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Autoestima

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Parte 2
OS OBSTÁCULOS

Alguém disse, com bastante propriedade, que antes de procurarmos uma solução adequada, precisamos definir o problema com clareza. A questão é saber por que a maioria das pessoas tem tanta dificuldade com a auto-estima.
Chegamos a este mundo fazendo perguntas para as quais não temos respostas. A mais óbvia delas é "Quem sou eu?"
Do nascimento até os cinco anos de idade, ou um pouco mais, recebemos muitas mensagens negativas todos os dias.
"Desça daí". "Não, você é muito pequeno". "Me dá isto! Você pode se machucar". "Ai, você fez bagunça outra vez". "Fique quieto, por favor. Tive um dia difícil".
Sem dúvida, essas primeiras impressões de inadequação permanecem em nós.
É também verdade que os obstáculos à auto-estima são tão únicos em cada um de nós quanto nossas histórias pessoais.
As causas e razões pelas quais não gosto de ser eu mesmo são um pouco diferentes das causas e razões pelas quais você não gosta de ser quem você é. Para definir o problema com mais clareza, vamos usar cinco categorias gerais.
O que é mais difícil aceitar em você mesmo? O que é mais fácil? Avalie as categorias, colocando-as em ordem de acordo com suas dificuldades. Ordene-as do obstáculo mais sério até o menos sério, para você.

meu corpo
minha mente
meus erros
meus sentimentos ou emoções
minha personalidade


Eu Aceito Meu Corpo?

A aparência física é provavelmente o primeiro aspecto, e também o mais freqüente, em torno do qual são feitos comentários e comparações. Como conseqüência, torna-se um sério obstáculo à auto-aceitação para muitos de nós. Muitos psicólogos acreditam que a aparência física é o fator mais importante para a auto-estima da pessoa. Quase todos gostariam de mudar pelo menos um ponto em seu aspecto físico. Gostaríamos de ser mais altos ou mais baixos, ter mais cabelos ou um nariz menor. Li certa vez sobre um teste de auto-estima que pedia ao leitor que ficasse de pé em frente a um espelho de corpo inteiro.
Eram estas as instruções: "Vire-se de todos os lados, examinando sua aparência com um olho crítico. Então olhe-se no espelho e se pergunte: gosto de ter o corpo que tenho?". Às vezes mesmo pessoas bonitas não gostam de sua aparência. Preciso me perguntar como minha aparência afeta minha auto-estima. Qualquer coisa que não for uma resposta honesta é um péssimo começo. A maioria dos cirurgiões plásticos afirma que a correção de uma anormalidade física é quase sempre seguida por uma mudança psicológica no paciente. A pessoa de boa aparência torna-se mais comunicativa, mais feliz e confiante.
Outro aspecto da auto-aceitação do corpo refere-se à nossa saúde. Nem sempre as pessoas fortes têm um físico saudável. Por razões genéticas ou outras, muitos de nós temos de viver com algum incômodo físico? Problemas na visão ou nos pulmões, no intestino ou no estômago, problemas de pele, epilepsia ou diabetes. Precisamos ter a coragem de nos perguntar como essas limitações físicas afetam nossa auto-estima. Também aqui o único ponto de partida construtivo é a total honestidade. Somente a verdade pode nos libertar.

Eu Aceito Minha Mente?

Em quase todas as situações na escola e no trabalho, a ênfase é colocada na inteligência. Em nossas relações pessoais, enfrentamos com freqüência uma competição intelectual com as pessoas. Muitos carregam lembranças dolorosas de situações sociais ou dos tempos de escola em que se sentiram embaraçados ou ridicularizados; lembranças de terem sido criticados por alguma pergunta, comentário, ou comportamento.
Assim, devemos nos perguntar se nos sentimos confortáveis com a quantidade ou qualidade da inteligência com a qual fomos dotados. Tenho a tendência a me comparar com os outros nesse aspecto? Fico intimidado pelas pessoas que parecem ter o raciocínio mais rápido ou ser mais bem informadas do que eu? Minha auto-estima e, como conseqüência, minha felicidade, podem estar seriamente afetadas por essas perguntas e suas respostas.

Eu Aceito Meus Erros?

A condição humana é de fraqueza. Todos nós cometemos erros, e é por isso que existem borrachas para apagar escritos. Deus equipou os animais e os pássaros com instintos infalíveis, mas os seres humanos têm que aprender a maioria das coisas por tentativa e erro. Consta que um velho sábio disse certa vez: "Tente aprender com os erros dos outros, assim você não vai ter que cometer todos eles". Quem não comete erros, não faz também descobertas. Na verdade, o único erro verdadeiro é aquele com o qual nada se aprende. Os erros são experiências de aprendizagem. Portanto, bem-vindo ao time dos que erram!
Como a maioria das atitudes, o espírito de compreensão e tolerância começa em casa, isto é, conosco mesmos. Por alguma razão, só quando chegamos ao desespero é que aprendemos a nos oferecer compreensão e empatia. Precisamos chegar ao fundo do poço para começarmos a subida.
Portanto, devo me perguntar: Onde estou? Consigo aceitar meus erros passados? Já superei meus sentimentos de vergonha diante de falhas e remorsos? Sinto-me em paz ao dizer, honestamente, "Esta é a pessoa que eu era no passado, meu antigo eu. Não é a pessoa que sou agora, o novo eu"? Nem sempre percebemos o quanto aprendemos com nossos erros passados e o quanto superamos nossa imaturidade. Nem sempre percebemos o quanto nosso velho eu ensina ao novo.
A armadilha aqui é me identificar com o lado sombrio de minha pessoa e com os erros do passado. É pensar em mim como eu era antigamente. É como alguém que foi gordo na infância, mas se tornou um adulto esbelto. A questão é como me vejo agora? gordo ou magro? Está claro que o crescimento requer mudança, e mudança significa ficar livre de tudo o que me aprisiona. Quão difícil ou fácil isso é para você? Lembre-se, temos que começar com honestidade total ou nunca saberemos a verdade. E sem a verdade não há crescimento nem alegria.

Jorge Carlos Costa
[email protected]


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