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Adeus à Culpa

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LIÇÃO 2 - Parte 2

LÍDERES ESPIRITUAIS
Muitos líderes espirituais que se destacaram na história da humanidade sempre compartilharam uma mesma característica: um comprometimento total com Deus e com o perdão do mundo e de todas as pessoas. Minha mente-ego costuma argumentar com uma afirmação muito frequente de Jesus, que diz que nós podemos fazer o que ele fez em sua vida e muito mais. Isto parece uma linda retórica, mas eu não sentia em meu coração que isto poderia ser aplicado a mim mesmo. Como eu poderia ter sucesso em perdoar e não julgar tão completamente como Jesus?

RACIONALIZAÇÃO
Eu compreendo que quase todos sentem desta forma. Gostaríamos de aceitar a possibilidade de que podemos perdoar e não julgar como Jesus, mas o que nós realmente acreditamos é: "Bem, isto pode ter funcionado para estes poucos e aclamados líderes espirituais, talvez para alguém que não tenha sido tão famoso, mas com certeza não irá funcionar para mim". Então racionalizamos o nosso ceticismo dizendo: "As coisas ficaram diferentes quando aquelas pessoas incomuns estiveram por aqui, mas os problemas que nós temos de lidar hoje em dia são muito mais complexos e difíceis do que no passado". Acredito que os problemas de hoje em dia são exatamente os mesmos daqueles enfrentados pelas pessoas há milhares de anos atrás - apenas as suas formas são diferentes. A tentação de julgar e condenar os outros, de agir como ovelhas e seguir a maioria ao invés de seu próprio mestre interior, de avaliar e separar nós mesmos e os outros em "inocentes" ou "culpados" são as mesmas questões que a humanidade têm se deparado por milênios.

COMPROMISSO
Meu compromisso com Deus certamente não tem sido tão estável como eu gostaria, mas naqueles momentos em que eu me comprometo comigo mesmo, tenho experimentado um glorioso sentimento de totalidade e de unidade. Minha mente sente que está unida às outras com o propósito de estender o amor e a alegria. Quando eu me sinto com raiva, não posso sentir a voz do amor, a voz de Deus. Eu sinto que eu preciso ser constantemente lembrado de que a raiva - não importa o quanto possa ser justificada - nunca traz a paz da mente que eu quero. Recentemente eu estava falando com Madre Teresa e dizendo a ela sobre o meu desejo de aprender como me comprometer e me entregar totalmente a Deus. Ela foi muito gentil e disse que eu estava sendo muito cruel comigo mesmo. Ela começou a explicar, "O que é importante é a nossa intenção de devotar as nossas vidas a Deus - mas vivendo no mundo não é possível dar a nossa atenção a Deus todo o tempo. É a nossa intenção que conta".

DAR E RECEBER
Nós podemos sentir a presença cheia de paz de Deus quando paramos um instante no tempo e fazemos que este instante seja apenas para dar e perdoar - ao invés de tomar e culpar. À medida em que aprendemos a doar mais e mais e descobrimos que dar é receber, nós podemos então ver porque é importante abandonar o nosso investimento na censura, na condenação e na culpa. Fazendo isto, compreendemos que devemos aceitar a responsabilidade pela nossa liberdade e alegria porque a única coisa que pode nos ferir são os nossos próprios pensamentos. São os nossos próprios pensamentos que determinam se nossas mentes estarão unidas no amor com as outras mentes - ou se estarão vivendo em um mundo de separação onde estamos constantemente vulneráveis ao ataque. Esta percepção de nossa vulnerabilidade ao ataque é na verdade uma defesa contra a experiência da paz de Deus.

A escolha do amor me oferece a libertação do medo
Na maior parte de minha vida eu tenho respondido automaticamente ao que as outras pessoas dizem ou fazem. Agora eu reconheço que as minhas respostas podem ser determinadas somente pelas decisões que eu tomo. Eu peço a minha liberdade exercitando o meu poder de decisão de ver as pessoas e eventos com amor ao invés do medo.

Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária,
1. Vou reconhecer que quaisquer sentimentos que eu experimente hoje - paz ou amor, ou alguma forma de medo (raiva, depressão, etc.) - são determinados pelos pensamentos que eu coloco na minha mente. Eu posso escolher manter na minha mente apenas os pensamentos que eu quero.
2. Vou me lembrar hoje, uma vez a cada hora, que a escolha do amor oferece a libertação do medo. Serei determinado em reinvindicar a minha liberdade e deixar os pensamentos de amor substituir todos os nossos medos.
3. Quando eu pensar que as coisas estão ruins na minha vida hoje, vou parar por um momento e dizer a mim mesmo: "Não são as outras pessoas ou eventos que me fazem infelizes. Eu posso escolher a paz ao invés disso."
4. Sabendo que posso apenas ser ferido pelos meus próprios pensamentos, eu resistirei hoje a tentação de culpar os outros. Ao invés disso eu reinvindicarei a oportunidade de ver a mim mesmo e todos os outros como livres da culpa e do medo.
5. Repita o título desta lição pelo menos duas vezes durante o dia - A escolha do amor me oferece a libertação do medo.

"A mente sem culpa não pode sofrer".

Você pode aplicar um exercício por dia ou aplicar o mesmo exercício durante a semana toda. Para melhor aproveitamento, faça uma pequena meditação colocando a frase principal do exercício em evidência na parte da manhã (mínimo 5 min) e à noite, antes de dormir. Procure seguir as diretrizes de cada lição para que você tenha maiores benefícios.
Exercícios retirados do livro "Goodbye to Guilt", de Gerald G. Jampolsky, Bantam Books.

www.cca.org.br



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