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A OVELHA VIVI

A OVELHA VIVI
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Ao amanhecer nascera uma nova ovelhinha no estábulo da fazenda.
Seus pais muito felizes, deram-lhe o nome de Vivi. Ela era muito bonitinha, como deve ser toda ovelhinha. Vivi, porém, tinha um temperamento que mais parecia o de um touro raivoso. Era muito birrenta! Sempre queria aquilo que seus pais não podiam lhe dar.

Um dia, Vivi em resposta de um “não” que seus pais disseram a ela, saiu desaforada da fazendinha. Correu até se afastar o máximo possível. E bem longe, decidiu “vou embora daquele lugar e nunca mais volto!”. E assim foi.

Ao caminhar pela estradinha de terra, que ficava a alguns quilômetros da fazendinha onde morava, ela avistou um cercado com outras ovelhas. “Oba! Vou pra lá, parece melhor de onde eu estava!”.
E lá se foi a pequena Vivi.

Chegando lá, nem deu tempo de averiguar melhor o local, antes de ingressar em seu “novo lar”. De repente o cão pastor latiu, avisando a seu dono de que uma ovelha estava desgarrada do cercado.

- Ah! Sua ovelhinha danada! Saiu do cercado, não é?

O pastor a carregou, e gentilmente colocou-a para dentro do alambrado. Vivi, realmente, ficou impossibilitada de sair. Lembrou-se de seu antigo lar... Ela podia ir e vir, (pois não havia cercado) e também tinha o carinho de seus pais, (que se preocupavam com ela). E o pastor que brincava sempre com todas as ovelhas, (e agora, não havia ninguém...).

Suas novas companheiras eram muito tristes, e o pastor local não lhes dava carinho, colocava somente os alimentos, a água e deixava um cão vigiando tudo que as ovelhinhas faziam ou deixavam de fazer. Que pesadelo!

Vivi ressentiu-se das birras que aprontava a seus pais. Queria voltar no tempo e fazer tudo diferente. Todos os dias ela se recostava junto ao cercado, com os olhos cheios de esperanças... Mirava a estradinha de terra que lhe trouxera até este “novo lar” que tanto buscava, e somente agora Vivi percebera tudo que queria estava bem ali, ao seu redor... Felizmente sempre há chances para novos começos. “Será que um dia conseguirei sair daqui?”, pensava Vivi...

Hellen Katiuscia de Sá

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