiências passadas. Para transformá-los, inicialmente tem que aceitá-los e depois, compreende-los. Só quando tiver compreendido com clareza seus motivos então perceberá que eles serão dispensados do seu estoque de memórias e lembranças.

Quanto mais você se permitir sentir a vida, observando tudo em sua volta sem se preocupar com julgamentos desnecessários (e este é mais um exercício de difícil execução), apenas sentindo cada pessoa que ama, mais se aperceberá do bem que existe em cada um. Esqueça pensamentos e palavras. Use apenas os seus sentimentos e fique um pouco nesse sentir.

Vai começar sentir um pulsar interno, algo que se experiencia sem dizer nada.

É como acordar como criança que faz sem julgar, questiona para participar e se maravilha com cada pequeno detalhe que muitas vezes se nos passam desapercebidos.

É como acordar, abrir a porta e ficar maravilhado como um céu azul celeste, o sol em um ponto radiante. As árvores com um verde sem igual. Criaturas minúsculas e coloridas como uma joaninha em uma folha verde e simplesmente viver a beleza daquele contraste divinal. As borboletas com as cores mais variadas que passeiam com see vôo desengonçado sobre flores e entre os galhos dos arbustos e árvores. Os pássaros que se conversam com seu canto de códigos matinais.

Depois “continuar” nosso viver nesse mundo real (diferentemente de “voltar” à realidade como é comum dizer) “reencontrar” cada pessoa e olhar para cada uma como se fosse a primeira vez que as percebe num novo estado de radiação e integração positivas. Sentir um arrepio percorrer o corpo e num respirar mais profundo soltar o ar bem devagar como se naquele momento tudo estivesse num outro tempo (a mudança que permite parar e sentir sem censurar). Nesse momento a busca ao amor cessa...

... e o amor se realiza dentro de si.
Voce é amor.

Por Margareth Maria De Marchi
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