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As Cartas de Cristo (Carta 5 - Parte 6) – O poder da Força da Vida

As Cartas de Cristo (Carta 5 - Parte 6) – O poder da Força da Vida
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É a verdadeira natureza do ESPAÇO o que eu quero apresentar a você – porém antes de fazer isso, devo primeiro chamar sua atenção para perguntas altamente pertinentes.
Através dos tempos, muito do trabalho do eletromagnetismo tem aparecido à mente, à visão e ao tato das entidades vivas como alguma coisa sólida e imutavelmente durável. Acreditava-se que o metal, a madeira, a rocha, as entidades vivas, todas eram compostas de “matéria” sólida, inanimada ou viva. Com tal crença em um universo sólido, é natural que os antigos profetas místicos tenham concebido um “Indivíduo Poderoso”, possuindo o enorme poder de criar todas as substâncias sólidas do universo. Ao visualizar tal “Indivíduo Poderoso”, era natural que eles percebessem uma figura “Majestosa” de controle universal, que possuía uma natureza de retribuição quando confrontada com o comportamento da humanidade, a qual havia produzido uma sociedade turbulenta.
Nem os profetas da antiguidade, nem a ciência de hoje, se aproximaram da Verdade da Existência. Ambos têm passado longe da Verdade.
A ciência diz que a vida começou quando, de uma maneira inexplicável, uma combinação correta de reações químicas produziu uma molécula capaz de fazer cópias de si mesma, provocando mais reações químicas. Tal descrição da enorme e abundante complexidade e poder da FORÇA da VIDA como sendo perceptível porque é capaz de duplicar a si mesma revela o empobrecimento básico da percepção e do pensamento científico que produziu tal teoria!
Além disso, permanece sem ser questionada cientificamente a sugestão de que a combinação de elementos químicos “inanimados”, que se reuniriam de modo específico – acidentalmente, – poderia produzir tão assombroso resultado de “autoduplicação”.
Isso ocorre por que a mente humana finita, e mesmo o pensamento científico, não podem lidar com um acontecimento tão estranho como a “autoduplicação” espontânea. Isso é por demais sugestivo de um acontecimento mágico – de alguma intervenção de uma fonte inimaginável, a qual os cientistas não ousam considerar por medo do ridículo.
Este “consenso de cordeiros” é considerado mais científico do que produzir teorias “inspiradas”, as quais são bloqueadas pelas leis materialistas que a ciência estabeleceu para si mesma. Este bloqueio ao progresso científico futuro impedirá que a ciência investigue devidamente o reino da mente e do espírito, até que algum cientista iluminado desafie as convenções e se atreva a cruzar as fronteiras entre “o que é visível e o que é invisível”.
Se os profetas de antigamente tivessem sido presenteados com a teoria da autoduplicação molecular, não teriam nenhuma dificuldade com tal “acontecimento mágico” e diriam que “Deus” fez as combinações químicas e as impregnou com vida. Porém, esta também não é a explicação correta.
Este antigo conceito religioso de um “Deus no alto”, “criando de longe”, é o que impede o cientista de avançar na direção de reflexões espiritualmente mais conscientes. Portanto, apesar de a ciência parecer emancipada das velhas doutrinas, continua mentalmente atada e obstruída pelos temores de velhas proibições como no século dezenove. Ela adota suas ridículas teorias porque ainda não percebeu a Realidade de Nossa Fonte do Ser, por trás e dentro da molécula viva.
Continuando a sua história da Criação, a ciência afirma que depois da “autofabricação” de moléculas vivas capazes de duplicarem a si mesmas, elas “constituíram a si mesmas” em uma célula viva (tão pequena que não se pode ver a olho nu), e esta se tornou o material de construção básico para toda a multiplicidade de organismos vivos, incluindo as plantas, os insetos, os répteis, as aves, os animais e o próprio homem. Assim, todos os seres vivos teriam um antepassado em comum – a primeira molécula viva.
A ciência não pode explicar por que as moléculas autoduplicantes se combinaram para formar uma célula viva. Isso continua sendo um mistério para a ciência até hoje.
A célula viva, segundo diz a ciência, se reproduz indefinidamente em bilhões de bilhões de formas diferentes. Essa é a base para a construção do universo visível. Como pode ser isso? Que impulso motiva tal duplicação? A ciência não pode dizer. Entrincheirada em sua própria cegueira, tem se limitado, – e as pessoas com ela, – a uma cegueira materialista.

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Leia também a Parte 68

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