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ADEUS À CULPA

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LIÇÃO 11 - Parte 1
APENAS A MINHA PRÓPRIA CONDENAÇÃO ME FERE
Nunca deixo de ficar impressionado com a freqüência com que minha mente pode se tornar dividida - com que meu ego pode interferir na minha paz, me condenando ou escolhendo atacar uma outra pessoa. Realmente, é importante que não subestimemos o potencial de nosso ego para diminuir nossa paz, mesmo quando sentimos que nossas mentes estão focadas e livres de conflitos.

A PAZ AMEAÇA O EGO
Quando estamos experienciando paz de espírito, nosso ego pode se sentir ameaçado e querer se libertar daquela paz, imediatamente. Uma vez que o ego está confuso quanto à dor e à felicidade, faz com que a culpa seja atraente para nós. Quer que a gente acredite que nosso corpo é nossa única realidade e que a morte é realmente o fim da vida.

O poder que tem o ego-mente de perturbar nossas vidas, quando menos esperamos, tornou-se claro para mim, um dia, no ano passado, quando estava no Havaí dando palestras. Como eu gosto de começar o meu dia fazendo exercícios, acordei cedo, numa certa manhã, para correr. Estava um dia bonito e corri repetindo para mim mesmo as afirmações que mais gosto de "Um Curso em Milagres". À medida que corria, comecei a me sentir muito em paz e um com Deus.

Não tinha ido muito longe, porém, quando de repente vi uma lata de cerveja no meio de um campo de golfe muito bem tratado, que admirava, ao longo do meu caminho. Imediatamente fiz um julgamento sobre a pessoa desconhecida que depositara a lata lá, estragando a beleza natural do verde. No momento em que julguei, percebi que minha paz começou a desaparecer.

Imediatamente comecei a recordar as vezes em que, na minha própria vida, de forma impensada, eu atirara coisas pela janela do meu carro. Concluí que ainda me sentia culpado por essas ações passadas e que precisava me libertar desses sentimentos. Nesta altura, meu ego-mente tinha transformado minha corrida pacífica numa viagem cheia de culpa e decidi pedir ao Espírito Santo que me ajudasse a me livrar da auto-condenação e da culpa.

Meu mestre interno respondeu-me dizendo que se eu quisesse realmente me liberar do passado e experimentar a paz, precisava retornar ao campo de golfe e remover a lata. "Mas está a pelo menos uma milha de distância", comecei a me dizer. Então, quando reconheci a voz do meu ego novamente, fiz a volta e corri para cumprir a orientação. No momento em que peguei a lata, senti alegria e paz. Sabia ter feito a coisa certa. Deu-me um grande prazer ver que a beleza natural do verde não estava mais maculada pela lata e saber que eu tinha tido uma participação pequena nisso, permitindo que outros pudessem também admirar aquela bela paisagem.

O LIXO DA AUTO-CONDENAÇÃO
Se penso na minha própria vida, hoje, estou consciente que minha mente esteve preocupada com o lixo da auto-condenação e da condenação de outros. Eu me condenava por ser desajeitado, hiperativo e tímido, por ser um estudante ruim e - embora pareça-me ridículo agora - por não ser capaz de cantar afinado. Em geral, pensava ser um desastre. Sentia que nunca iria fazer nada corretamente, que os outros não iriam gostar de mim e cheguei até a me ressentir por ter origem judaica. Lembro-me de uma vez ter condenado meus pais por serem judeus - pois se não fosse por isso, eu seria como todo mundo e não estaria sujeito a ataques de anti-semitismo. Que grande liberação tem sido para mim aprender mais e mais a me desligar do passado e a deixar ir a minha culpa e condenação. Que alegria é sentir que retiro o peso do mundo de meus ombros, à medida que sou mais capaz de praticar o perdão, de me aceitar e de experienciar a presença de Deus em minha vida.

O ESPELHO DO AMOR
Quando nos condenamos, ou aos outros, permitimos que nossas mentes se encham de ilusões de medo criadas por nosso ego e nos tornamos prisioneiros dessas distorções. Precisamos estar nos relembrando de que o amor é a única realidade que há e que tudo que percebemos que não espelhe amor é uma percepção errada, uma ilusão. E a única forma que possuímos para corrigir essas falsas interpretações é perdoando a nós mesmos e aos outros, deixando que se vá o que pensamos que lhes fizemos ou o que eles fizeram para nós. Uma vez que nossa verdadeira realidade não é nada mais do que uma extensão e expansão do amor de Deus - um pensamento na mente de Deus - quando aderimos às Suas leis, não há separação, tempo ou espaço.

Porém, nosso ego não quer que acreditemos que um Deus amoroso existe e que nossa realidade é simplesmente uma expressão de Seu amor. Ao contrário, ele tenta nos convencer de que nossa verdadeira realidade é nossa forma física - nosso corpo. É uma percepção errada pensar que qualquer forma que se modifica pode ser real. Na verdade é muito difícil para nós aceitarmos a idéia de que o mundo material e os corpos são simples ilusões.

A ARMADILHA DA MENTE DIVIDIDA
Uma vez que o ego acha a verdade muito amedrontadora, trabalha bastante para nos persuadir de que nossas ilusões são reais. Não podemos acreditar no mundo da ilusão e na realidade do amor de Deus ao mesmo tempo, sem experimentar conflito e uma divisão da mente. Estou convencido, porém, que enquanto estivermos neste mundo, sempre seremos tentados a agir como se o mundo material e tudo que nele existe fossem reais.

Todas as vezes em que sou tentado a acreditar que uma ilusão pode ser mais válida ou desejável do que a outra, tento lembrar que todas as ilusões somam 0. Logo, 0 + 0 sempre totalizam 0. E mais, como "Um Curso em Milagres" diz que "ilusões causam ilusões", enquanto acreditarmos que podemos ferir ou condenar outros, nós, em troca, devemos sentir que os outros podem nos ferir. Na realidade, porém, é impossível nos condenar ou aos outros, porque apenas podemos ferir, ou ser feridos, quando pensamos que estamos separados de nossa Fonte.

Você pode aplicar um exercício por dia ou aplicar o mesmo exercício durante a semana toda. Para melhor aproveitamento, faça uma pequena meditação colocando a frase principal do exercício em evidência na parte da manhã (mínimo 5 min) e à noite, antes de dormir. Procure seguir as diretrizes de cada lição para que você tenha maiores benefícios.
Exercícios retirados do livro "Goodbye to Guilt", de Gerald G. Jampolsky, Bantam Books.

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