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As Cartas de Cristo (Carta 8 - Parte 9) – Introduzir a Consciência Divina no campo de sua consciência humana

As Cartas de Cristo (Carta 8 - Parte 9) – Introduzir a Consciência Divina no campo de sua consciência humana
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Se cada um estiver vivendo dentro das frequências espirituais de consciência, seu oponente dará a mesma resposta de escuta, reflexão e reconhecimento de sua posição, como você deu a ele. Mas se ele vive inteiramente nas frequências terrenas de consciência, talvez você encontre dificuldades. Ele pode sentir que você está tentando ganhar pontos sendo “santo”, “superior” ou de alguma maneira “maior”. Tranquilize-o, diga o quanto é doloroso existir um conflito entre vocês, que você está simplesmente experimentando um método para se assegurar que vocês dois possam escutar um ao outro e assim alcançar uma verdadeira reconciliação e mútuo perdão, ao invés de algo superficial onde os sentimentos feridos continuem a contaminar a mente, o coração e o corpo.
Cada um deve conceder ao outro, com palavras gentis, o direito de discordar, – dando razões válidas para a discordância. Encontre em si mesmo a fortaleza para reconhecer que você, como um ser humano, não pode ter sempre a razão uma vez que, como todo mundo, nasceu com um impulso egocêntrico controlador que o obriga a tomar e defender fortemente a posição de “chefe da matilha”. Lembre-se de que, enquanto você acredita que é o “chefe da matilha”, ele pensa a mesma coisa de si mesmo. Humanamente ele acredita que está no mínimo em nível igual ao seu, ou até superior. Seja o que for que o ego dele o faça pensar sobre si mesmo e seu ponto de vista, é exatamente o mesmo que o seu próprio ego faz você pensar sobre suas opiniões e ideias.
Quando você puder introduzir a Consciência Divina no campo de sua consciência humana, literalmente receberá em seu interior – com aceitação compassiva e amor – a realidade humana de cada um de vocês; dissolverá a negatividade que reinava entre vocês e elevará as frequências vibratórias de sua consciência, o que o fará sentir-se mais leve e mais vibrante. Uma vez que isso deixará você em perfeita paz e não mais em conflito, é extremamente importante para seu o bem-estar.
Entretanto, se você se recusar a escutar, a ser empático e aceitar com amoroso perdão a “verdade” do outro, a rejeição criará uma energia emocional de “rejeição magnética” que unirá e reforçará outros resíduos de força energética de rejeição no campo eletromagnético de consciência de todo o seu sistema. O “magnetismo de rejeição” esgotará o “magnetismo de ligação” entre as células e uma doença se instalará.
Esse fato da existência é o terreno de toda a medicina psicossomática. As pessoas que continuamente culpam e julgam os outros e mantém a mente totalmente fechada a respeito de seu próprio papel no conflito, acabam por experimentar algum tipo de colapso radical em sua estrutura física ou emocional. Se elas podem monitorar e trabalhar sobre essa tendência de exercer o controle, de julgar outros e de isentar a si mesmas de toda responsabilidade, e podem dar a sua “alma” pleno domínio sobre sua personalidade, o colapso, seja de que tipo for, desaparecerá completamente.
Se durante um conflito com outra pessoa você der tempo, espaço e compreensão e encontrar somente uma teimosa resistência na forma da contínua afirmação do sentimento pessoal ofendido, então você está lidando com a cegueira egocêntrica e a única coisa que poderá fazer é rir, se dar por vencido e seguir adiante. Seguindo o seu caminho, perdoe e compreenda que o ego dela a controla. Você pode ter sido vencido, mas obteve uma vitória sobre o seu eu e se absteve de introduzir vibrações negativas em seu campo de consciência.
O pior que você pode fazer para promover a discórdia é dizer a uma pessoa que “não deve se sentir assim” ou que “ela não quer realmente dizer o que está dizendo”. Essas duas frases são uma grosseira violação da dignidade e do respeito devido a ela e você está rejeitando a “realidade humana” dessa pessoa. Você pode perguntar a pessoa: “Você realmente quer dizer o que está dizendo?” Se a resposta for “sim” então isso deve ser aceito e a discussão deve continuar a partir desse ponto.
Nunca ignore o que outro está tentando dizer a você porque não quer enfrentar o que está sendo dito. Isso é covardia e seu ego marca pontos. Seja corajoso e escute, – com os dois ouvidos abertos para receber a verdade por trás das palavras.
Você deve aceitar a “realidade” de uma pessoa, – esteja ou não de acordo, ainda que algum aspecto o assuste ou desagrade. Lembre-se: você não conhece todas as circunstâncias a partir das quais essa consciência humana tenha se desenvolvido até a sua forma atual. Se você julgar, criticar e condenar de qualquer modo, erguerá entre você e essa pessoa uma barreira que não será removida, por mais que você deseje esquecer tudo o que é negativo nela e que voltem a ser amigos no futuro. Sem se dar conta, aquilo que você rejeitar ficará em sua consciência como base para discórdias futuras, que crescerão e por fim importarão mais do que o afeto. Involuntariamente, no futuro você dirá coisas que refletirão a sua desconfiança secreta ou descontentamento encoberto. Em lugar de aceitar suas fraquezas com amor e de ajudar a pessoa a trabalhá-las e superá-las, você a colocará em guarda contra você e ela nunca confiará em você completamente. Seu ego e o ego dela terão mantido uma batalha secreta da qual nenhum de vocês terá consciência.

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117/C8


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