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DIVAGANDO SOBRE O NADA

DIVAGANDO SOBRE O NADA
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Falar sobre o nada não me parece nada fácil.
Não é fácil porquê?
Porque o nada e o imponderável,
o subjetivo, o impalpável
É a ausência de tudo o que não sentimos,
de tudo o que não conhecemos.
O nada é o abismo que não existe
e onde nada desapareceu.
O nada e o vácuo.
É o que não aconteceu.
É o que não se espera.
É a muda resposta a uma pergunta
que não foi feita.
O nada não se deixa ver,
não se deixa pegar, não se deixa sentir.
O nada é aquilo que não se pediu,
o que não se desejou,
aquilo cuja existência não se conhece,
não se sabe.
O nada é uma voz que não se escutou.
É o sorriso que não se viu.
É a noticia que não se tomou conhecimento.
O nada sou eu que nada faço e,
portando, nada espero exceto o fim
que também é o nada.
E você?
Pode acrescentar algo sobre o nada?
Se não sabe nada, então não diga nada.
Se, nada obstante,
sabe pouco ou quase nada, diga.
Nada o proíbe.
Nada o impede.
Nada é pior do que você nada acrescentar.
Mas, se nada disser,
nada somar aos tantos nadas,
voltaremos, nada felizes ao nada
que por não ser nada,
continuará, através do tempo a ser nada,
apenas nada.

João Arruda

Recebido de Soraya Souza


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