ADEUS À CULPA
LIÇÃO 8 - Parte 1
O PERDÃO LIVRA-ME DO PASSADO
Se nossas vidas não estiverem caminhando bem, ou se estivermos sentindo falta de amor, sempre somos tentados a olhar para alguma pessoa ou para alguma situação no nosso meio externo para responsabilizá-lo.
O perdão é abrir mão de qualquer coisa que pensamos sobre as pessoas, o mundo, ou o que Deus nos fez, ou qualquer coisa que tenhamos feito a eles. Como previamente mencionado, é através de uma "amnésia celestial" , ou seja, uma memória seletiva, que nós podemos libertar toda nossa memória do passado e experiências, com exceção ao amor que demos e recebemos. É através do perdão que nossa percepção errônea pode ser corrigida.
Há uma bela descrição sobre o perdão em Um Curso em Milagres o qual me ajudou tantas vezes em minha batalha para libertar o passado que eu gostaria de compartilhar com vocês:
"O perdão pinta um quadro de um mundo onde o sofrimento é superado, a perda torna-se impossível e a raiva não faz sentido. O ataque se vai e a loucura tem um final. Como é concebível agora o sofrimento? Qual perda pode ser sustentada? O mundo torna-se um lugar de alegria , abundância, caridade e doação sem fim. É agora tão parecido com o céu que rapidamente é transformado na luz que reflete. Bem como a jornada que o Filho de Deus iniciou tem seu fim na luz de onde ele veio".
PRINCÍPIOS PARA A PAZ
A fim de praticar o perdão como nossa função única, é essencial treinarmos nos concentrar na paz da mente como nossa meta exclusiva. Para ajudar-me a lembrar disso, criei o que chamo de os três princípios cardeais para se experimentar a paz:
1. Terei a paz da mente e a paz de Deus como meu único objetivo de hoje.
2. Terei o perdão como minha única função.
3. Adiarei tomar qualquer decisão até que eu tenha acalmado minha mente e escutado minha voz interior. (Outros nomes para "voz interior" são voz de Deus, voz mestre, essência do sentimento, intuição).
BLOQUEIO DA PERCEPÇÃO DA PAZ
Estou convencido de que as crianças são nossos maiores professores sobre o perdão, uma vez que elas parecem ser capazes de praticá-lo muito mais facilmente do que nós, adultos. Pense quantas vezes você ouviu seu filho ou alguma outra criança dizer num momento de briga, "nunca mais vou brincar com você!"
Contudo, alguns momentos depois, você irá reparar e vê-los alegremente envolvidos numa brincadeira, rindo juntos como se nada tivesse acontecido. Nós, adultos, contudo, parece que nos sentimos justificados em carregar os ressentimentos e guardar as queixas por meses - mesmo anos. Nós esquecemos que todo ataque de pensamentos começa em nossa própria mente. Quando nós não estivermos sendo perdoados pelos outros, na verdade nós mesmos é que somos incapazes de perdoar.
A meta do nosso ego é o conflito, raiva, assassinato e guerra. Paz da mente é o inimigo do nosso ego. Nosso ego se empenha em ativar sua meta em continuamente avaliar nosso próprio comportamento ou julgar as reações dos outros para determinar quem é o culpado. Como um robô, nosso ego continua a reciclar a culpa enquanto julga, condena e pune.
Enquanto acreditarmos que nossa percepção física define o que é real, nós seremos tentados a avaliar e fazer julgamentos condenatórios. E no momento em que fazemos julgamentos condenatórios, nossa paz mental se vai e a presença de Deus desaparece.
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