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A ESTRELA E O UNICÓRNIO

A ESTRELA E O UNICÓRNIO
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Certa vez, Deus criou duas pequeninas estrelas: primeiro Ele deu forma a uma e logo depois, a outra. Ele disse à primeira estrela que ela seria a essência divina cristalizada em forma de luz e que permitiria a ela que percorresse o Universo, conhecendo os mundos que criara, e, então depois, desceria à Terra para que lá pudesse passar por um processo de aprendizado específico, para poder atrair pessoas que tivessem a sensibilidade de reconhecê-la e aprender a essência da vida, e com isso, passar por um processo de amadurecimento e conscientização de quão belo é o saber.

E a essência em forma de estrela cintilou docemente. E antes de partir, lançou um olhar e tocou suavemente a segunda estrelinha. Por um momento ouvia-se a batida do coração de Deus: então, obedecendo ao Criador, a estrelinha seguiu por vários mundos, passando por várias experiências e com isso obtendo maior entendimento de si mesma para descer à Terra dos homens, assim dito racionais, colocando em prática o que aprendera. Ela se empenhou ao máximo e sua vida foi de estudos e pesquisas, sempre procurando transmitir conhecimento e amor aos homens.

Mas o tempo foi passando e a estrelinha em forma humana começou a sentir saudades de algo que ela mesma não conseguia descrever. É que a baixa densidade do planeta Terra bloqueara as suas lembranças de quando era apenas uma estrelinha. Começou, assim, a buscar um relacionamento afetivo, pois sentia-se muito só. Mas os humanos não conseguiam perceber o seu brilho, e ela sentia-se muito só e começou a chorar...

E a segunda estrelinha, junto ao Criador, olhava atentamente o sofrimento da sua irmã encarnada na Terra e sentia uma saudade profunda e uma intensa vontade de poder ajudá-la ia crescendo cada vez mais. Foi quando pediu ao Criador que a deixasse vir à Terra ao encontro da primeira estrela.

Deus a tomou na palma de sua mão e disse a ela:

"Você prefere ir à Terra, mas lembre-se de que você estará seguindo direto para o planeta sem ter percorrido todos os mundos que deveria. Isso fará falta em sua caminhada por lá. Não se esqueça de mais uma coisa: tudo na Terra é denso.

Se você encontrar sua estrela-metade, meu coração baterá feliz, pois juntas farão coisas lindas que me alegrarão muito. Mas se não a encontrar, lembre-se sempre de que para voltar para Mim você deverá andar com retidão, procurar compreender cada ser a sua volta, e nunca prejudicar a quem quer que seja. E o mais essencial de tudo é que seu coração não possua maldade nem ódio, mas que possua a brancura de um unicórnio sob a luz do luar.

Dizendo isto, soprou mansamente sobre ela, e a pequena estrela ganhou forma humana aqui na Terra e seguiu seu caminho em busca de sua estrela-metade.

E assim... a estrela teve um aprendizado na Terra. Na escola da vida procurou realizar boas ações sempre que pôde. Muitas vezes se sentiu só, e algumas vezes relacionou-se afetivamente. Porém, ninguém soube entender sua brancura e transparência, pelo contrário, até tentaram apagar sua luz. Por isso, preferia estar só.

Mas um dia, após muito caminhar, percebeu pelo brilho do olhar e pela mansidão do toque a aproximação de sua estrela-metade, bem ali na sua frente, agora em forma humana. Então, a pequena estrelinha tentou romper seus medos e barreiras. Disse à sua amiga estrela o quanto a procurou e o quanto gostaria de continuar a caminhada ao seu lado. Mas sua parceira também tinha barreiras aqui na Terra e não a reconheceu, ficando na dúvida quanto a quem era ela.

Com tudo isso, a estrelinha diminuiu seu brilho e percebeu em sua alma não ter mais razões para continuar e pediu ao Criador para voltar.

Ouvindo o pedido, Ele disse:

"Já que o seu coração permaneceu puro e claro, com a iluminação natural, colocarei você às margens de uma cascata dourada sob a luz do luar. Lá, darei a você a forma de um unicórnio encantado, doce e suave, onde por um período você aguardará que a estrela-metade lembre-se de você. Conforme for, em seu devido tempo, trarei você para junto de Mim. E a sua estrela-metade também terá sua época de voltar para casa!"

Rosa Freitas
https://www.ippb.org.br


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