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Proteção ambiental é nova preocupação de vários fabricantes

Defender o ambiente é, além de um meio de preservar o planeta, uma estratégia de marketing. Foi com esse ar de desconfiança que o Greenpeace recebeu, na semana passada, a notícia de que a Apple vai reduzir o uso de elementos químicos nocivos na fabricação de seus produtos.
A ONG de defesa do ambiente vem pegando no pé das empresas de tecnologia para que desenvolvam programas de reciclagem e utilizem elementos menos prejudiciais à natureza em suas linhas de produção.
As fabricantes, por sua vez, se mostram preocupadas não só com o ambiente mas também com a propaganda negativa que a ONG é capaz de gerar.
De acordo com a empresa de pesquisas PSB (www.psbsurveys.com), 80% dos consumidores acham importante comprar produtos fabricados por empresas que se preocupam com o ambiente e se dizem dispostos até a pagar a mais por eles.

Maçã verde
Cedendo à pressão do Greenpeace e ao desejo de agradar aos consumidores, Steve Jobs, o homem por trás da Apple, anunciou planos de, até o final de 2008, parar de usar arsênico, PVC (policloreto de vinila) e BFRs (retardantes de fogo bromados) em seus produtos.
Enquanto o primeiro é um elemento tóxico, os dois últimos não são absorvidos pelo ambiente com facilidade e podem se acumular na pele causando danos à saúde dos usuários.
Outra promessa feita por Jobs foi a de utilizar visores de LED (diodo emissor de luz) em vez dos modelos atuais, de mercúrio, por serem tecnicamente e economicamente mais viáveis . Os primeiros Macintosh dotados dessa tecnologia deverão chegar às prateleiras ainda neste ano.

As declarações de Jobs foram consideradas pelo Greenpeace algo já esperado e aquém do que poderia ser feito pela empresa, principalmente no que diz respeito a programas de reciclagem.
Jobs disse que, em 2010, deverão ser reciclados 30% do peso total dos produtos da maçã fabricados nos sete anos anteriores.
A liderança na reciclagem de eletrônicos, porém, vem sendo de Michael Dell, que adotou uma política de retorno de produtos usados Dell no mundo todo.

Boletim
Bimestralmente, desde agosto de 2006, a ONG divulga uma avaliação da conduta ambiental de 14 fabricantes de eletrônicos.
A cada uma delas é atribuída uma nota que vai de zero a dez, pontuação que se reflete em um ranking das mais e das menos comprometidas com a causa.
Em greenpeace.org, há uma avaliação detalhada dos resultados divulgados em abril. A nota máxima obtida entre as 14 empresas analisadas foi um 8, da Lenovo.
Um dos fatores determinantes na concessão das notas foi a preocupação das empresas com o lixo eletrônico produzido.
O Greenpeace aconselha os consumidores a comprar produtos de companhias que se encaixem nas normas de proteção ambiental, a devolver o equipamento ao fabricante quando não quiserem mais usá-lo e a evitar a aquisição desnecessária de novos produtos, para impedir uma formação desenfreada de lixo.

Fonte: MARIANA BARROS
Folha de S. Paulo - caderno informática


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