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COMPREENDENDO O EGO

COMPREENDENDO O EGO
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Hoje acordei pensando sobre como é essencial nos trajarmos a cada passo de amabilidade.
Também acordei pensando sobre como é fundamental irrigarmos nossas mentes com o despreendimento de nossas conceituações.
Existem dois caminhos para o irmão-ego evoluir: o longo e o curto.
No longo, atravessamos etapas nítidas de crescimento como: a infância do ego, sua juventude e o seu reinado na fase adulta...
O senhor do tempo tridimensional sempre quer ter a razão. Ele reconhece-se nesta linguagem, foi confirmado nela ao longo da história civilizacional.
No caminho longo, ele tem inúmeras oportunidades durante seu ofício encarnatório de ir-se refinando, sutilizando... e é este trajeto ao qual estamos acostumados.
Agimos com a sua lógica e com os seus desejos auto-referentes a cada fase da vida.
Aqui é importante perceber que o amor-próprio, o cuidado positivo consigo, que é um predicado natural para a saúde do ego, confunde-se em muitas ocasiões com vaidade, orgulho e egoísmo.
Nesta estrada do caminho longo, somos muito tentados a entronizar uma verdade auto-centrada, que pode ser útil nas faixas vibratórias que lhe correspondem, porém vêm a nos distanciar da Voz Profunda da Alma.
Mas, precisamos crescer... Precisamos entregar o nosso precioso tesouro personalístico ao Pai, a Fonte de todo o Amor...
E aí chegamos no caminho curto, que é o que nos chama e impulsiona nos tempos presentes.
Hoje, como seres que se buscam na profundidade da Verdade Una, devemos praticar o desapego das fórmulas usuais.

Isto não quer dizer, que de uma hora para a outra, deixemos de usar nossas roupas habituais, mas que, com abertura ao Alto, entreguemos todo este mesmo guarda-roupa para a sua transmutação.

E assim, paulatinamente iremos mudando a nossa pele auto-centrada nos dotes do raciocínio descartiano para a rota de luz da sabedoria.
O caminho longo é algo para o qual não se tem mais tempo enquanto seres despertos que já somos. Não temos mais espaço para afirmá-lo como coluna vertebral evolucionista.
O caminho breve chega-nos com seu fogo liberador e constrói em nós asas renovadas para as nossa tarefas rotineiras, só que com uma diferença fundamental:
O ego passa a ser o soldado-raso e não mais o general.

Não é preciso esperar-se concluir uma etapa de restauro de nossos egos para nos reconhecermos Amor em ação... todas as transições devem se dar em entrega e não em negociações.
O ego não precisa morrer e sim ressuscitar para uma Nova Vida.
O ego no caminho longo negocia a sua transmutação, pede sempre um pouco mais de tempo...
O ego no caminho breve mesmo que sinta medo(e sente), entrega o seu fardão para a reforma no Quartel Central.
Entrega as suas medalhas de general, e quando o faz a alquimia hierárquica torna-o um general por dentro e um soldado-raso por fora.
A diferença é essa. O hino marcial que se escuta com alegria já não é mais o da autoria do ego, mas provém dos mundos internos de seu Mestre.

E um qualificante essencial para que nossa jornada como irmãos, se realize na afirmação contínua da superação dos conflitos, é a amabilidade.
A delicadeza no trato para consigo e para com os outros...


No plano das personalidades o exercício das diferenças é necessário para que evoluamos, para que possamor ir abandonando a seara da turbulência pela Senda da Paz.
A existência do conflito deve ser uma passagem breve para a sua dissolução na Harmonia. Na consideração respeitosa das diversas línguas que os egos falam.
A chave para migrarmos para outro estado de vida no Aqui e Agora não é longa e na verdade nem breve. É ação suave e firme. Suave por que não é reativa, firme porque, por si mesma, confirma a verdade da Irmandade com o Cosmos.
O Ego não precisa morrer para realizar-se... Necessita sim, aprender a ouvir o Som da Eternidade.

E neste momento planetário, torna-se urgente que nós como seres já despertos para a realização da Unidade, tenhamos a coragem de dar um único passo rumo ao caminho curto.

Assim, estaremos trazendo para o plano do ego a ajuda inefável da Graça. Pois, nos trilhos do caminho curto ela é o dormente que constrói a direção de nossas vidas redimidas para a Luz do Bem.

Paz a todos os seres.

Bárbara Elias

"A mente analítica pode aprisionar o homem no que ele já conhece. Manipulando o que é por ele aceito, movimenta-se de uma comparação a outra e, em irrefreada atividade dedutiva, perde as sementes da verdadeira realidade" - (Mirna Jad - Santuário Interior - Trigueirinho)
https://www.vl-design.com/naveterra/content.php?article.100


Aproveite e leia: Conexão entre o ego e o poder universal...


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