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A Teoria do Nó

A Teoria do Nó
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O mundo evolui em ciclos. Tudo tem começo meio e fim. Por exemplo: Um ano tem as quatro estações de três meses, um mês trinta dias, um dia vinte e quatro horas, e assim por diante. É interessante notar que a vida flui sem que haja um fim. Se formos pensar num fim, podemos considerar então o fim de um ciclo que justamente marca o inicio de outro. Na nossa vida funciona assim. Estudos do comportamento humano dizem que de sete em sete anos trocamos de ciclo. E é disto que quero falar. Do momento em que estamos trocando de ciclo, o nó. Assim como um bambu ou uma cana de açúcar que tem um gomo, o nó, outro gomo, outro nó, a nossa vida também tem.

É exatamente nos momentos de nós que passamos pelas crises. Normalmente, isto acontece em torno dos sete anos, quatorze, vinte e um, vinte oito, assim por diante. Pode perceber. Pare e pense um pouco e veja que os grandes acontecimentos da sua vida normalmente acontece orbitando estas datas.

Não é mesmo? Eu não estou falando de fatos ruins somente, estou falando de fatos importantes que podem ser ruins ou bons. É nestes períodos que nos casamos ou separamos, vamos para uma casa própria ou somos despejados, promovidos ou perdemos o emprego, até mesmo temos um filho ou perdemos uma pessoa da família.
Os fatos são bons ou ruins dependendo daquilo que plantamos durante o ciclo. Tem gente que passa o tempo todo plantando abacaxis e depois quer colher pudim de leite. Não dá!

O nó é quase sempre um momento de colheita como também de semear nova safra. Mas o que importa é que a crise não significa necessariamente sofrimento, aliás, nestes momentos a dor é inevitável, mas o sofrimento é! Até porque o sofrimento é uma produção psíquica em cima da dor.
Mediante a dor, uns resolvem crescer outros se deprimir.
Há uma máxima que diz: "Na crise uns choram, outros fabricam lenços".

O nó é uma grande oportunidade de mudar de paradigma, de transformar. É para isto que existem as crises, para que possamos sair das nossas zonas de conforto e buscarmos uma outra forma de ver o mundo.

Lembre-se da lagarta, um bichinho feio, rastejante até se parece com um verme e como não bastasse é capaz de devorar uma roseira. Mas chega um determinado momento da vida, a crise, o nó, ela entra dentro de um casulo e abre mão de tudo o que já tinha conseguido, derrete largando o passado, abandonando o velho paradigma. Deste gesto de entrega vem a natureza e daquela papa de células amorfas esculpe a beleza de uma borboleta. Se uma rastejava em contato com forças telúricas, agora a outra voa em contato com forças celestes. Se uma se assemelhava com um verme, esta agora se aparenta com as fadas coloridas. Se uma se alimentava de roseiras, esta agora poliniza a rosa. Mas o que mais me espanta em tudo isto é que não se trata de uma ou de outra. É o mesmo ser.

Se você pedir o RG da borboleta verá que é o mesmo da lagarta é a mesma identidade, o mesmo ser. Então, não devemos temer as crises e sim sabiamente aproveitá-las como verdadeiros surfistas de Tsunames.
Agora, repare! Não existe na natureza lagartoletas nem mesmo borbologartas. O processo tem que ser feito por inteiro. Vá em frente aproveite e cresça com tua crise. Um cafuné na tua alma!

Wilson Gonzaga

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