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As Cartas de Cristo (Carta 6 - Parte 2) – As funções do ego apenas para a Autoproteção e a Sobrevivência

As Cartas de Cristo (Carta 6 - Parte 2) – As funções do ego apenas para a Autoproteção e a Sobrevivência
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A alma permaneceu como uma “chama” inviolada (metáfora) da “VIDA–Pai/Mãe” profundamente entrelaçada nos impulsos físicos de:
ATIVIDADE – LIGAÇÃO/REPULSÃO.
Isso se converteu em sua individualidade e personalidade terrenas.
Incorporados nos transcendentes IMPULSOS de VIDA da “Consciência Divina Pai/Mãe”, esses impulsos de consciência agora se encarregam do processo de criação de sua consciência física e se tornam a força impulsionadora de sua personalidade. Juntos, “Atividade e Ligação” trabalham para construir uma célula consciente após outra, segundo as especificações da consciência contida nas moléculas de consciência do DNA. Tanto a personalidade como o corpo são os produtos desses impulsos humanos de “Atividade – Ligação/Repulsão”. Enquanto a CONSCIÊNCIA UNIVERSAL permanece para sempre em equilíbrio no espaço, e, portanto, imperceptível nesse mesmo espaço, em frequências vibratórias, os impulsos primitivos de “Atividade – Ligação/Rejeição” trabalham juntos na dimensão visível, aparecendo aos seus sentidos sob a forma de eletromagnetismo.
Tanto a CONSCIÊNCIA UNIVERSAL como a sua alma permanecem inalteradas no silêncio e quietude do equilíbrio no espaço. A criatividade da consciência terrena toma lugar no espaço-tempo e nas frequências vibratórias variáveis da consciência materializada.

Assim, você assume a forma viva e continua a existir em duas dimensões: uma invisível, a CONSCIÊNCIA DIVINA; a outra, visível, é tudo o que o ser humano vivo pode sentir ou compreender, até que o desenvolvimento espiritual eleve as frequências vibratórias de sua consciência humana até o plano espiritual e um vislumbre de entendimento entre em sua consciência terrena. Enquanto este processo de iluminação gradual continua, a consciência humana elevada trabalha então conscientemente, tanto na dimensão Invisível quanto na visível.
Quanto mais elevadas são as frequências vibratórias da consciência individualizada, mais elevadas e perfeitas são as formas criadas na mente – quanto mais baixas são as frequências de vibração, mais separadas da Perfeição Universal do Amor são as formas criadas na mente individualizada, totalmente possuída pelo impulso do ego.
O EGO controla o desenvolvimento do feto desde o momento da união do sêmen com o óvulo. O novo pequeno ser torna-se de imediato o “Eu” que sente satisfação e insatisfação no útero, dependendo da sensação de conforto ou mal-estar e do que ocorre à mãe.
Quando você nasceu, ao ser separado do conforto do útero que o guardava, seus instintos de sobrevivência, impregnados com o profundo conhecimento original do “ser criado” existente em cada célula viva de seu corpo, o levaram a respirar e o tornaram consciente de um vazio e de uma perda emocional, que você sentiu como um vazio físico e uma necessidade de nutrição física.
E assim nasceu o choro de seu ego.
Quando chorava, sua mãe lhe dava de mamar, o que era profundamente satisfatório, – tanto física como emocionalmente. Quando suas necessidades eram plenamente satisfeitas, podia voltar a um estado de equilíbrio no sono.

Quando você despertava desse equilíbrio, sentia uma sensação de insegurança (o equilíbrio estava agora dividido em conhecimento mental e emocional). Você recordava que sua mãe e seu leite representavam a satisfação da necessidade de segurança, e assim você chorava de novo. Então as suas necessidades eram satisfeitas novamente. Assim se desenvolveram os seus impulsos do ego.
Você às vezes chorava, e humanamente decidiam que ainda não era hora de alimentá-lo, deixando-o chorar durante algum tempo. Isso trouxe para você a consciência de que as necessidades nem sempre eram satisfeitas de imediato e que havia a necessidade de se adaptar. Você escolhia a raiva e chorava com mais força – ou escolhia a aceitação. Sua escolha de reação dependia das características do “impulso do ego” gravadas em sua consciência ao nascer.
Nenhuma das formas de impulso do ego deve ser condenada ou julgada. Elas são o resultado natural do Fator Criativo do Ego, que assegura a INDIVIDUALIDADE.
Como expliquei em minha última Carta, o EGO é o GUARDIÃO da INDIVIDUALIDADE.
Se você não tivesse sido infundido com esse impulso para “chorar” pelo que deseja para ser feliz, ou de recusar o que o entristece, você estaria à beira da não-existência. Se não saísse correndo ou pedisse ajuda quando estivesse em perigo – poderia morrer. Se não tivesse chorado – “exigindo” alimento – ao nascer, poderia ter morrido de fome. Se não tivesse acolhido com prazer o leite ao mamar, se aninhando afetuosamente à sua mãe, talvez nunca tivesse desenvolvido uma carinhosa proximidade e ligação com ela.
Sem o IMPULSO do EGO não haveria criação, nem individualidade, nem satisfação das necessidades, nem proteção, nem respostas calorosas e nem amor humano.
Sem o IMPULSO do EGO não haveria autodefesa, nem autoproteção, nem sobrevivência.
Por outro lado, o IMPULSO do EGO – o “Eu” primário do indivíduo, está gravado somente com a necessidade de AUTOSSATISFAÇÃO e de SOBREVIVÊNCIA.
Durante a infância, o “Eu” do ego é governado pelo que você gosta e pelo que não gosta, pelos desejos, pela recusa do que não quer e pelos hábitos formados na constante repetição dos sentimentos. Os maus hábitos se estruturam sob a forma de respostas inaceitáveis do ego às experiências pessoais e ao ambiente, e são gravados no inconsciente – ou no subconsciente – onde permanecem ocultos. Eles surgem em padrões repetitivos de comportamento, quando a “memória” de circunstâncias e modos de comportamento anteriores, inconscientemente, trazem-nos à mente. Então, a mente subconsciente e a mente consciente começam a trabalhar juntas para desenvolver a personalidade. Grande parte do comportamento se torna “comportamento condicionado” e é muito difícil de mudar. Quando a pessoa está inconscientemente programada com fortes hábitos egocêntricos de pensamento e comportamento – e encontra dificuldade para viver com os outros em harmonia, – essa pessoa dirige-se a um psicólogo para que a ajude a desvendar a complexidade de seus problemas mentais/emocionais.

Parte 80

Leia também a Parte 82

081/C6

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