A corrupção advém da separação do controle e propriedade

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A frase "a corrupção advém da separação do controle e propriedade" refere-se à ideia de que a corrupção pode surgir quando aqueles que detêm o poder de decisão em uma organização (controle) não são os mesmos que possuem os seus ativos ou recursos (propriedade). Essa separação cria uma potencial assimetria de informações e incentivos, onde os gestores podem agir em benefício próprio ou de terceiros, em detrimento dos interesses dos proprietários.

Em empresas com capital aberto, por exemplo, os acionistas (proprietários) delegam a gestão a executivos (controle). Essa separação é essencial para o bom funcionamento da economia, permitindo a especialização de funções e a tomada de decisões por profissionais qualificados. No entanto, essa separação também pode gerar problemas de agência, onde os interesses dos gestores podem divergir dos interesses dos proprietários.
Essa divergência de interesses pode levar a comportamentos corruptos, como:
> Os gestores podem desviar recursos da empresa para proveito próprio ou de terceiros, como em casos de fraude e desvio de dinheiro.
> Os gestores podem tomar decisões que beneficiam seus próprios interesses, como aceitar propinas ou favorecer determinados fornecedores, em detrimento da empresa.
> Os gestores podem ocultar informações importantes dos proprietários, como perdas financeiras ou riscos, para proteger sua reputação ou evitar consequências negativas.

A corrupção, nesse contexto, pode ser entendida como uma forma de abuso de poder, onde os gestores utilizam sua posição de controle para obter ganhos ilegítimos à custa dos proprietários. Exemplos:

- Um político pode usar seu cargo para desviar dinheiro público para contas bancárias pessoais ou para favorecer empresas que lhe pagam propinas.

- Um executivo pode usar seu cargo para manipular contratos, inflar preços ou desviar recursos da empresa para contas offshore.

Para reduzir o risco de corrupção, é importante:

+ Fortalecer a governança corporativa: Implementar mecanismos de controle e supervisão mais eficientes, como conselhos administrativos independentes e auditorias externas.

+ Aumentar a transparência: Tornar as informações sobre as operações da empresa mais acessíveis aos proprietários e ao público em geral.

+ Promover a ética e a integridade: Desenvolver uma cultura organizacional que valorize a honestidade, a responsabilidade e o respeito às leis.

+ Impor sanções rigorosas: Punir severamente os casos de corrupção, para dissuadir futuros comportamentos criminosos.

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